Jornais do Brasil nesta segunda feira 25 de setembro
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O Globo
Manchete : União anuncia R$ 200 milhões para eventos na cidade
Calendário turístico de 2018 terá cerca de 100 atividades
Durante apresentação do programa que reuniu cinco ministros, governador e prefeito, a questão da segurança foi enfatizada
Em meio à crise de violência e à estagnação financeira, foi anunciado ontem um novo calendário de eventos no Rio nas áreas de cultura, esportes e negócios para ajudar a alavancar a economia carioca. Cinco ministros desembarcaram na cidade e prometeram o aporte de R$ 200 milhões no programa Rio de Janeiro a Janeiro, capitaneado pelos empresários Roberto Medina, idealizador do Rock in Rio, Ricardo Amaral e Boni. São cerca de 100 eventos que vão de um réveillon de 12 dias a concerto de baterias de escolas de samba e orquestra na praia. O governador Luiz Fernando Pezão estava na solenidade e ouviu de Medina a cobrança por mais segurança. (Pág. 6)
Apenas 55% do esgoto produzido no país recebem tratamento
Brasil precisa investir R$ 150 bilhões para levar saneamento básico a toda a população
Levantamento da Agência Nacional de Águas (ANA) mostra que 45% do esgoto gerado no país não recebem tratamento, sendo que 27% sequer são coletados. Isso significa que diariamente 5,5 mil toneladas de dejetos são jogadas in natura, principalmente nos rios. Para que toda a população tenha saneamento básico até 2035, país precisa investir R$ 150 bilhões. (Pág. 17)
Guerra do tráfico faz preços dispararem na Rocinha
Moradores da Rocinha, que há uma semana convivem com a guerra entre traficantes e com a ocupação militar, estão sofrendo também com a exploração econômica. A violência fez os preços dispararem no comércio e nos serviços. O custo do botijão de gás passou de R$ 70 para R$ 93. Um galão de água hoje sai por R$ 20. O ir e vir também ficou mais caro: mototaxistas chegaram a cobrar R$ 15 por uma corrida que antes da guerra custava R$ 3. (Pág. 9)
Merkel busca coalizão para novo governo
A chanceler federal alemã Angela Merkel foi eleita ontem para seu quarto mandato, com 33% dos votos. O fraco desempenho a obrigará a procurar nova aliança para governar. A extrema-direita, representada pelo partido Alternativa para a Alemanha (AfD), retorna ao Parlamento, onde não tinha representantes há quase 60 anos. (Pág. 23)
Ricardo Noblat
Por que Mourão ficou impune. (Pág. 2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Trocas partidárias batem recorde e geram atrito na base
1 em cada 4 deputados mudou de partido; fidelidade deve ficar fora de reforma
Um em cada quatro deputados da atual legislatura já trocou de partido. Desde janeiro de 2015, foram 124 dos 513, ou 24,17%. Deles, 31 mudaram mais de uma vez. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou o partido de Michel Temer por filiar deputados cobiçados por sua sigla.Segundo dados da Câmara, foram quase 400 trocas desde 2007, quando o STF determinou que mandatos pertencem a partidos. Do total, 160 ocorreram desde 2015, um recorde. (Política A8)
PT e PMDB fazem pacto de não agressão em CPI da JBS
Dois aspectos chamaram a atenção nas primeiras reuniões da CPI mista criada para investigar a JBS: o cerco à antiga cúpula da Procuradoria- Geral da República (PGR) e o pacto de não agressão entre parlamentares de base e oposição. O objetivo é evitar, ao menos por enquanto, ações que possam constranger Michel Temer e o PT. Das 53 convocações ou convites aprovados na semana passada, mais de 80% se referem a pessoas ligadas à empresa ou à PGR, incluindo o ex-procurador-geral Rodrigo Janot. (Política A4)
Após citação na Lava Jato, Hypermarcas busca um sócio
Citada na delação de Lúcio Funaro por suposta propina de R$ 5 milhões a Eduardo Cunha para compra de medidas provisórias, a Hypermarcas voltou a procurar um sócio. Assessores da empresa têm conversado com grandes farmacêuticas brasileiras, mas as negociações enfrentam entraves. A situação legal da companhia é considerada delicada por eventuais compradores. No ano passado, Nelson Mello, ex-executivo de relações institucionais da empresa, disse que propinas pagas a políticos do PMDB teriam somado cerca de R$ 30 milhões. (Economia B1)
Rocinha: comércio volta, mas escolas fecham hoje (Metrópole A14)
Avanço da ultradireita ofusca vitória de Merkel
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, da União Democrata-Cristã, conquistou seu quarto mandato consecutivo. Mas a eleição foi marcada pela ascensão da Alternativa para a Alemanha (AfD), movimento nacionalista e islamofóbico que conquistou 13% dos votos, tornou- se a terceira força política do país e levou a extrema direita de volta ao Parlamento pela primeira vez desde 1945. O resultado provocou protestos. Em Berlim, entre gritos de “Fora, nazis!”, muitos manifestantes disseram estar inconformados, relata o enviado especial Andrei Netto. (Internacional A9)
Cida Damasco
A economia pode estacionar por aí ou prosseguir rumo ao ciclo mais favorável? (Economia B6)
Notas&Informações
Realidade paralela – Cerca de 12 milhões de pessoas difundem notícias falsas no Brasil – as chamadas fake news –, principalmente as de conteúdo político (A3)
Rigidez e irracionalidade – É preciso rever regime que engessa o Orçamento da União (A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Merkel vence, mas direita ultranacionalista avança
Um partido xenófobo obtêm vagas no Parlamento pela Ia vez desde 1945
A CDU (União Democrata-Cristã), partido de Angela Merkel, venceu a eleição na Alemanha com 33% dos votos. A chanceler manterá o cargo, mas, em seu quarto mandato, terá menos apoio num Parlamento mais fragmentado que o atual. O resultado traduz o encolhimento da sigla de Merkel, que obteve oito pontos a menos do que em 2013. A maior novidade do pleito foi a ascensão da AfD (Alternativa para a Alemanha). A sigla de direita ultranacionalista alcançou 13% dos votos e terá direito a cadeiras no Parlamento. É a primeira vez desde o fim da Segunda Guerra, em 1945, que um partido com discurso xenófobo ocupará assentos no Legislativo alemão. (Mundo A10)
Moradores veem Exército em favela com desconfiança
Em meio a uma guerra entre traficantes, a Rocinha vê com desconfiança a presença do Exército, no entorno da favela desde sexta (22). Para muitos, a ação é paliativa e mira só a imagem da cidade: “Aí eles vão embora, e a gente fica como?”, diz uma moradora. (Cotidiano B1)
Promotores de SP rejeitam acordo com a Odebrecht
Promotores do Ministério Público de São Paulo decidiram não assinar acordo com a Odebrecht pelo qual receberiam provas de corrupção em obras do Metrô, da CPTM (trens), da Dersa e do DER (estradas). Eles dizem haver irregularidades no texto. Com isso, as investigações sobre autoridades das gestões Alckmin (PSDB), Serra (PSDB) e Kassab (PSD) devem atrasar ainda mais. Há risco de prescrição. (Poder A6)
Desigualdade só cai com reforma em tributos, diz estudo
Estudo da ONG britânica Oxfam mostra o desequilíbrio entre o pagamento de impostos por ricos e pobres no Brasil e afirma que só uma reforma tributária pode reduzir a desigualdade. O relatório aponta que, mantidas as tendências recentes, negros terão isonomia salarial em relação aos brancos em 2089. (Mercado A23)
Entrevista da 2a. – César Hidalgo : Brasil deve abrir economia para ganhar qualidade
O físico chileno César Hidalgo, que estuda a complexidade das economias, afirma que o Brasil terá de abrir seu mercado para aumentar a qualidade dos produtos feitos aqui. “Mas precisa ser devagar”, aconselha. Professor do MIT (EUA), Hidalgo ficou famoso com vídeos sobre os bastidores da vida acadêmica. (Pág. A16)
EUA vetam norte-coreanos e oficiais da Venezuela
O presidente Donald Trump decidiu inserir Venezuela e Coreia do Norte entre os países que têm cidadãos proibidos de entrar nos Estados Unidos. A lista inclui, entre outros, Irã e Síria. O governo considera a medida necessária na luta contra o terrorismo. (Mundo A14)
Leandro Colon
Vitória de Temer na Câmara terá fatura menor
Se não der zebra, será barrada, de novo, uma denúncia contra Michel Temer (PMDB). Ninguém na Câmara almeja derrubar o presidente. A fatura desta vez sairá mais barata para o governo. A nova acusação não passa de um catado de delações de todas as patentes e interpretações subjetivas. (Opinião A2)
Editoriais
Leia “Estatismo aéreo”, sobre resistências à privatização no setor aeroportuário, e “Suicídio e prevenção”, acerca de dados do Ministério da Saúde. (Opinião a2).
Redação