Jornais do Brasil nesta segunda feira 16 de outubro
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O Globo
Manchete: Áreas do pré-sal terão investimento de R$ 100 bi
Estimativa é da ANP para a exploração de 8 campos que vão a leilão
Prestadores de serviço preveem a geração de 500 mil empregos diretos no país
Com algumas das mais cobiçadas áreas para exploração de petróleo e gás do mundo, os dois leilões de campos do pré-sal a serem realizados este mês deverão impulsionar US$ 36 bilhões, ou mais de R$ 100 bilhões, em investimentos. Os cálculos são da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A associação dos prestadores de serviço do setor estima que os oito blocos a serem ofertados, que representam mais de um terço das reservas do país, vão gerar 500 mil empregos diretos, informam RAMONA ORDOÑEZ e BRUNO ROSA. A arrecadação com as áreas pode ultrapassar R$ 400 bilhões na próxima década. (Pág. 15)
Oposição espera crescer na Venezuela
Com a expectativa de que o comparecimento às urnas se confirmasse em torno de 60% na eleição de ontem, a oposição venezuelana mantém a esperança de ampliar o número de governadores, inclusive em estados importantes. Hoje, a oposição a Maduro governa apenas três estados. (Pág. 21)
Maia ataca defesa de Temer
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, reagiu e chamou de irresponsável o advogado do presidente Temer, que classificara de criminosa a divulgação da delação de Funaro. (Pág. 3)
Senado poderá adiar decisão
Com a expectativa de votação aberta, integrantes do comando do Senado já cogitam adiar a sessão de amanhã para evitar a derrota do tucano, afastado do mandato pelo STF. (Pág. 3)
Ricardo Noblat
Por tibieza, STF rendeu-se às pressões do Congresso. (Pág. 2)
União troca frota por aplicativos
A União vai obrigar órgãos federais em Brasília, Rio e São Paulo a usarem aplicativos de transporte. A frota própria será extinta. Em ministérios que já utilizam o Táxigov, a economia chegou a 78%. (Pág. 17)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Vídeo de delação provoca crise entre Maia e Planalto
Para equipe de Temer, Câmara poderia ter evitado publicação em seu portal de depoimento de Lúcio Funaro
A divulgação dos vídeos da delação premiada do operador Lúcio Funaro provocou novo confronto entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente Michel Temer. No governo, o gesto foi visto como ação de Maia para tentar constranger o Palácio e mostrar descolamento. Interlocutores de Temer avaliam que o deputado poderia não ter colocado no portal da Câmara o material, até então não tornado público. O episódio levou a um bate-boca entre Maia e a defesa de Temer na semana em que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) vai analisar o relatório da segunda denúncia contra o presidente. Anteontem, o advogado Eduardo Carnelós publicou nota para criticar “vazamentos criminosos”. Maia disse que o defensor é “incompetente”. Carnelós recuou e disse que “jamais” imputou “a prática de ilegalidade, muito menos crime” ao deputado. (POLÍTICA / PÁG. A4)
PF defende delação no STF
A PF afirmou em manifestação ao STF que o MP, ao deter exclusividade sobre os acordos de delação, atua como investigador, acusador e julgador. O STF vai decidir se é constitucional a PF fechar delações premiadas. (PÁG. A6)
‘O centro é a posição mais equilibrada’, afirma Doria
Em um movimento para tentar se diferenciar da direita radical, o prefeito João Doria, disse que “a posição mais ao centro é a mais equilibrada, para um país que precisa de paz e crescimento”. Em entrevista ao Estado, ele afirmou que a migração de parte de seu eleitorado para a pré-candidatura do deputado Jair Bolsonaro (PSC) é uma “questão momentânea”. Doria voltou a negar que é pré-candidato, mas declarou que aceitaria o apoio de Bolsonaro num eventual 2º turno. (POLÍTICA / PÁG. A8)
Chavismo vence em 17 dos 23 Estados da Venezuela
O chavismo venceu em 17 dos 23 Estados disputados em eleição marcada por denúncias da oposição de irregularidades e vista por analistas como um termômetro do apoio ao governo de Nicolás Maduro diante da crise vivida na Venezuela. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo governo, a votação de ontem ocorreu “em clima de tranquilidade”, apesar de terem acontecido problemas com algumas urnas eletrônicas. (INTERNACIONAL / PÁG. A10)
Cai o crédito para as empresas
O crédito empresarial caiu para 22,2% do PIB em agosto – o menor nível em 8 anos. Além disso, segundo a Fiesp, quase metade das empresas não gera caixa nem para pagar as despesas financeiras. (ECONOMIA / PÁG. B1)
Pesquisa em risco na Amazônia
Criado para estudar a influência da Amazônia no clima do planeta, o projeto Atto corre risco, informa o enviado especial Herton Escobar. O motivo é a falta de recursos para pesquisas na torre de 325 metros construída no meio da floresta. (METRÓPOLE / PÁG. A12)
Cida Damasco
Diante da preocupante situação fiscal, a reforma da Previdência ganha sentido de urgência. (ECONOMIA / PÁG. B6)
Notas & Informações
Uma aposta no ajuste do Brasil
Domar a dívida pública é um dos objetivos centrais da equipe responsável pelas finanças oficiais. O trabalho é complicado, mas há esperança de sucesso. (PÁG. A3)
Pasadena não terminou
Depois de tudo o que já foi revelado, nada explica que o caso não seja apreciado pelo Judiciário. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Procuradoria ampliará o sigilo sobre delações
Raquel Dodge deve esperar denúncia ser aceita para tornar caso público
Em mudança de estilo relativa à gestão de Rodrigo Janot, a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, quer manter sob sigilo delações premiadas e investigações sobre elas durante toda a fase de apuração dos supostos crimes. Os casos só se tornarão públicos a partir do recebimento da denúncia pelo Supremo Tribunal Federal, exceto em situações que a Procuradoria considerar excepcionais. A lei da delação prevê a publicidade após a denúncia ser recebida.
A legislação de 2013 .contudo, ê omissa em relação à divulgação durante o trâmite. No comando da procuradoria de 2013 a 2017, Janot levantou vários sigilos durante a investigação, como na delação do grupo Odebrecht e no episódio da JBS. Para críticos, essa prática dava aos investigados conhecimento sobre o rumo das apurações, permitindo até eventuais destruições de provas. A mudança pode impactar alguma das 14 delações que estão sendo negociadas pela Procuradoria. (Poder A4)
Divulgação de vídeos gera atrito entre Maia
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que só cumprirá “papel institucional” na votação da denúncia contra Michel Temer. O advogado do presidente classificou de “criminosa” a divulgação de vídeos da delação de Lúcio Funaro, que também estavam no site da Câmara. Maia o chamou de “irresponsável”. (Poder A6)
Entrevista da 2a – Nicolás Dujovne
Retomada do Brasil vai ser boa para a Argentina
O ministro da Fazenda da Argentina, Nicolás Dujovne, afirma que a retomada do crescimento econômico no Brasil será positiva para seu país. “Na indústria, o Brasil continua tendo um peso enorme”, afirmou. O governo Macri começa agora a colher os primeiro frutos de suas medidas econômicas, após um 2016 difícil. (Pág. A16)
Mathias Alencastro
Portugal conduz sua Lava Jato sem caça às bruxas (Mundo A14)
Parceria com as farmacêuticas será revista
O Ministério da Saúde planeja alterar o programa que transfere aos laboratórios públicos a tecnologia da produção de medicamentos estratégicos para o SUS. “Há atrasos e o preço está acima do valor de mercado”, avalia o ministro Ricardo Barros. (Mercado Aberto A18)
Sérgio Sá Leitão
Não há nenhum risco de censura sobre conteúdo
A nova instrução normativa da Lei Rouanet não tem e não terá qualquer artigo que extrapole o que está disposto na própria lei. Não há risco de censura, e não haverá análise subjetiva de conteúdo. A Constituição é clara ao apontar que não pode haver censura. A lei é clara: não pode havei juízo prévio sobre o conteúdo. Ilustrada C6 Sérgio Sá Leitão é ministro da Cultura. (Ilustrada C6)
No Vaticano,religiosos participam de cerimônia de canonização de 30 mártires mortos em um massacre no Brasil do século 17; país agora tem 36 santos (Poder A6)
Editoriais
“Equívoco tributário”, sobre planos do governo para elevar alíquotas de PIS e Cofins, e “De volta a Battisti”, acerca de extradição do italiano. (Opinião A2).
Redação