Jornais do Brasil nesta sexta feira 25 de janeiro.
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25 de janeiro de 2019
O Globo
Manchete: Presidência da Alerj tem 231 cargos; conselho de ética e corregedoria, 9
Gasto para manter assessores do presidente é de R$ 865 mil por mês
PAULO CAPPELLI E THIAGO PRADO
Com número de cargos muito acima da média nacional, a Alerj tem 231 postos à disposição da presidência da Casa, representando gasto de R$ 865 mil por mês com salários que vão de R$ 1 mil a R$ 30,4 mil. Na Câmara dos Deputados, com 513 parlamentares, o presidente da Casa conta com 38 servidores. A Alerj, que está sob suspeita de ter assessores que repassam parte dos vencimentos para deputados, tem 70 parlamentares. Já a corregedoria do Legislativo do Rio, que apura denúncias de quebra de decoro, tem seis funcionários, e o conselho de ética, que julga e aplica penalidades aos deputados, três. (PÁGINA 4)
EDITORIAL
Fantasmas turvam ainda mais a imagem da ALERJ (PÁGINA 2)
Reforma para militares opõe Guedes a Mourão
Enquanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, defende que a reforma da Previdência seja encaminhada ao Legislativo incluindo mudanças nas regras para civis e militares, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou que as Forças Armadas devem entrar após a proposta para os civis avançar na Câmara. (PÁGINA 15)
Decreto deve dificultar acesso à informação
Decreto presidencial que amplia para duas categorias de servidores públicos a possibilidade de classificar documentos como ultrassecretos tende a ampliar a lista de papéis sob sigilo. Serão quase 1,3 mil funcionários a mais com essa prerrogativa, antes limitada ao alto escalão do governo e das Forças Armadas. (PÁGINA 8)
Mar de dúvidas nas ruas
JANAÍNA FIGUEIREDO
No dia seguinte às manifestações populares e ao anúncio de Juan Guaidó como “presidente encarregado”, a cúpula das Forças Armadas da Venezuela declarou lealdade a Nicolás Maduro. Nas ruas de Caracas, as pessoas estão mergulhadas num mar de dúvidas. (PÁGINAS 20 a 22)
Witzel cria vistoria em blitz e mantém estrutura no Detran
O governador Wilson Witzel recuou e manteve estrutura no Detran para fazer vistoria em veículos, que será realizada em blitz nas ruas e não mais nos postos do órgão. O anúncio foi feito em meio à discussão sobre a legalidade de cobrar a taxa após decisão de acabar com a vistoria, promessa de campanha de Witzel. (PÁGINA 9)
Site do Sisu deixa vulneráveis dados dos estudantes
Vestibulandos inscritos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) relataram que, ao acessar o site do programa, acabaram direcionados para as inscrições de outros candidatos que disputam vaga em uma universidade pública. Os estudantes temem que alguém mal-intencionado possa alterar as informações. (PÁGINA 23)
Colunistas
MERVAL PEREIRA
Brasil perde liderança no continente (PÁGINA 2)
FLÁVIA OLIVEIRA
Saída de Wyllys é fracasso da democracia (PÁGINA 3)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: EUA reagem após Rússia e China apoiarem Maduro
Americanos convocaram reunião no Conselho de Segurança da ONU; militares reafirmam apoio a chavista
O governo de Donald Trump convocou para amanhã reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU depois que Rússia e China criticaram os EUA por reconhecerem Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. O porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, disse que a possibilidade de uma intervenção militar americana na Venezuela é inaceitável e poderia levar a um “banho de sangue”. Para diplomatas e analistas internacionais, a escalada na tensão entre EUA e Rússia deve ficar no plano da retórica, e um conflito é improvável. Ontem, a cúpula militar do país reafirmou o apoio a Maduro. Em ato de desafio ao governo chavista, os diplomatas brasileiros continuarão na Venezuela, mas deverão ignorar os comunicados do governo de Maduro. (INTERNACIONAL / PÁGS. A10 e A12)
Legitimidade e armas
Até que Guaidó tenha o apoio dos militares que continuam leais a Maduro a Venezuela continuará com dois presidentes: um respaldado pela legitimidade e outro, pelas armas, diz The Economist. (PÁG. A12)
Guedes descarta deixar militar para 2ª fase da Previdência
O “cabo de guerra” pela inclusão dos militares na reforma da Previdência ganhou novo capítulo ontem. O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que as Forças Armadas entrem já no pacote de mudanças. “Os militares são patriotas. Gostam de liderar pelo exemplo”, disse. O ministro do GSI, general Augusto Heleno, afirmou que eles devem entrar em uma segunda fase. (ECONOMIA / PÁG. B1)
Cidadão não se preocupa se é esquerda ou direita, diz Covas
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), que ainda tem dois anos de mandato, aposta em ações locais para fixar sua marca na administração e poder disputar a reeleição. Diante da inesperada demanda por recursos para restaurar viadutos, Covas diz que a ordem é “prefeitar”. “O cidadão não está preocupado se prefeito é de esquerda ou de direita”, afirma. (METRÓPOLE / PÁG. A16)
Assessores poderão impor sigilo a dados do governo
Decreto assinado pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão, dá a servidores comissionados permissão para classificar documentos do governo como “ultrassecretos”, o que impede a divulgação pública por 25 anos. Desde 2012, o sigilo só podia ser decretado pelo presidente, vice, ministros e comandantes das Forças Armadas. Mudança preocupa especialistas. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Jean Wyllys desiste de mandato e vai morar no exterior
Ameaçado de morte, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) desistiu do mandato na Câmara e vai morar no exterior. “Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta”, informou o deputado ontem em rede social. (POLÍTICA / PÁG. A8)
MEC quer submeter Enem a Bolsonaro (METRÓPOLE / PÁG. A17)
Colunistas
Fernando Gabeira
Bolsonaro se vê agora diante do desafio de João: divulgar a verdade e esperar que ela o liberte. (ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2)
Pedro Doria
Não entenderam que, numa democracia, discordar do presidente é também um exercício patriótico. (ECONOMIA / PÁG. B8)
Notas&Informações
Uma defesa da civilização
Os problemas globais são cada vez mais integrados, mas as respostas se tornam mais fragmentadas, e, por isso, insuficientes. (PÁG. A3)
O ocaso do chavismo
A posição de Nicolás Maduro nunca esteve tão frágil, submetida a enormes pressões internas e externas. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Militares estão com Maduro, afirma ministro da Defesa
Após Juan Guaidó se declarar no poder, general Padrino López vê ditador como ‘presidente legítimo’
Um dia após o presidente do Legislativo, Juan Guaidó, autoproclamar-se presidente da Venezuela, o ministro da Defesa afirmou que Nicolás Maduro é o “presidente legítimo” e que a oposição está dando um golpe de Estado.
Ao lado de membros da cúpula militar, o general Vladimir Padrino López disse que os EUA e outros governos promovem uma guerra econômiea contra a Venezuela, país com as maiores reservas de petróleo do mundo.
A Rússia advertiu os EUA a não intervir militarmente na Venezuela, e a Casa Branca pediu reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a crise. Protestos no país deixaram ao menos 26 mortos nesta semana.
O presidente Jair Bolsonaro, que apoia Guaidó, disse que “a Venezuela está indo bem”. Ele foi criticado pelo ex-presidente Lula, que está preso. “Não cuida nem do filho [Flávio, investigado] e quer cuidar de país alheio?” (Mundo A12)
Governo faz mudança na lei e facilita o sigilo de dados
O governo Bolsonaro alterou por decreto regras de aplicação da Lei de Acesso à Informação, permitindo que ocupantes de cargos comissionados possam classificar dados do governo federal como informações ultrassecretas e secretas — prerrogativa antes limitada ao presidente e a outros postos de alta confiança. (Poder A4)
Com medo, Jean Wyllys desiste de mandato
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), 44, abriu mão do novo mandato e disse que se dedicará, fora do país, à carreira acadêmica. Desde o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), dez meses atrás, Wyllys vive sob escolta policial e é ameaçado de morte.
Ele foi o primeiro congressista assumidamente gay a encampar a agenda LGBT em Brasília, tornando-se alvo de grupos conservadores.
“Sai um LGBT mas entra outro”, afirmou o suplente David Miranda, atualmente vereador no Rio, que ocupará a vaga de Wyllys. (Poder A8)
Flávio laureou ex-PM quando ele estava na prisão
O ex-policial militar Adriano Nóbrega, 42, hoje foragido e suspeito de chefiar uma milícia na zona oeste do Rio, estava preso por homicídio quando foi homenageado pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) com a Medalha Tiradentes. (Poder A6)
‘Se precisar fechar, fecha’, diz assessor de Guedes à GM
Secretário especial de produtividade, Carlos da Costa, subordinado a Paulo Guedes (Economia), disse a frase em reunião com executivo da montadora, que ameaça deixar a América do Sul caso não viabilize suas fábricas. (Mercado A21)
Talvez não seja a coisa certa, declara Moro sobre consulta do BC (Página A24)
Pela primeira vez em 5 anos, SP reduz número de mortes pela (Página B3)
Com lentidão e falhas em site, Sisu prorroga inscrição até domingo (Página B4)
Editorial
Pelo fim da agonia Sobre movimento de contestação a Nicolás Maduro.
A sanfona do PSDB Acerca de liderança de João Doria no partido. (Opinião A2).
Redação