Jornais do Brasil nesta sexta feira 20 de abril
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20 de abril de 2018
O Estado de S. Paulo
Manchete: Sindicatos obtêm na Justiça o direito de cobrar imposto
Levantamento mostra que já há 123 decisões favoráveis à contribuição obrigatória, extinta na reforma trabalhista
Cinco meses após a reforma trabalhista entrar em vigor, sindicatos de todo o País têm obtido liminares que mantêm uma de suas principais fontes de receita, a contribuição obrigatória, informa Luciana Dyniewicz. Levantamento online feito por advogados de entidades de trabalhadores mostra que já são 123 decisões a favor dos sindicatos, sendo 34 em 2.ª instância – não há dados sobre sentenças contrárias. Também não há um levantamento oficial nacional sobre o assunto. Em Santa Catarina, o Tribunal Regional do Trabalho da 12.ª Região contabiliza 54 decisões favoráveis às entidades dos trabalhadores e uma contra. Pelo menos um sindicato deverá receber, até o fim deste mês, a quantia equivalente a um dia de trabalho de cada funcionário. O caso envolve o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de São Paulo (STIA) e a empresa de laticínios Vigor. (ECONOMIA / PÁG. B1)
Governo é contra liberar FGTS
Aprovada em comissão da Câmara, a liberação do FGTS para o trabalhador que pedir demissão poderá drenar até R$ 25 bilhões por ano do Fundo de Garantia, o que colocaria em risco sua sustentabilidade, diz o Ministério do Planejamento. (PÁG. B3)
‘Lula não é preso político, é político preso’
Em entrevista, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso minimiza os 8% das intenções de voto de Geraldo Alckmin (PSDB) e diz que Joaquim Barbosa foi “competente” como juiz, mas que isso não o qualifica para presidente. Sobre Lula, dispara: “Não é preso político, é político preso”. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Barbosa e o PSB se reúnem em Brasília
Joaquim Barbosa durante encontro com a cúpula do PSB, em Brasília. O presidenciável costuma se definir como social- democrata, adepto da responsabilidade fiscal, mas defensor de um Estado indutor do desenvolvimento social. A um interlocutor, ele afirmou que sua história de vida não lhe permite abraçar um projeto ultraliberal ou defender o “capitalismo selvagem”. (POLÍTICA / PÁG. A4)
STF nega recurso a Maluf e mantém prisão em casa
O STF decidiu que o deputado afastado Paulo Maluf, condenado a 7 anos e 9 meses de prisão, não tem o direito de apresentar recurso que pode reformar a sentença. Ele ficará em prisão domiciliar. O TRF-4 manteve pena de 30 anos e 9 meses imposta a José Dirceu. (POLÍTICA / PÁGS. A8 e A9)
Negociação entre Boeing e Embraer avança
As negociações entre o governo brasileiro e a Boeing apontam para 80,01% de participação da empresa americana e 19,99% da brasileira em uma nova companhia. A joint venture deve ficar restrita à área de jatos comerciais e deixar de fora setores militar e executivo. (ECONOMIA / PÁG. B4)
Presidente de Cuba terá poder pleno só em 2021
Miguel Díaz-Canel assumiu a presidência de Cuba prometendo “continuidade”, com “pouco espaço para o capitalismo”. Raúl Castro sinalizou que seu sucessor ficará também à frente do Partido Comunista a partir de 2021. (INTERNACIONAL / PÁG. A10)
Notas & Informações
Fernando Gabeira
Esta será uma eleição singular. A grande personagem é a sociedade. Sua atuação, imprevisível. (ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2)
Eliane Cantanhêde
Depois de Lula, o centro também tenta reaglutinar suas forças políticas. A união faz a força, a dispersão leva à derrota. (POLÍTICA / PÁG. A6)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Díaz-Canel assume em Cuba sob a sombra de Raúl Castro
Ato marca saída da dinastia Castro do principal posto do regime, mas não sua perda de influência
Sem surpresa ou comoção nas ruas, Miguel Díaz-Canel, o homem escolhido por Raul Castro para sucedê-lo como chefe de Estado e de governo em Cuba, tomou posse ontem após ser confirmado em votação de deputados, narra a enviada Isabel Fleck. A maior mudança política na ilha desde que Fidel Castro tomou o poder, após a revolução, há quase 60 anos, foi transmitida pela TV estatal. Poucos cubanos, entretanto, se esforçaram para acompanhar a sessão da Assembleia, na capital Havana. Em seus discursos, Díaz-Canel, 58, e Raúl, 86, deixaram evidentes as condições da passagem de bastão. Enquanto o primeiro garantiu que seguirão nas mãos de Castro as principais decisões, o segundo deu as diretrizes que ele deverá seguir. Raúl, que falou três vezes mais que seu sucessor, permanecerá à frente do Partido Comunista Cubano até 2021 e das Forças Armadas. Castro “encabeçará as decisões de maior transcendência para o presente e o futuro da nação”, disse Díaz-Canel. Engenheiro, o novo dirigente é discreto e pouco conhecido —muitos o veem como um tecnocrata. (Mundo A12)
Hélio Schwartsman
Regimes fracassados devem mudar com revoluções ou reforma gradual? (Opinião A2)
União Europeia suspende compras de 12 fábricas da BRF
A UE proibiu importações de 12 fábricas da BRF, dona de Sadia e Perdigão. Pelas estimativas, a empresa terá perda de R$ 1 bilhão coma ação, por deficiências no controle sanitário. Ontem, o Conselho de Administração aprovou indicação de Pedro Parente, da Petrobras, para liderá-lo. (Mercado A17)
Joesley diz que pagou mesada de R$ 50 mil a Aécio por 2 anos
Joesley Batista afirmou à Procuradoria que pagou R$ 50 mil por mês a Aécio Neves (PSDB), durante dois anos, por meio de rádio da qual o senador era sócio. Segundo ele, a mesada serviria para custear despesas do tucano. A defesa de Aécio diz que a relação entre a JBS e a emissora era lícita. (Poder A4)
Preciso cumprir a pena, não posso brigar com a cadeia
Por decisão do Tribunal Regional da 4ª Região, o ex-ministro do PT deve voltar à prisão para cumprir pena de 30 anos por crimes investigados na Lava Jato. Em entrevista a Mônica Bergamo, ele fala sobre a cadeia. “Você está preso. Convive com [condenados pela lei] Maria da Penha, com um pedófilo.” (Poder A6)
Em seu novo livro, FHC elenca rivais a combater
Em “Crise e Reinvenção da Política no Brasil”, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso cita o ultramercadismo, a esquerda estatista e o corporativismo como rivais à modernização na política. (Poder A10)
São Paulo tem indústria de creches conveniadas
A demanda por vagas na educação infantil em São Paulo estimulou a criação de uma indústria da creche, que cobra aluguel inflado da prefeitura. A gestão Bruno Covas (PSDB) diz que reavalia contratos. (Cotidiano B1)
Editoriais
Em lugar nenhum
Sobre declarações vagas e estratégia de Marina Silva
Trilhos tucanos
Acerca de ação contra dirigentes do Metrô paulista (Opinião A2).
Redação