jornais do Brasil nesta segunda feira 14 de maio

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14 de maio de 2018

O Globo

Manchete : Partidos frustram demanda por renovação

Só 15 outsiders concorrem a governador nos 26 estados e no DF

Forças tradicionais da política e clãs regionais dominam o pleito, apesar da busca do eleitorado por caras novas

Mapeamento dos 26 estados e no Distrito Federal mostra que apenas 15 dentre mais de uma centena de pré-candidatos a governador podem ser considerados outsiders, e a maioria deles está em partidos pequenos, com poucos recursos e escasso tempo de TV. Assim como na eleição presidencial, o desejo dos eleitores de renovação está sendo frustrado pelos partidos. Governadores, ex-governadores, senadores e deputados federais dominam o pleito. (PÁGINA 3)

Estatais tentam driblar regras

Quase dois anos após a Lei das Estatais entrar em vigor, as empresas ainda tentam contornar a legislação, que proíbe nomeações políticas. A CVM, órgão regulador, já vetou indicações a comitês, conselho fiscal e até para companhias privadas que têm estatais entre os principais acionistas. (PÁGINA 15)

Vereador ligava para milicianos

Grampos comprovam que o vereador Marcello Siciliano, envolvido por testemunha na morte de Marielle Franco, falava com milicianos. (PÁGINA 9)

Linhas de ônibus reduzem frota

Levantamento do GLOBO mostra que 61% das linhas de ônibus do Rio circulam com menos veículos que o exigido em contrato. Prefeitura diz estar multando empresas que não cumprem as regras. (PÁGINA 6)

Mudança marca os 70 anos de Israel

É de tensão o ambiente em torno da mudança da Embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém hoje, aniversário de 70 anos da criação de Israel. O Exército israelense dobrou a presença de tropas na Faixa de Gaza, temendo protestos. Os enviados HELOISA TRAIANO e PABLO JACOB mostram a face de um país construído sobre tradições e guerras. (PÁGINAS 19 e 20)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Alta do dólar faz dívida de empresas crescer R$ 115 bi

Dados do Banco Central mostram que 46,9% das companhias não têm proteção contra variação cambial

A disparada do dólar elevou em R$ 115 bilhões o total que empresas e bancos devem no exterior, informa Fernando Nakagawa. Ainda que os empréstimos em moeda estrangeira tenham se mantido, a variação cambial passou a exigir mais reais para pagar os mesmos compromissos. Segundo o Banco Central, a dívida das companhias somava US$ 471,2 bilhões no fim de março. Convertida para reais, passou do equivalente a R$ 1,556 trilhão no período para R$ 1,672 trilhão na quinta-feira. O valor inclui empréstimos bancários, títulos de dívida, crédito comercial e operações intercompanhias. O cenário preocupa especialmente empresas que tomaram crédito em outros países, mas não estavam preparadas para o encarecimento do dólar. Dados do BC mostram que 46,9% das empresas com dívida na moeda americana dólar não têm proteção contra variação cambial.
(ECONOMIA / PÁG. B1)

Pressão crescente

A corrida por hedge (proteção) impulsionou cotações do dólar à vista no Brasil nas últimas semanas, em meio à perspectiva de elevação de juros nos Estados Unidos e as disputas comerciais de Donald Trump com a China.
(PÁG. B4)

Partidos usam arrecadação online fora do prazo do TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abre amanhã o prazo para arrecadação antecipada de doações de pessoas físicas por meio de vaquinhas online (crowdfunding). Pelo menos quatro pré-candidatos à Presidência já se beneficiaram de financiamentos online extraoficiais – Manuela D’Ávila (PCdoB), Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT).
(POLÍTICA / PÁG. A4)

‘Eleitores estão sem perspectiva’

Entrevista Marcia Cavallari DIRETORA EXECUTIVA DO IBOPE

A diretora executiva do Ibope Inteligência, Marcia Cavallari, diz que as pesquisas mostram eleitores de perfis variados “sem perspectiva de melhora” em relação ao futuro. “Não conseguem ver como sair desse lugar em que estamos, não conseguem enxergar uma luz no fim do túnel.”
(POLÍTICA / PÁG. A6)

Facções trocam carros do Brasil por armas na Venezuela

Facções criminosas brasileiras aproveitam o aumento do fluxo migratório entre Venezuela e Brasil e as falhas na fiscalização da fronteira em Roraima para ampliar o tráfico de armas e drogas entre os dois países. Bandidos fazem sequestro relâmpago de donos de carros de luxo e trocam os veículos em território venezuelano.
(METRÓPOLE / PÁG. A12)

Cida Damasco

Candidatos que parecem ter musculatura para enfrentar a corrida até outubro começam a dar pistas de suas propostas.
(ECONOMIA / PÁG. B8)

Lúcia Guimarães

A usina de ultraje se beneficia quando leva o discurso público para submundo que pensávamos estar confinado às margens.
(CADERNO2 / PÁG. C6)

Notas & Informações

A desídia do Congresso

Parlamentares estão muito aquém do que o cargo exige. Entretidos com seus interesses, mostram-se incapazes de detectar agressões ao interesse público. (PÁG. A3)

Enxugando gelo

Regimes especiais de aposentadoria aumentam a pressão sobre gastos com inativos e complicam as finanças dos Estados.
(PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Governo celebra PM que matou ladrão e contraria polícia

Ação de Márcio França (PSB) se opõe à estratégia da cúpula da segurança em sP, que tenta reduzir índices de letalidade

O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), fez uma cerimônia ontem para enaltecer uma mãe PM que matou um ladrão, adotando estratégia que contraria as ações da cúpula da própria polícia para reduzir os índices de letalidade da corporação. França, que tentará a reeleição, homenageou a cabo Katia da Silva Sastre, 42. No sábado, reagindo a um assalto na porta de uma escola particular em Suzano (Grande SP), ela acertou três tiros no bandido, que morreu no hospital. O governador destacou a técnica e a coragem da policial, que estava de folga. Para especialistas em segurança pública, a celebração pode passar mensagens equivocadas à tropa e à população. Uma preocupação é que incentive pessoas a enfrentar criminosos, na contramão da orientação da polícia. Outra é que a morte de ladrões seja vista como algo estimulado pelo governo. (Cotidiano B1)

Lentidão da Justiça é uma das causas de juro alto no país

Morosidade do Judiciário, competição reduzida entre os bancos e aversão de juízes a juros altos estão entre as causas da persistência das altas taxas de empréstimos bancários no Brasil, segundo estudos. “O Judiciário tem sido incapaz de dar respostas minimamente rápidas”, diz Bruno Salama, da Fundação Getulio Vargas, autor de pesquisa. (Folhainvest A18)

‘PT, PSDB e MDB devem explicações sobre Lava Jato’

Entrevista da 2ª – André Singer

Autor de “O Lulismo em Crise: um Quebra-Cabeça do Período Dilma (2011- 2016)”, cientista político aposta que Lula exercerá enorme influência mesmo preso. Para ele, PT, PSDB e MDB precisam acertar contas com erros revelados pela Lava Jato. (Poder A14)

Ao deixar governo, Temer enfrentará ao menos 4 ações (Poder A8)

Marcus André Melo

Agenda penal do STF engendrou politização intensa (Opinião a2)

Editoriais

Temer, 2 anos

Sobre o declínio da agenda reformista do governo (A2)

Merenda indigesta

A respeito de suspeitas de corrupção no estado de SP (A2).

Redação