Jornais do Brasil neste domingo 03 de dezembro

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jornais03 de dezembro de 2017

O Globo

Manchete : Confusão de impostos de R$ 549 bi

A estrutura tributária brasileira, com regras complexas e, muitas vezes, conflitantes, fomenta o litígio, afirmam especialistas. Um mesmo produto pode ser classificado de maneira diferente por órgãos do governo. Isso acarreta um risco bilionário: levantamento mostra que, no ano passado, 35 grandes empresas brasileiras informaram, em seus balanços, que podem ter perdas de até R$ 549 bilhões em disputas sobre impostos. (PÁGINAS 35 a 37)

Na rotina do carioca, exemplos de honestidade

No VLT, onde não há cobrador, calote é inferior a 10%

Em meio a casos de corrupção que só no Rio levaram três ex-governadores para a cadeia, o carioca dá exemplos no dia a dia de que a falta de honestidade não é regra. No VLT, onde não há cobradores, a taxa de passageiros que viajam sem pagar passagem não chega a 10%, muito abaixo dos 30% previstos no contrato com a concessionária do sistema de bondes modernos que circulam pelas regiões central e portuária. Há outros bons exemplos espalhados pela cidade, revela RAFAEL GALDO. Na Urca, alunos da UniRio criaram o “murinho da honestidade”, onde estudantes deixam bolos e salgadinhos à venda e vão para as aulas. Ali, também, os desonestos são minoria. (PÁGINA 10)

A ‘grande família’ de Bolsonaro

O presidenciável Jair Bolsonaro empregou ex-mulher, irmã dela e o pai das duas em seu gabinete e nos de seus filhos. Ele diz que agiu dentro da lei. (PÁGINAS 6 e 7)

Novos números da corrida pela Presidência

Lula lidera pesquisa do Datafolha, e Bolsonaro se consolida em segundo. (PÁGINA 8)

Colunistas

LAURO JARDIM

No Rio, Lula se encontrará com Pezão. (PÁGINA 2)

MERVAL PEREIRA

A proposta do semipresidencialismo em análise. (PÁGINA 4)

MÍRIAM LEITÃO

Exposição revela a memória dos conflitos da República. (PÁGINA 36)

ELIO GASPARI

Falta um adesivo na paisagem do Rio: ‘Eu fui Cabral’. (PÁGINA 5)

ANCELMO GOIS

PF descobre que Eike Batista tem 35 empresas. (PÁGINA 16)

FERNANDO HENRIQUE

Não vale desfigurar crenças para ganhar eleição. (PÁGINA 9)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Um policial militar é morto a cada 5 dias no Estado de SP

Foram 1.147 assassinatos desde 2001 e 43 só neste ano; número de feridos passa de 3 mil em 30 meses

Desde 2001, 1.147 policiais militares foram assassinados no Estado de São Paulo, o equivalente a dois batalhões, informa Marcelo Godoy. Só em 2017, até outubro, 43 PMs foram mortos, número que supera a média mensal dos dois últimos anos. A grande maioria, ou 85%, é assassinada na folga e metade é vítima de atentados. Os dados são da própria PM, que também contabiliza um grande contingente de feridos: 3.131 homens foram afastados por esse motivo desde 2015. “Nós somos treinados para ser super-heróis, mas na verdade nós não somos”, resume o soldado Gilson Ribeiro, de 36 anos, que ficou paraplégico depois de ser atacado por bandidos. METRÓPOLE (PÁG. A16)

‘Governo populista não faz bem à economia’

Entrevista – Fabio Schvartsman,presidente da Vale

Para Fabio Schvartsman, o populismo produz benefícios em um primeiro momento, mas “a conta vem depois”. “Passamos por duríssimo aprendizado nos últimos anos.” Ele acredita ainda que 2018 será um ano volátil por causa da campanha. A entrevista com o presidente da Vale é a primeira de uma série com empresários sobre eleições. ECONOMIA (PÁG. B4)

Uma sucessão kafkiana de erros

Luiz Maklouf Carvalho conta a história “kafkiana” do reitor que se suicidou em Florianópolis e do pedido de investigação do caso. POLÍTICA (PÁG. A9)

PMDB e PSDB devem se unir só em três Estados Política (pag.A4) 

Colunistas

Eliane Cantanhêde

Como João Doria, Luciano Huck jogou a toalha, deixando uma ponta à mão. POLÍTICA (PÁG. A6)

Vera Magalhães

Antes da eleição, Alckmin tem de mostrar que é capaz de comandar o próprio partido. POLÍTICA (PÁG. A8)

Notas&Informações

A ficção que trava a reforma

Na falta de motivos defensáveis para atrasar a votação da reforma da Previdência, parlamentares criam teses absurdas. (PÁG. A3)

‘A batalha final’

Manifesto de procuradores se assemelha a panfleto. (PÁG. A3)

Artigo – Fernando Henrique Cardoso

É hora de o PSDB mostrar coragem para o futuro (PÁG. A2)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Lula se fortalece para 2018 e Bolsonaro se consolida em2º

29% do eleitores seguiriam bênção do petista, se ele fosse barrado, mas rejeitam opções,diz Datafolha

O ex-presidente Lula (PT)se fortaleceu e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ)está isolado em segundo lugar na corrida presidencial de 2018, afirma pesquisado Datafolha realizada nos dias 29 e 30 de novembro. A constatação coincide com o momento no qual o PSDB tenta emplacar o governador paulista Geraldo Alckmin como o candidato das forças de centro no pleito. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.O petista,líder nos cenários em que aparece, ampliou em quatro pontos percentuais a vantagem, em relação a pesquisa em setembro,no embate direto com Alckmin(52%a30%), Marina Silva (48% a35%)e Bolsonaro(51%a33%). A candidatura de Lula pode ser barrada pela Lei da Ficha Limpa, se a condenação no caso do tríplex for confirmada em segunda instância. Do total, 29% dos eleitores votariam “com certeza” no candidato apoiado por ele.Mas há rejeição aos aventados pela sigla. Só 14% aceitariam Fernando Haddad.O ministro Henrique Meirelles(Fazenda),do PSD,tem até 2% das intenções. (PoderA4)

Marina Silva decide lançar pré-candidatura à Presidência

Após período que chamou de “ciclo de reflexão”,Marina Silva decidiu se lançar pré-candidata à Presidência.“O compromisso e o senso de responsabilidade me convocam”, disse neste sábado, em Brasília. Ao lado de Alckmin, Temer afirmou no mesmo dia,no interior paulista, que o desembarque do PSDB do governo será “de modo cortês e elegante”. (Poder A8)

Fernando Segóvia – Monopólio para celebrar delação é inconveniente

O STF está na iminência de decidir se há monopólio para recebimento e processamento da delação premiada. Acredita-se que a capacidade e a legitimidade da Polícia Federal para firmar tais acordos encontrarão o devido respaldo,e que novas operações Lava-Jato se espalharão. (Opinião A3)

Não fico à vontade com político, sou do futebol, afirma Tite

Para o técnico da Seleção,Tite, não se deve confundir política com futebol. “Não me sentiria à vontade com político. Meu meio é o futebol”,disse à Folha neste sábado, em Moscou, um dia após o sorteio dos grupos da Copa. Ele não gostou de ter de viajar 7.376 km na primeira fase. “Lastimo”. (Esporte 1)

Editoriais

“Lula, Bolsonaro e o PIB”, sobre nova pesquisa Datafolha e o impacto da economia na eleição de 2018, e “Em favor da adoção”, acerca de nova lei.
(Opinião A2).

Redação