Jornais do Brasil nesta sexta feira 1º de fevereiro

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01 de fevereiro de 2019

O Globo

Manchete: Justiça deixa com Alerj decisão de dar posse a seis deputados presos

Se assumirem mandato, eleitos que estão detidos só deixarão o Legislativo caso sejam condenados

A Justiça deixou nas mãos do presidente da Alerj, que será escolhido amanhã, o futuro dos seis deputados eleitos que estão presos, cinco dos quais pela Operação Furna da Onça. Por decisão do juiz Gustavo Arruda, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, o novo chefe do Legislativo do Rio terá que deliberar se os políticos podem ou não tomar posse. Se assumirem o mandato, receberão salários e só serão destituídos, se forem condenados, com os processos transitados em julgado. Se a posse for negada por 60 dias, os eleitos perdem o mandato ao fim desse prazo. A decisão judicial aumentou a pressão sobre a eleição da Mesa Diretora. (PÁGINA 10)

‘Aborto deve ser uma decisão da mulher’, afirma Mourão

Em entrevista ao GLOBO, depois de dois dias como presidente em exercício, o vice Hamilton Mourão se disse favorável ao aborto “se a pessoa não tem condições de manter o filho”. Mourão acredita que pode ser útil cooperando com o presidente para “baixar as tensões”. (PÁGINA 4)

Colunistas

FLÁVIA OLIVEIRA

Mineração pouco fez pelo bem-estar dos mineiros (PÁGINA 3)

BERNARDO MELLO FRANCO

Renan testa a sobrevivência (PÁGINA 5)

PEDRO DORIAA política baseada no caos informativo (PÁGINA 26)

No Senado, Renan é o único candidato do MDB (PÁGINA 6)

Drama sem fim

Número de morto já chega a 110

A tragédia de Brumadinho revela histórias como a do soldador Erídio Dias, que sobreviveu ao desastre de Mariana e agora está entre os 238 desaparecidos. O número de mortos chega a 110. (PÁGINAS 8 e 9)
UE cria bloco para apoiar eleições na Venezuela

A União Europeia anunciou a criação de um grupo, formado por países europeus, latino-americanos e pela própria UE, com o objetivo de trabalhar por eleições livres na Venezuela, sem, no entanto, atuar como mediador formal. Parlamento europeu reconheceu Juan Guaidó como presidente interino do país. (PÁGINAS 27 e 28)

Oposição quer que MPF investigue Damares por adoção

A revelação, feita pela revista Época, de que a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, adotou irregularmente uma criança indígena levou a oposição a cobrar investigação do Ministério Público Federal. Em nota, a ministra afirmou que “não se trata de adoção, e sim de vínculo socioafetivo”. (PÁGINA 5)

País ainda tem 12,2 milhões de desempregados

A retomada do crescimento econômico não fez ceder o desemprego no país, que atinge 12,2 milhões de pessoas. O índice do IBGE ficou em 12,3% no ano passado, abaixo dos 12,7% de 2017, mas a pequena melhora se deve ao maior número de pessoas em vagas sem carteira assinada ou com negócio sem registro. (PÁGINA 23)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo vai dividido para a eleição no Congresso

Equipe de Guedes prefere Renan no Senado, mas Onyx trabalha por Alcolumbre; na Câmara, Maia é favorito

Congresso elege hoje seus novos dirigentes e expõe a disputa entre os núcleos econômico e político do governo. Nos bastidores, a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) apoia Renan Calheiros (AL) para a presidência do Senado. Confirmado como candidato do MDB, Renan é visto por Guedes como canal direto de negociação com líderes para aprovação da reforma da Previdência. Onyx Lorenzoni (Casa Civil) trabalha para Davi Alcolumbre (DEM-AP). Considerado mais governista, Alcolumbre pode ter obstáculos para formar uma coalizão ampla pró-reforma, segundo a equipe econômica. Na Câmara, a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) é dada como certa. Mesmo sem a simpatia de Onyx, ele tem o aval do governo. (POLÍTICA / PÁGS. A4, A6 e A7)

Vera Magalhães

Papel central

O Congresso deverá ditar o sucesso de parte substancial do governo Bolsonaro. Paulo Guedes virou uma espécie de avalista de Maia e Renan. (PÁG. A7)

‘Eu sou de ferro e vou atropelar’

“Sou um trator e, se cruzarem a minha frente, vou atropelar”, diz Joice Hasselmann, deputada eleita pelo PSL-SP com 1 milhão de votos. Ela desponta como possível expoente da nova legislatura, que toma posse hoje, relata Ricardo Galhardo. (POLÍTICA / PÁG. A8)

Projetos sobre mineração serão arquivados na Câmara

Vinte e dois dos 25 projetos de lei relacionados a barragens de mineração e apresentados na Câmara dos Deputados após a tragédia de Mariana (MG), em 2015, perderam a validade e serão arquivados na nova legislatura. Parte das propostas ficou na gaveta e outra parcela teve tramitação lenta, informa Felipe Frazão. Os três restantes ainda estão em comissões. O interesse pelo tema caiu ao longo do tempo. Em 2015, foram apresentados 13 projetos de lei em poucas semanas. Em 2016, foram nove; em 2017, três e, no ano passado, não houve nenhuma proposta.(METRÓPOLE / PÁG. A14)

Informalidade recorde faz taxa de desemprego recuar em 2018

A desocupação caiu de 13,1%, no início do ano, para 11,6% no trimestre encerrado em dezembro. O movimento foi puxado por quem achou na informalidade a única forma de sustento. Mas faltou emprego para 27,4 milhões de pessoas. Para analistas, recuperação deve continuar lenta em 2019. (ECONOMIA / PÁG. B4)

Guaidó diz que chavismo ameaça sua família

Juan Guaidó, o autoproclamado presidente interino da Venezuela, disse que forças de segurança do chavismo rondam sua casa e ameaçaram sua família. O governo nega. Guaidó anunciou plano contra inflação. (INTERNACIONAL / PÁG. A10)

Museu do Ipiranga terá obras com verba privada (DIRETO DA FONTE / PÁG. C2)

Colunistas

Eliane Cantanhêde

Hoje o governo entra numa segunda fase: a de tourear um Congresso dividido entre neófitos e craques em pressionar. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Elena Landau

Não consigo evitar a irritação ao pagar IPTU e IPVA. Só me resta exigir melhor atuação do poder público. (ECONOMIA / PÁG. B4)

Notas&Informações

Reforma para todos

Na reforma da Previdência, o que se espera é que o governo apresente um projeto que leve em consideração todos os segmentos da sociedade brasileira. (PÁG. A3)

O fim de um símbolo escandaloso

A venda da Refinaria de Pasadena é o fim de um modelo de gestão que o governo lulopetista impôs à Petrobrás. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Renan discutiu com a JBS nomeação em ministério

Gravações mostram ação de emedebista em 2014, quando presidia o Senado

Interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal revelam que, como presidente do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL) procurou Joesley Batista, da JBS, para discutir nomeação para o Ministério da Agricultura, pasta de alto interesse para os negócios da empresa de alimentos. As gravações são de 2014, e o alvo delas era Ricardo Saud, diretor da JBS que fazia a intermediação com o Congresso. Em 2017, Joesley, seu irmão Wesley e outros cinco executivos disseram que pagaram milhões a congressistas para conseguir vantagens para a JBS. Um dos candidatos à presidência do Senado na eleição de hoje, Renan está entre os delatados. Segundo os colaboradores, o emedebista, que chefiou o Senado de 2005 a 2007 e de 2013 a 2017, recebeu R$ 9,9 milhões de caixa 2, dinheiro eleitoral não declarado à Justiça. Renan diz não existir áudio comprometedor. “Não há nenhuma gravação que me incrimine ou seja desfavorável ao interesse do Brasil. Nunca cometi malfeito.” (Poder A6)

Reinaldo Azevedo

Flávio Bolsonaro chega com currículo inédito (A10)

Veterano supera novata e concorre pelo MDB

O MDB indicou o nome de Renan Calheiros (AL )para a presidência do Senado —será a mais disputada eleição desde a redemocratização. O alagoano, que tentará comandar a Casa pela quinta vez, derrotou a novata Simone Tebet (MS) na disputa interna do partido, por 7 a 5. O presidente Jair Bolsonaro (PSL), que está internado em São Paulo, em recuperação de cirurgia, telefonou a Renan para parabenizá-lo. Também hoje, os deputados decidirão quem chefiará a Câmara. O atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), concorre. (Poder A4)

Deputada eleita não entra em imóvel funcional

Ao chegar ao apartamento, Tabata Amaral (PDT-SP) deparou-se com o filho de Hildo Rocha (MDB-MA), que se recusou a lhe dar as chaves. (Poder A8)

Ala militar troca reforma por revisão da carreira

A ala militar do governo de Jair Bolsonaro foi convencida pela equipe econômica da necessidade de incluir as Forças Armadas na reforma da Previdência. O acordo costurado prevê a reestruturação da carreira, que incluiria a ampliação do tempo mínimo de serviço, de 30 para 35 anos, e reajuste salarial. (Mercado A17)

Bolsa sobe 10,8% no 1º mês com novo governo

O resultado deve-se ao otimismo com o governo Bolsonaro, à perspectiva de reforma da Previdência e à melhora no cenário internacional. (Mercado A20)

Nem prefeito conhecia plano emergencial de barragem

A Vale, dona da barragem que se rompeu em Brumadinho (MG), ainda não divulgou qual era o plano em caso de colapso da estrutura. Portaria federal determina que o documento, que prevê ações emergenciais, deve ser entregue às autoridades locais. O prefeito da cidade diz desconhecer o plano. (Cotidiano B1)

Desencontro de informações angustia famílias

Informações desencontradas entre socorristas, voluntários e funcionários da Vale nas buscas às vítimas do desastre em Minas levaram parentes da alegria ao desespero. Ao menos dois homens dados como encontrados continuam desaparecidos. (Cotidiano B2)

Tragédia em MG

‘Se sirene tivesse tocado, minha filha estaria viva’, afirma pai de vítima (B1)

Lama já avançou 98 km pelo rio e governo alerta para água insalubre (B2)

Vizinhos ignoram riscos de barragem de pedreira na zona norte de SP (B3)

Por Guaidó, Brasil pode renegociar dívida

Em ofensiva contra o ditador Nicolás Maduro, o governo Bolsonaro discute reescalonar a dívida venezuelana caso o pais passe por uma transição. (Mundo A12)

Editoriais

Diferença e repetição

Sobre a retomada dos trabalhos no Congresso.

Futuro robótico

Sobre extinção de empregos devido à automação. (Opinião A2).

Redação