Jornais do Brasil nesta segunda feira 25 de dezembro
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25 de dezembro de 2017
O Globo
Manchete: Contratação de temporários será a maior desde 2013
Varejo prevê efetivar 30,5% no país, mas Rio ainda sofre com crise
Estimativa é que vendas nacionais subam 5,2% nas festas, primeira alta em 5 anos. Comércio fluminense, que usou menos mão de obra provisória este ano, terá avanço menor de vendas ou ficará estagnado
A retomada das vendas de Natal trará a reboque uma melhora das contratações no varejo. A Confederação Nacional do Comércio (CNC) atualizou sua projeção e prevê que 30,5% dos temporários sejam aproveitados no país, a maior taxa desde 2013. O otimismo dos dados nacionais, no entanto, não se reflete no Rio, que ainda sofre com a crise e reduziu a mão de obra provisória de dez mil, em 2016, para seis mil, em 2017. Nas vendas de fim de ano, o estado também fica aquém. Enquanto a previsão é de aumento de 5,2% no país, na primeira alta em cinco anos, o comércio fluminense deve ficar estagnado ou, na melhor projeção, crescer 3% em relação ao ano passado. (PÁGINA 13)
Um abraço gigante na chegada de 2018
Um “abraçaço” deve ser a grande surpresa do réveillon do Rio este ano, que tem como tema a música “Aquele abraço”, de Gilberto Gil. Os organizadores planejam propor o gesto à multidão na Praia de Copacabana, durante a contagem regressiva, o que promete ser o momento mais emocionante da noite. Amanhã, as balsas de fogos começam a ser montadas na Ilha do Fundão. (PÁGINA 5)
Eleição não terá 3 dos mais votados
Com três dos cinco deputados federais mais votados no Rio em 2014 — Jair Bolsonaro (PSC), Eduardo Cunha (PMDB) e Chico Alencar (PSOL) — fora da campanha pela reeleição, estado terá disputa por 891 mil votos “sem dono” em 2018. (PÁGINA 3)
A liberdade sob ameaça
Da retrospectiva de 2017, fica a imagem da arte na berlinda, atacada sob acusações de promover pedofilia e desrespeitar religião. (Segundo Caderno)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Exportações para países do Mercosul aumentam 23,6%
Melhora econômica dos vizinhos ajuda a explicar crescimento das vendas após cinco anos de resultados fracos
Após cinco anos de redução ou avanços modestos, o comércio com o Mercosul voltou a dar sinais de vitalidade. De janeiro a novembro, as exportações do Brasil para os países sócios cresceram 23,6%, taxa maior do que a do conjunto dos mercados: 18,2%. “O comércio dentro do bloco foi reativado”, confirma o secretário de Comércio Exterior, Abrão Árabe Neto. “E é um comércio de pauta nobre, porque 89% das nossas exportações para o Mercosul são de manufaturados.” As vendas de produtos industrializados para Argentina, Paraguai e Uruguai avançaram 28,3%. Dois fatores explicam esse bom desempenho. O principal é que as economias dos países vizinhos estão crescendo. O outro, a volta da “pegada” econômica do Mercosul, após uma década e meia tratando basicamente de temas políticos. Neste ano, a Argentina deve crescer 2,5%, o Uruguai deve avançar 3,5% e o Paraguai, 3,9%, conforme projeções do FMI. Com o aumento no desequilíbrio do comércio do bloco, o Brasil já tem sido cobrado nas mesas de negociações a aumentar suas importações. Para Abrão, o equilíbrio deve voltar em 2018. Com uma perspectiva de crescimento mais forte, a aposta é de que o Brasil comprará mais dos países vizinhos.
(Economia / Pág. B1)
Comércio no bloco ainda tem barreiras
Apesar de na teoria o comércio ser livre no Mercosul, na prática a venda de mercadorias como açúcar e automóveis ainda tem entraves.
(Pág. B1)
Brasil deve ficar sem embaixador na Venezuela
O Ministério das Relações Exteriores não planeja enviar outro embaixador à Venezuela, após o atual, Ruy Pereira, ter sido declarado “persona non grata” pelo governo Nicolás Maduro. A tendência é de que o comando da missão em Caracas seja assumido pelo encarregado de negócios. A embaixada continuará funcionando e não está previsto corte de relações diplomáticas. Mas o Itamaraty avisou que deverá adotar medidas de reciprocidade. É provável que o embaixador venezuelano seja expulso do Brasil.
(Internacional / Pág. A6)
Abandono e falta de verbas ameaçam patrimônio histórico
Sobrado dos Toledos, em Iguape: em todo o Brasil, restrições de verba e equipe comprometem obras de recuperação. De 423 ações previstas no PAC Cidades Históricas desde 2013, só 38 foram entregues. Responsável por fiscalizar 80 mil bens tombados e 26 mil sítios arqueológicos, Iphan tem 1.049 funcionários e 516 cargos vagos.
(Metrópole / Pág. A7)
Temer busca se aproximar de Toffoli, que assumirá STF
Após desgaste no relacionamento com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o presidente Michel Temer começou a se aproximar do ministro Dias Toffoli, que assumirá a Corte em setembro de 2018. A reunião, no Palácio da Alvorada, foi vista como uma tentativa de Temer de estreitar laços com o futuro presidente do tribunal, mas incomodou alguns magistrados, que consideram que o diálogo institucional deveria ser feito com Cármen.
(Política / Pág. A4)
Cida Damasco
Dá para ser otimista?
Com uma campanha eleitoral que não saia dos eixos, é possível até esperar quadro um pouco mais favorável em 2018.
(Economia / Pág. B3)
Notas & Informações
Bagunça nas delações
Ao julgar ação sobre competência da Polícia Federal para fechar acordo de delação premiada, STF se deparou com bagunça que criou em torno da colaboração premiada.
(Pág. A3)
A farra dos penduricalhos
Banalização de benefícios tornou impossível saber custo do Judiciário com folha de pagamento.
(Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Conta de luz subirá 9,4% e até mais se economia crescer
Após W/o de alta em 2017, consumidor terá novo ano com aumento acima da inflação; chuva é insuficiente
O consumidor residencial terá que lidar com dois anos de reajustes da conta de luz bem acima da inflação devido às chuvas, insuficientes para compensar os períodos de seca, e ao aumento de encargos sociais. Na média, as tarifas devem fechar 2017 com alta de 14% e subir 9,4% em 2018. Ou ainda mais, se a retomada econômica prevalecer. Na média, a maior alta deve ser registrada na região Sul (10,7%), seguida pelo Sudeste (9,3%). Em São Paulo, por exemplo, a conta de luz deve fechar este ano 7% mais cara, subindo outros 9,1% em 2018, mesmo com as fortes chuvas no Sudeste. A energia elétrica deve responder por 0 ,4 ponto percentual de estimados 4% do IPCA no ano que vem. Encargos incluídos na tarifa também explicam as previsões. A conta que inclui todas as políticas públicas ligadas ao setor, como o programa Luz para Todos, deve passar de R$ 9,3 bilhões para R$ 12,6 bilhões. Especialistas descartam racionamento, mas alertam para eventuais efeitos da retomada, que demanda energia, nos preços. (Mercado A13)
Na mira da Lava Jato, líderes do Senado terão reeleição difícil
Alguns do principais líderes do Senado disputarão a eleição de 2018 em meio a dificuldades de financiamento e processos judiciais. Dos 54 senadores cujos mandatos chegam ao fim, 21 enfrentam investigações no STF em ações da Lava Jato ou desdobramentos. Estão nessa lista nomes como Renan Calheiros (MDB-AL) e Aécio Neves (PSDB-MG). (Poder A4)
Celso Rocha de Barros
Mesmo sem o MDB é bando de icaretas ilhando atrimônio úblico (Poder A5)
Conservadorismo une evangélico e católico na Câmara (Poder A5)
Discussão sobre alfabetização deve ir além do método
Entrevistas da 2ª
A professora Magda Soares, 85, coordena desde 2007 um projeto de alfabetização em Lagoa Santa (MG), com resultados superiores aos da média do país. Ela diz que “a alfabetização é uma questão complexa, que tem muitas facetas, e a tendência dos métodos é olhar um lado só”. (A10)
Para poucos
Nordeste concentra quase metade dos novos projetos de energia do país, mas benefícios não chegam à população local (Mercado A14)
Editoriais
Leia “Personalismo frágil”, sobre Lula e a divisão do eleitorado no país, e “Macri avança”, acerca de votação da reforma previdenciária na Argentina. (Opinião A2).
Redação