Jornais do Brasil nesta terça feira 06 de fevereiro

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06 de fevereiro de 2018

O Globo

Manchete : Adiar reforma para 2019 custará R$ 177 bi em 10 anos

Cálculo inclui apenas gastos com o INSS

Só este ano, a elevação será de R$ 8,5 bi; incluindo-se as despesas do setor público, impacto será ainda maior

Estudo do economista André Gamerman indica que adiar a aprovação da reforma da Previdência para 2019 custará aos cofres públicos mais R$ 177 bilhões ao longo de dez anos (2,4% do PIB). Este é o valor que o governo deixará de economizar com o atraso na votação. Só neste ano a diferença será de R$ 8,5 bi, passando de R$ 17 bi nos anos seguintes. O cálculo considera apenas os gastos do INSS; não há dados suficientes para simular as despesas com servidores públicos. Para Gamerman, os números reforçam a previsão de que, se a reforma não passar em 2018, o governo terá que aprovar medidas mais duras nos anos seguintes. (PÁGINA 15)

Rio é o líder em benefícios para juízes

Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelam que os magistrados fluminenses têm direito a seis tipos de auxílios que complementam seus salários. Nenhum outro Tribunal de Justiça prevê tantas formas de verbas extras como o do Rio. Nos Estados Unidos, juízes não recebem compensação para bancar moradia e outros custos. (PÁGINA 5)

Reforma trabalhista – TST começa a rever normas

Julgamento das 34 súmulas pelo TST para adequação à reforma trabalhista, que se inicia hoje, pode acabar no STF. Serão discutidos direitos como diárias de viagem e gratificação, entre outros. (PÁGINA 16)

Equador diz não a reeleição indefinida (PÁGINA 19)

Bernardo Mello Franco

ROTA DA PRESCRIÇÃO

Gilmar Mendes segurou por 5 anos inquérito que investigava o senador Romero Jucá. (PÁGINA 2)

Editorial

‘A moralização do auxílio-moradia e outros’ (PÁGINA 12)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Temor com economia leva Bolsa de NY à maior queda em 7 anos

Receio é de que os EUA enfrentem pressões inflacionárias que levem à alta de juros

O temor de que a economia americana entre em uma fase de superaquecimento provocou pânico e queda ontem no mercado acionário dos EUA. O movimento de venda se espalhou por Bolsas na Europa, Ásia e América Latina. Em termos porcentuais, o tombo de ontem foi o maior desde 2011 e anulou os ganhos obtidos pelos investidores em 2018. O índice Dow Jones sofreu a maior perda diária em pontos da história e fechou aos 24.345,75 pontos, uma queda de 4,60%. O S&P 500 recuou 4,10% e o Nasdaq encerrou o dia em baixa de 3,78%. Ao longo do pregão, o Dow Jones chegou a despencar mais de 6%. O maior receio é de que os EUA enfrentem pressões inflacionárias que levem o Federal Reserve, o banco central americano, a aumentar a taxa de juros em ritmo mais acelerado que o gradualismo projetado por Janet Yellen e seu sucessor, Jerome Powell, que tomou posse ontem. (ECONOMIA / PÁG. B4)

Gastos federais com saúde e educação ficam congelados

No primeiro ano de vigência da regra do teto de gastos, as despesas do governo com saúde e educação caíram 3,1% em 2017 ante 2016, se descontada a inflação. Em termos nominais, o gasto total nas duas áreas foi de R$ 191,2 bilhões para R$ 191,3 bilhões, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), com base em dados do Tesouro. (ECONOMIA / PÁG. B1)

MP veta acesso de Marcelo Odebrecht a executivos

Em prisão domiciliar, Marcelo Odebrecht pediu à Justiça para receber visitas do presidente do grupo Odebrecht, Luciano Nitrini Guidolin, e da chefe do recém-criado departamento de Conformidade, Olga de Mello Pontes, informa Ricardo Brandt. A defesa recuou da solicitação após o MPF ver possibilidade de ingerência de Marcelo Odebrecht na gestão do grupo. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Marqueteiro confirma caixa 2

João Santana reafirmou ao juiz Sérgio Moro que recebia, no exterior, pelos serviços prestados às campanhas do ex-presidente Lula. (PÁG. A6)

Foto-legenda : Iniciando os trabalhos

Raquel Dodge, procuradora-geral, Cármen Lúcia, presidente do STF, Eunício Oliveira e Rodrigo Maia, presidentes do Senado e da Câmara, respectivamente, e Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil, participam da sessão solene de abertura dos trabalhos no Congresso. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Brasileiro poderá ter RG no celular em julho (METRÓPOLE / PÁG. A12)

‘Quase caí da cadeira com a escolha’

Entrevista
Octavio de Lazari Junior
NOVO PRESIDENTE DO BRADESCO

Anunciado ontem novo presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior diz que foi surpreendido pela proposta e que vai manter as metas do banco. “Se o PIB crescer, a economia andar, vamos crescer a rede (de agências), atacado, alta renda.” (ECONOMIA / PÁG. B8)

Eliane Cantanhêde

Os milhões de brasileiros que não vão às ruas após a condenação de Lula e pela política se esbaldam no carnaval. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Notas&Informações

Uma questão de escolha

Cabe ao presidente da Câmara decidir se deseja obter o que seria a principal vitória de sua biografia política, entregando ao País a reforma da Previdência. (PÁG. A3)

Crescimento versus calotes

Credores e devedores puderam ter um pouco mais de tranquilidade em 2017. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Sob influência americana, Bolsas globais despencam

Dow Jones tem maior recuo desde 2011; no Brasil, Ibovespa cai 2,6%, e dólar sobe

O mercado acionário global deu novos sinais de que pode estar no fim o ciclo de alta das Bolsas mundiais, que tiveram o melhor desempenho da história em 2017. Em dois dias de queda, alguns dos índices mais negociados zeraram toda a valorização obtida neste ano. A Bolsa de Nova York viveu um dia dramático. O Dow Jones chegou a cair 6,26%, mas fechou em baixa de 4,6% — a maior desde agosto de 2011. No Brasil, o Ibovespa recuou 2,59% e o dólar se valorizou 1,02%. Dados do mercado de trabalho divulgados na sexta-feira (2) nos EUA estimularam a venda de ações. A solidez da criação de vagas levou investidores a apostarem que o banco central local fará mais que três aumentos de juros em 2018. Analistas alertavam desde meados de 2017 que os principais índices poderiam estar sobrevalorizados. Segundo Mike Wilson, do Morgan Stanley, este ano será de transição no mercado financeiro, com “muito mais volatilidade”. (Mercado a12)

Procuradoria-Geral e TCU pagam auxílio a quem tem moradia

Levantamento feito pela Folha mostra que dez integrantes da cúpula da Procuradoria-Geral e três dos nove ministros do Tribunal de Contas da União recebem auxílio-moradia mesmo tendo imóvel no Distrito Federal. Os dois órgãos disseram que os pagamentos do benefício seguem a lei. (Poder a4)

Presidente do TJ-SP diz receber auxílio- moradia e que o valor ‘é pouco’. (a6)

Guerra ao pixuleco

Membros da cúpula do PT têm incentivado o combate aos Pixulecos, bonecos infláveis com o desenho de um presidiário que representaria o ex-presidente Lula. “Que sejam despedaçados”, disse o secretário de Comunicação, Carlos Árabe. O advogado Vinícius Aquino, que guarda um dos Pixulecos, recebeu a ameaça como piada. Ele pretende lançar uma versão em pelúcia do boneco. (Poder a9)

Bradesco escolhe Lazari Junior para substituir Trabuco à frente do banco (Mercado a15)

Governo lança 11 editais com cotas para setor audiovisual (C1)

Em referendo, equatorianos aprovam limite para a reeleição (Mundo a10)

Ranier Bragon

Se Previdência for aprovada, Temer pode mudar nome

Bastavam quatro palitos de fósforo, um graveto e duas marias-moles, e ele era capaz de montar um fuzil para dizimar os inimigos. Mesmo que não tenha nenhum palito, graveto ou maria-mole à mão, se Michel Temer conseguir aprovar a reforma da Previdência pode mudar o nome para MacGyver. (opinião a2)

Joel Pinheiro da Fonseca

Clima não é bom para a liberdade de expressão

Xingar os outros é feio. Nem por isso deve ser punido pelo Estado. Do jeito que está, cada lado já se prepara para ser ofendido e entrar na Justiça. É a morte de qualquer debate. Se toda vez que me xingarem eu ganhar R$ 100 mil, me xinguem com mais frequência, por favor. (Poder a6)

Editoriais

Leia “Subestimando o risco”, sobre perspectiva de abandono da reforma da Previdência, e “Cracolândia sem viés”, acerca de políticas para viciados. (Opinião a2).

Redação