Jornais do Brasil nesta terça feira 26 de junho

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6 de junho de 2018

O Globo

Manchete: Contribuição sindical vira alvo de batalha judicial

Ações triplicam e chegam a 15,5 mil com mudanças na lei trabalhista

Sindicatos tentam manter cobrança, e trabalhadores buscam garantir isenção

A contribuição sindical virou alvo de uma batalha judicial entre trabalhadores e sindicatos após a reforma trabalhista torná-la facultativa, em novembro. Entre dezembro e maio, foram impetradas 15.551 ações sobre o imposto, praticamente o triplo de um ano antes. O avanço foi particularmente forte em março, mês em que a cobrança do valor era feita antes da mudança da lei: o número de processos passou de seis mil, em movimento liderado pelos sindicatos, que tentam garantir o recolhimento. Já os trabalhadores querem fazer valer a nova lei. O STF julgará na quinta-feira 19 ações a favor da obrigatoriedade da contribuição. (PÁGINA 15)

PR dá sinal verde para aliança com Bolsonaro

Pré-candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro disse que recebeu do PR, um dos principais alvos da Lava-Jato, sinal verde para uma coligação. Confirmada, a chapa elevaria em 7 vezes o tempo de TV do presidenciável, que aguarda só o sim do senador Magno Malta para ser seu vice. (PÁGINA 3)

Joesley e Miller são denunciados

O ex-procurador Marcelo Miller, “que serviu a dois senhores”, e Joesley Batista, da JBS, foram denunciados no DF por corrupção no acerto da delação do empresário. (PÁGINA 4)

Editorial

‘Baixa cobertura de vacinas é ameaça para o país’ (PÁGINA 12)

Mariana: acordo prevê fim de ação

A Samarco e suas sócias, Vale e BHP, assinaram acordo que prevê extinção da ação que pedia a criação de um fundo de R$ 20 bilhões para sanar danos causados pelo desastre. (PÁGINA 5)

Judiciário no Rio pode ter reajuste

A Alerj desengavetou, em ano eleitoral, projeto que concede reajuste de 5% apenas a servidores do Judiciário. O Ministério da Fazenda diz que aumento viola acordo de ajuda federal. (PÁGINA 6)

Post do Senado gera polêmica

O Senado tirou de rede social post no qual dizia que maconha provoca morte. Startup do Brasil concluiu fórmula de remédio à base de cannabis. (PÁGINA 22)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo barra benefício de R$ 15,5 bilhões a ruralistas

Equipe econômica alega não haver recursos para bancar renegociação de dívidas aprovada pelo Congresso

O governo reagiu às investidas do Congresso e decidiu cortar R$ 15,5 bilhões em benefícios que haviam sido aprovados pelos parlamentares ao setor agrícola. A equipe econômica diz que falta dinheiro para bancar o programa, que previa a renegociação de dívidas de pequenos produtores rurais com descontos de até 95% no saldo devedor, diferença que seria bancada pelo Tesouro Nacional. Medida provisória foi editada para reduzir os abatimentos e restringir o alcance da repactuação dos débitos. O projeto original contemplaria produtores de todo o Brasil e teria custo de R$ 17,1 bilhões só em 2018. Sem dinheiro em caixa, o governo já havia determinado aos bancos públicos que não efetuassem nenhuma repactuação com os produtores rurais. O deputado Afonso Florence (PT-BA) disse que a bancada pode questionar a constitucionalidade da medida do governo. (ECONOMIA / PÁG. B1)

Fachin deixa decisão sobre recurso de Lula para o plenário

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, decidiu ontem à noite submeter ao plenário da Corte um novo recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que um pedido de liberdade do petista seja analisado pelo tribunal. Agora, caberá à presidente Cármen Lúcia definir a data do julgamento. Condenado pela Lava Jato, Lula está preso em Curitiba desde 7 de abril. (POLÍTICA / PÁG. A8)

Relator acumula reveses na 2ª Turma

Relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin já foi derrotado na 2ª Turma em 13 de 30 votações importantes para a operação. O mais recente revés foi a absolvição da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). (PÁG. A4)

MPF denuncia Marcello Miller e Joesley por corrupção

O ex-procurador Marcello Miller e o empresário Joesley Batista foram denunciados pelo MPF por corrupção. Segundo a denúncia, Miller orientou delação enquanto integrava o Ministério Público. O documento cita promessa de pagamento indevido de R$ 700 mil da J&F para o ex-procurador. O ex-diretor jurídico da J&F Francisco Assis e Silva e a advogada Esther Flesch também foram acusados. (POLÍTICA / PÁG. A8)

Comissão aprova ‘lei do agrotóxico’ mais branda

Comissão Especial da Câmara aprovou ontem, por 18 votos a 9, relatório defendido pela bancada ruralista que flexibiliza o registro de agrotóxicos no País. Texto segue para o plenário da Câmara. (METRÓPOLE / PÁG. A14)

Samarco fecha novo acordo sobre Mariana (METRÓPOLE / PÁG. A15)

Greve de caminhoneiros afetou as exportações (ECONOMIA / PÁG. B3)

Eliane Cantanhêde

Dois fantasmas rondam Lula: Antonio Palocci e Marcos Valério. Eles sabem das coisas. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Notas & Informações

Prosperidade com armadilhas

Relatório do BIS alerta que, dez anos depois do estouro da última grande crise financeira, a economia mundial prospera, mas é preciso evitar riscos importantes. (PÁG. A3)

Derrota de Lula, vitória do País

Decisões judiciais são sinal alentador de vitalidade do País. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Procurador envolvido no caso JBS é denunciado

Marcello Miller e o empresário Joesley Batista são acusados pelo Ministério Público de corrupção

O Ministério Público Federal denunciou o ex-procurador Marcello Miller e os delatores Joesley Batista e Francisco de Assis, da JBS, sob acusação de corrupção. A denúncia afirma que Joesley e Assis ofereceram vantagens indevidas a Miller, aproveitando-se de sua participação no grupo de trabalho da Lava Jato. A intenção era conseguir um bom acordo de colaboração com a Procuradoria- Geral da República, à época comandada por Rodrigo Janot, que envolveria imunidade para se livrarem dos crimes que cometeram. Segundo a acusação, uma fatura de R$ 700 mil emitida por escritório de advocacia contratado pela JBS mostra que, ilicitamente, o ex-procurador receberia pelas horas trabalhadas para os delatores quando ainda estava no Ministério Público. A colaboração, que implicou o presidente Michel Temer e gerou a mais grave crise política do governo, deu imunidade a sete executivos, entre eles Joesley. A Justiça Federal do Distrito Federal decidirá se eles se tomarão réus. As defesas dos acusados sustentam a inocência deles. (Poder A4)

Em meio a disputa global, China vê Brasil como aliado estratégico

A crise brasileira e a guerra comercial com os EUA não abalaram planos de investimento de chineses no Brasil. A disputa pode até reforçar a entrada de recursos, que no ano passado somou US$ 10,6 bilhões. Para analistas, o país atrai por sua dimensão continental sem entraves políticos, de fronteira ou de supremacia. (Mercado p. 1)

Corregedoria de SP investiga venda de comida em prisões

O órgão apura possível fraude em licitações de compra de alimentos e equipamentos para presídios paulistas. A suspeita é que empresas e combinaram lances para influenciar pregões eletrônicos. O valor negociado nos leilões investigados passa de R$2 milhões. (Cotidiano B1)

Avança na Câmara uso mais amplo de agrotóxico

Comissão da Câmara aprovou relatório que derruba restrições à utilização dos produtos, incluindo os mais perigosos. O texto irá ao plenário. (Mercado p.3)

Acordo inclui vítimas do desastre em Mariana

Samarco, Vale e BHP concordaram que os afetados pela tragédia ambiental participem das decisões sobre os programas de recuperação. (Cotidiano B3)

Editoriais

Causa contra o erário

Sobre pleitos trabalhistas no Serpro e na Petrobras.

Pelo telefone

Acerca de projeto para acelerar atendimento no SUS. (Opinião A2).

Redação