Jornais do Brasil nesta terça feira 28 de novembro
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O Globo
Manchete : Alckmin assume PSDB e articula coalizão de centro
Partido se alinha e monta estratégia para buscar apoio eleitoral
Pacificação interna, no entanto, não garante unanimidade entre os tucanos na escolha do pré-candidato à Presidência. O apresentador Luciano Huck descartou uma candidatura ao Palácio do Planalto
O senador Tasso Jereissati e o governador de Goiás, Marconi Perillo, retiraram ontem suas candidaturas à presidência do PSDB em favor do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que assume a sigla de olho no alinhamento de forças para 2018. A estratégia do tucano, pré-candidato à Presidência da República, é tentar atrair os partidos de centro em torno de seu nome. Apesar da aparente unanimidade, ainda não há certeza se Alckmin será aclamado candidato ou se ainda enfrentará disputa interna. O apresentador Luciano Huck descartou ontem a possibilidade de se candidatar em 2018. (PÁGINAS 3 e 4)
Tucanos querem concessão a servidores na Previdência
No projeto de reforma da Previdência, o PSDB vai propor uma regra de transição especial para servidores públicos que ingressaram no sistema até 2003. O partido defenderá também aposentadoria integral por invalidez e permissão para acúmulo de benefícios até o teto do INSS. (PÁGINA 17)
Para procuradores, 2018 é a ‘batalha final’ da Lava-Jato (PÁGINA 5)
Planilha é elo com Lula, diz delator
Um dos delatores da Odebrecht entregou à Justiça Federal planilha de gastos de R$ 700 mil, que teriam sido repassados pelo departamento de propina da empreiteira para a compra de materiais para a reforma do sítio de Atibaia. As obras teriam beneficiado o ex-presidente Lula, que frequentava a propriedade. (PÁGINA 6)
Poupadores terão R$ 15 bi por perdas
Após acordo com os bancos, donos de cadernetas de poupança que foram à Justiça contra as perdas com planos econômicos serão indenizados em R$ 15 bilhões. (PÁGINA 18)
Ensino superior no Rio – Só 7 faculdades têm nota máxima
Das 124 instituições de ensino superior do Rio avaliadas pelo MEC, apenas sete (5,6%) atingiram a nota máxima. Ainda assim, a situação é melhor que a média do país. (PÁGINA 23)
Racismo contra Titi – Agressora pode ser condenada a 3 anos
O ator Bruno Gagliasso denunciou à polícia a mulher que usou redes sociais para fazer ofensas raciais à sua filha, Titi, de 4 anos. A criminosa, que está no Canadá, pode ser condenada a até três anos de prisão. (PÁGINA 7)
Colunistas
MERVAL PEREIRA
Os fatores que podem decidir a corrida eleitoral de 2018. (PÁGINA 4)
LYDIA MEDEIROS
Alckmin precisará dar um rosto ao partido, hoje desfigurado. (PÁGINA 2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Bancos e poupadores fecham acordo de indenização de R$ 10 bi
Valor se refere a perdas sofridas por cerca de 1 milhão de clientes em planos do governo nas décadas de 1980 e 1990; palavra final sobre caso caberá ao Supremo
Em disputa que já dura 24 anos, instituições financeiras e poupadores chegaram a acordo sobre a indenização a ser paga aos clientes por perdas acarretadas pelos planos econômicos nas décadas de 1980 e 1990. O valor total será de pouco mais de R$ 10 bilhões, para mais de 1 milhão de ações judiciais. Terão direito ao ressarcimento os poupadores que integram as ações coletivas representadas no acordo. Quem não faz parte dessas ações e reclama indenização poderá aderir num prazo ainda a ser divulgado, mas terá de apresentar as comprovações exigidas e retirar eventual ação isolada. As ações individuais não farão parte do acordo e continuarão tramitando na Justiça. O entendimento foi alcançado em reunião na Advocacia-Geral da União (AGU). Na próxima semana, a minuta deve ser enviada ao STF, que dará a palavra final. A indenização vai ser paga aos poupadores em até três anos. Haverá um cronograma com critérios como valor a ser pago e idade do poupador. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B4)
Previdência pode ficar para fevereiro, diz Maia
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse ontem que há pouco tempo para votar a Previdência em dois turnos antes do recesso. Henrique Meirelles (Fazenda) afirmou que é “viável” aprovar o texto até 6 de dezembro. ECONOMIA / (PÁG. B5)
Intermitente pode ter de pagar para trabalhar
Pelas novas regras da lei trabalhista, o intermitente que ganha menos de um salário mínimo terá de complementar a contribuição ao INSS. Um trabalhador que ganha R$ 115,44 terá de desembolsar R$ 164,31 por mês para se aposentar. (ECONOMIA / PÁG. B5)
Por unidade, Alckmin aceita presidir o PSDB
Geraldo Alckmin aceitou comandar o PSDB. O senador Tasso Jereissati (CE) e o governador de Goiás, Marconi Perillo, desistiram da disputa e abriram caminho para o governador de SP assumir o comando da legenda e fortalecer seu nome como candidato à Presidência da República. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Agronegócio terá plano logístico em dezembro (Economia / Pág. A12)
Investigadores fecham cerco a Ricardo Teixeira (Esportes / Pág. A16)
Colunistas
Vera Magalhães
Sem Huck e Doria, Alckmin deve pavimentar o caminho para uma aliança ampla. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Eliane Cantanhêde
O caminho de Alckmin fica mais fácil. Agora falta combinar com os eleitores. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Notas & Informações
A hora da coragem
A falácia do superávit do sistema previdenciário já ficou para trás. É imperioso, agora, desmistificar o discurso da “cassação dos direitos dos trabalhadores”. (PÁG. A3)
Custo da persistente omissão
Governo precisa evitar aprovação de lei que custará bilhões de reais à União. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: PSDB chega a acordo, e Alckmin assumirá sigla
Decisão fortalece governador de SP como nome tucano para a Presidência
Após quase um mês de disputa entre as candidaturas de Tasso Jereissati (senador pelo Ceará) e Marconi Perillo (governador de Goiás) para a presidência do partido, o PSDB chegou a acordo em tomo do governador Geraldo Alckmin (SP). A decisão fortalece Alckmin, favorito no PSDB para a disputa à Presidência da República em 2018. Ele terá o desafio de unir o partido, rachado por divergências em tomo do apoio ao governo Temer (PMDB) e às medidas por ele defendidas. A ala de Tasso é crítica ao Planalto e condena a troca de cargos por suporte político. Alckmin considera a atitude “radical” e teme que ela isole o PSDB. O governador de SP já vislumbra alianças com outras legendas para fortalecer sua candidatura. Perillo tinha o apoio do senador Aécio Neves, licenciado da presidência do PSDB desde maio, quando se tornou alvo de delação da JBS. O nome de Alckmin deverá ser oficializado na convenção tucana, que ocorre no dia 9 de dezembro. (Poder A4)
Texto tucano apregoa Estado ‘nem máximo nem mínimo*
O documento “Gente em primeiro lugar: o Brasil que queremos”, que deve orientar o PSDB na campanha de 2018, é um manifesto liberal com acenos à esquerda. Elaborado pelo Instituto Teotônio Vilela e aprimorado por expoentes tucanos, propaga que o Estado não deve ser “nem máximo nem mínimo” e propõe “choque de capitalismo” e redução da máquina pública. (Poder A6)
Joel Pinheiro da Fonseca
A política vai ter de se virar para entregar o novo
O eleitor exige o novo em 2018, e a política que se vire para entregar. A busca do novo parte da recusa ao velho, disfuncional, e essa também tem dois aspectos: a rejeição à corrupção e à própria ideia de fazer política. Por isso é tão difícil aceitar Lula ou Alckmin como novos. (Poder A8)
Tribunal que vai julgar Lula acelera trâmite de ações
A tramitação de processos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que julgará recurso do ex-presidente Lula (PT), ficou mais rápida. Desde outubro, foram julgadas cinco ações da Lava Jato, consecutivamente, que levaram menos de dez meses da chegada à corte atê o fim da votação. A média é de 12 meses. (Poder A8)
Bancos fecham acordo de R$ 10 bi com poupadores
Acordo entre poupadores e bancos prevê indenizações de cerca de R$ 10 bilhões pelas perdas provocadas por planos econômicos dos anos 1980 e 1990. A maior parte deverá ser parcelada. O texto ainda precisa ser finalizado e validado pelo STF para encerrar mais de 1 milhão de ações. (Mercado A14)
Violência no Rio para clínica médica duas vezes por dia
Unidades básicas de saúde, as Clínicas da Família refletem a piora na violência no Rio. Protocolo desenvolvido pela Cruz Vermelha indica que a cada dia de 2017 alguma teve de fechar as portas em média duas vezes devido a riscos. Interrupções nos atendimentos subiram 65% em relação a 2016. (Cotidiano B1)
Editoriais
Leia “Limites do novo”, sobre decisão de Luciano Huck de não disputar o Planalto, e “Drama étnico”, acerca de perseguição a minoria em Mianmar. (Opinião A2).
Redação