Jornais do Brasil nesta sexta feira 18 de Janeiro
Por - em 6 anos atrás 393
18 de janeiro de 2019
O Globo
Manchete : Líder de oposição venezuelana: Brasil terá papel central para saída de Maduro
Em nota, Itamaraty acusa regime chavista de terrorismo, narcotráfico e corrupção
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó,principal nome da oposição ao presidente Nicolás Maduro, disse, em entrevista a JANAÍNA FIGUEIREDO,que tem recebido “apoio muito sólido” do governo Bolsonaro. Para ele, o Brasil tem “papel central” na articulação da transição no país. O presidente Jair Bolsonaro recebeu ontem no Planalto o presidente do Tribunal Supremo de Justiça no exílio, Miguel Ángel Martín. O chanceler Ernesto Araújo se reuniu também com líderes da oposição e com representantes do Grupo de Lima e do governo dos EUA. O Itamaraty divulgou nota afirmando que o governo de Maduro “está baseado na corrupção, no narcotráfico e no terrorismo”.
(PÁGINAS 20 e 21)
STF suspende caso Queiroz, a pedido de Flávio
A pedido do senador eleito Flávio Bolsonaro, o ministro Luiz Fux, do STF, concedeu liminar suspendendo a investigação sobre as movimentações financeiras do ex-assessor Fabrício Queiroz. Flávio alega quebra de sigilo sem autorização judicial e requer foro privilegiado, já que vai assumir mandato no Legislativo.
(PÁGINA 4)
Benefícios do INSS vão passar por pente-fino e terão novas regras
Com o objetivo de combater fraudes e privilégios na Previdência Social, o governo vai editar medida provisória que inclui pente-fino em benefícios como os auxílios-doença e reclusão e pensão por morte, entre outros, e estabelece regras de acesso mais duras. A economia pode chegar a R$ 20 bilhões por ano.
(PÁGINA 15)
PF alerta para risco em grande aumento de armas
Assinado pelo delegado Éder Rosa de Magalhães, chefe da Divisão Nacional de Controle de Armas de Fogo da Polícia Federal, memorando enviado a delegados adverte que aumento exagerado de armas em poder dos cidadãos pode ter “nefastas consequências” para a segurança da sociedade.
(PÁGINA 6)
Merval Pereira
Flávio Bolsonaro quer proteger Queiroz
(PÁGINA 2)
Nelson Motta
A defesa da mulher não é uma ideologia
(PÁGINA 3)
Bernardo Mello Franco
Investigação parou, mas desgaste segue
(PÁGINA 5)
————————————————————————————
O Estado de S. Paulo
Manchete : Flávio Bolsonaro trava no STF investigação sobre ex-assessor
Ministro Luiz Fux atende a pedido do senador eleito e paralisa análise das movimentações financeiras de Queiroz
O ministro Luiz Fux, do STF, atendeu a pedido do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e determinou a suspensão da investigação sobre movimentações financeiras atípicas do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz. A decisão vale até que o ministro Marco Aurélio Mello, relator do processo no STF, analise o caso quando o tribunal retomar as atividades, em 1.° de fevereiro.
Fux também deixou para Marco Aurélio a decisão sobre o pedido de Flávio Bolsonaro para que as “provas” que “instruíram” a investigação sejam declaradas ilegais. Caberá a Marco Aurélio determinar se a investigação deve ficar ou não no STF. A suspensão da apuração ocorre na semana em que o procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, disse que pode encerrar a investigação e propor ação penal sem que Queiroz e Flávio prestem depoimento.
As movimentações financeiras de Queiroz foram apontadas em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), revelado pelo Estado em dezembro. O documento foi enviado ao MPF na Operação Furna da Onça, que prendeu dez deputados estaduais suspeitos de receber propina. (Política / Págs. A4 e A6)
Em Davos, compromisso com reforma rápida
Bolsonaro defenderá, em sua estreia no Fórum Econômico, agilidade para mudar as regras da Previdência, abertura da economia e ajuste nas contas
O presidente Jair Bolsonaro defenderá a aprovação rápida da reforma da Previdência, o ajuste das contas públicas, a autonomia do Banco Central e a abertura da economia em sua estreia no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, na semana que vem. Em discurso que deve ser mais genérico e político, ele dirá que os parceiros comerciais devem ser tratados “sem viés ideológico” e que não há tabus para acordos bilaterais, desde que tragam resultados concretos.
Bolsonaro deixará que o ministro da Economia, Paulo Guedes, explique à elite financeira mundial os detalhes de sua política econômica. O ministro dirá que as mudanças nas regras da aposentadoria serão necessárias não somente para o equilíbrio das contas, mas para combater privilégios.
Guedes deve apresentar metas para os próximos anos e explicará que a “agenda corretiva” da economia tem três pilares: reforma da Previdência, privatizações e concessões e enxugamento da máquina pública. (Economia / Págs. B1 e B3)
Fórum vira teste para o presidente
A ida de Bolsonaro a Davos desperta curiosidade entre os participantes estrangeiros, que esperam comprometimento com a adoção das reformas e maior abertura do País. (Pág. B3)
Atentado deixa 10 mortos na Colômbia
Um carro-bomba explodiu ontem após invadir uma escola de polícia em Bogotá, deixando 10 mortos e 54 feridos. Autoridades colombianas suspeitam que o atentado tenha sido cometido pela guerrilha de extrema-esquerda Exército de Libertação Nacional (ELN).
Rebeldes do ELN intensificaram os ataques em meio a uma disputa com o presidente do país, Iván Duque. Desde que assumiu o cargo, em agosto, Duque se recusa a discutir um cessar-fogo. (Internacional / Pág. A12)
MT declara calamidade financeira
Com dívida de R$ 3,9 bilhões, o governo de Mato Grosso declarou calamidade financeira. O Estado se junta ao Rio e mais quatro nesta situação. Com o decreto, que precisa passar pela Assembleia, o governo pode parcelar dívidas. (Economia / Pág. B4)
Topo do Enem tem só 0,4% de alunos pobres
Alunos pobres têm 0,16% de chance de ficar entre os melhores do Enem. Na edição de 2017, apenas 293 estudantes (0,4%) com renda mensal de até R$ 312 e que estudaram em escolas com pouca infraestrutura ficaram no topo. (Metrópole / Pág. A15)
Brasil deve liderar movimento contra Maduro
air Bolsonaro deve apoiar um eventual governo interino de Juan Guaidó, opositor de Nicolás Maduro na Venezuela, mas rejeitou a possibilidade de uma intervenção militar e pedidos de sanções econômicas feitos por opositores ao regime chavista, em reunião
ontem em Brasília.
O presidente fará uma ofensiva no Fórum Econômico Mundial, na semana que vem, para legitimar um governo de transição naquele país. “Tudo faremos para que a democracia seja restabelecida”, afirmou Bolsonaro. (Internacional / Pág. A12)
Juan Guaidó – Pres. da Assembleia Nacional da Venezuela
Nosso projeto e claro: deter a usurpação, formar um governo de transição, restaurar o domínio da lei e convocar eleições livres. (Pág. A12)
Anac cassa registro de 10 aviões da Avianca
Em reestruturação, a Avianca terá de deixar no chão dez aviões por decisão da Anac, que determinou a retirada da matrícula das aeronaves. Voos devem ser afetados. (Economia / Pág. B7)
General Silva e Luna vai dirigir Itaipu (Economia / Pág. B5)
Otimismo leva Bolsa a superar 95 mil pontos (Economia / Pág. B6)
Eliane Cantanhêde
O filho de Jair Bolsonaro nem sequer era investigado, mas se jogou no olho do furacão. E, na sofreguidão de agradar ao presidente, Fux acabou dando mais um empurrão. (Pág. A6)
Críticas na Lava Jato e no PSL
Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato, e Janaina Paschoal, filiada ao partido dos Bolsonaro, contestaram a decisão de Fux. Fernando Haddad (PT) também criticou. (Pág. A6)
Notas & Informações
A comunicação do governo
É auspicioso que a nova gestão tenha claro que a comunicação deve ser a mais objetiva e impessoal possível. (Pág. A3)
No palco mundial
O sucesso do presidente Jair Bolsonaro em Davos dependerá em boa parte de sua capacidade de olhar para fora e captar os temas e valores internacionais. (Pág. A3)
————————————————————————————
Folha de S. Paulo
Manchete : Filho de Bolsonaro pede, e Fux suspende investigação
Ministro do STF concede liminar que susta apuração sobre gabinete de Flávio
Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a investigação criminal contra o gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente e senador eleito, e contra seu ex-assessor Fabricio Queiroz, que fez movimentações financeiras atípicas no valor de R$ 1,2 milhão.
Atual responsável pelo plantão da corte durante seu recesso, o ministro atendeu a um pedido da defesa de Flávio para sustar o caso até que se decida em que instância deve tramitar. Diplomado senador, o deputado estadual alega que deveria contar com foro especial.
Flávio sustenta ainda que o Ministério Público do Rio produziu provas ilegalmente, pois requereu ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), sem autorização adequada, dados bancários de sua titularidade, o que configuraria “constrangimento ilegal”.
O caso será reanalisado pelo relator, Marco Aurélio Mello, após o fim do recesso do Supremo, que vai até o final deste mês. (Poder A4)
Análise : Luiz Weber
Fux viu obscuridade em uma das poucas questões claras para o Supremo (Poder. A6)
Gestão Doria quer menos avaliações na rede de ensino
A gestão João Doria(PSDB) quer reduzir o número de avaliações feitas por alunos para dar mais tempo às aulas e alterar o sistema de bonificação por resultados na rede escolar, política central dos governos tucanos em SP. (Cotidiano B1)
SP proíbe consumir bebida alcoólica em posto de gasolina (Cotidiano B1)
Ruy Castro : Governantes do país adoram os aparatos do poder
O governador Wilson Witzel mandou confeccionar uma faixa e não a tirou nem para dormir. Se não fizer muita besteira em quatro anos, terá direito a trono, cetro e coroa, (Opinião A2)
Olavo de Carvalho critica ida à China de políticos do PSL
Escritor chamou de “bando de caipiras” a comitiva de parlamentares do partido do presidente à China para entender o sistema de reconhecimento facial e disse que, se fosse de fato guru do governo, isso não aconteceria. (Mercado A20)
Cidades com guarda armada reduzem mais os homicídios
Cidades que armaram suas guardas municipais após a permissão do Estatuto do Desarmamento, em 2003, apresentaram queda acentuada na taxa de homicídios e agressões, na comparação com municípios que não usam armas.
Na média, a decisão causou redução de 67 homicidios por 100 mil habitantes, diz estudo de professores da FGV. (Cotidiano B4)
Governo decide estender acolhida a venezuelanos
O governo Bolsonaro prorrogará a Operação Acolhida para além de março. Ela foi criada para receber e redistribuir a outras partes do país venezuelanos que chegam a Roraima fugindo da crise política e econômica da ditadura de Nicolás Maduro. (Mundo A10)
Explosão de carro-bomba deixa dez mortos em Bogotá
A explosão de uma caminhonete-bomba em academia de polícia deixou ao menos dez mortos e 65 feridos em Bogotá, capital da Colômbia. Segundo o governo, o ato foi terrorista. Nenhum grupo reivindicou o atentado. (Mundo A10)
Bolsa fecha acima de 95 mil pontos pela primeira vez (Mercado A17)
Editorial
Canetada inexplicável
Sobre decisão de Fux em ação de Flávio Bolsonaro.
0 verão dos coliformes
Acerca de péssima qualidade das praias no país. (Opinião A2).
Redação