Jornais do Brasil neste domingo 04 de fevereiro

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jornais04 de fevereiro de 2018

O Globo

Manchete : Produtos mais caros voltam ao carrinho de compras

Quedas da inflação e do desemprego trazem alívio ao bolso do brasileiro

Retornam à lista itens que haviam saído com a recessão, como cookies, azeite e sabão líquido

Sabão líquido para lavar roupas, creme para cabelos, cookies e azeite começam a voltar ao carrinho de compras do brasileiro. Produtos de marca própria dão lugar a itens líderes de mercado. Esse movimento é resultado de um alívio no bolso do consumidor, proporcionado por juros e inflação menores e por uma retomada gradual do emprego e da renda.

Para atrair um consumidor mais racional após a crise, o varejo aposta em promoções e em maior diversidade. Especialistas ressaltam que o consumo dará impulso ao crescimento da economia este ano, estimado em 3%. Boa parte desse movimento, de acordo com pesquisa da Nielsen, virá da classe C. (Pág. 31)
Dodge encomenda manual de delação

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, encomendou a assessores um manual de delação premiada. Quer criar normas para a PGR aceitar e conduzir negociações e delações. Para ela, o processo estava correndo muito frouxo com Rodrigo Janot. (Pág. 2)
Multas eleitorais acumulam R$ 1,1 bi

Mais de 14 mil pessoas físicas e jurídicas estão inscritas na Dívida Ativa da União por multas eleitorais não pagas. Passivo é de R$ 1,1 bi. Google é o maior devedor. (Pág. 3)
Gastos crescem 40% em oito anos

Estudo do MEC diz que as despesas das universidades federais aumentaram 40% em oito anos. Os reitores negam má administração. (Pág. 39)
Abram alas para a sátira política

No próximo domingo, adentra a Sapucaí um dos carnavais mais críticos dos últimos anos. Até escolas sem essa tradição, como Mangueira e Beija-Flor, expõem mazelas políticas e sociais em seus enredos. A guinada acontece quando o Ato Institucional número 5 (AI-5), medida mais restritivada ditadura militar, completa 50 anos. O decreto, aliás, não poupou de censura sambas-enredo nem fantasias de agremiações. (Pág. 12 e 13)
Febre amarela mata em Angra dos Reis (Pág. 17)

Merval Pereira

Lula antecipa passos com habeas corpus preventivo. (Pág. 4)
Miriam Leitão

Esquerda precisa se reconstruir com as ideias certas. (Pág. 32)
Ancelmo Gois

No mercado, Meirelles ouve críticas de donas de casa. (Pág. 16)
Elio Gaspari

Lula sabe que dispõe do caminho do asilo diplomático. página 6
Dorrit Harazim

O poder público perdeu a vergonha de delinquir. página 20

Ascânio Seleme

Bolsonaro é o contrário do que querem seus seguidores. página9

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Mais da metade da indústria no País tem tecnologia defasada

Catorze de 24 setores correm o risco de ficarem de fora da ‘4- revolução’, diz CNI

Catorze dos 24 setores industriais do País estão bastante atrasados em relação à adoção de tecnologias digitais. Essas áreas, consideradas em situação vulnerável, respondem por 40% da produção e por 38,9% do PIB industrial. É o que mostra estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que comparou dados de produtividade, de exportação e taxas de inovação locais com os mesmos segmentos nas 30 maiores economias do mundo, incluindo China e EUA, informa Cleide Silva.

Esses setores defasados, segundo a pesquisa, correm o risco de se tornarem tão ineficientes a ponto de serem excluídos da chamada “quarta revolução industrial”, baseada na digitalização e na robotização de fábricas e de processos produtivos. Na outra ponta, o estudo também apontou os setores mais avançados: indústrias extrativista, alimentícia, de bebidas e celulose e papel chegam a ter médias de inovação superiores às internacionais. (Economia / Pág. B1)
O homem que ‘quebrou a espinha’ da inflação

Perfil

Ilan Goldfajn, PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL

Há 20 meses, o economista Ilan Goldfajn, fã de futebol e torcedor fanático do Flamengo, assumiu a presidência do BC em meio a uma grave crise econômica e inflação alta. Menos de dois anos depois, a inflação fechou 2017 em 2,95%. “Em política econômica, o ingrediente confiança é fundamental”, disse a José Fucs. Hoje, Goldfajn exalta a “quebra da espinha da inflação” e a perspectiva de crescimento econômico. (Economia / Pág. B5)Ministros que vão disputar eleição ajudam bases eleitorais

A dois meses de deixar o governo para disputar as eleições de outubro, ministros candidatos da equipe de Michel Temer aumentaram a liberação de recursos para seus Estados de origem e privilegiaram bases eleitorais nas agendas oficiais. Levantamento feito pelo Estado mostra que sete dos 13 ministros com intenção de entrar na corrida eleitoral incrementaram o valor autorizado para projetos e obras nos seus redutos. (Política / Pág. A4)

Uruguai apura desvio de droga ‘ legalizada’

A maconha produzida e vendida sob supervisão do Estado deveria ser restrita a uruguaios registrados, mas a droga já foi apreendida em bocas de fumo e estaria chegando a
turistas. (Internacional / Pág. A8)

Fernando Henrique Cardoso

Para quem imaginava que a condenação de Lula levantaria massas, o pós-julgamento foi decepcionante. (Espaço Aberto / Pág. A2)

Vera Magalhães

Afirmar que eleição sem Lula é fraude é zombar das leis, da Justiça e do passado não tão remoto de ditaduras. (Política / Pág. A7)

Eliane Cantanhêde

Com a pesada pauta do Supremo, ministros andam temerosos de enfrentar aviões comerciais. Só de jatinho mesmo. (Política / Pág. A6)

Celso Ming

Blockchain, uma cadeia de informática que cataloga, autentica e possibilita transferências sem intermediário. (Economia / Pág. B2)

Notas & Informações

Acima do bem e do mal

Cármen Lúcia disse ser “inadmissível desacatar a Justiça”. Ela está certa. Inadmissível também é aceitar termos de associações de classe que desacatam o contribuinte. (Pág. A3)

O que a Constituição manda

Ajuste fiscal é a fiel aplicação da Constituição em sua concepção fundamental. (Pág. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Brasil elimina 1 milhão de gerentes em 10 anos

Corte de custos, modernização e fusões são razões para extinção do cargo

Para enxugar os custos e modernizar suas estruturas, as empresas brasileiras eliminaram mais de 1 milhão de vagas de gerência e supervisão nos últimos dez anos. Esse processo se acelerou de 2015 a 2017, quando o país viveu a maior recessão desde os anos 1980. Dados do governo mostram saldo negativo de 538 mil entre contratações e demissões de profissionais nessas funções no período. “Com a crise, o mercado consumidor diminuiu, e as empresas se adequaram”, diz Ricardo Basaglia, da consultoria Michael Paige.

As dificuldades econômicas de multinacionais também levaram à eliminação de cargos no Brasil, assim como o elevado número de fusões e aquisições, caso em que os gestores que permanecem empregados acumulam mais tarefas e respondem por equipes maiores. Outro fator que contribui para o quadro ê o aumento da terceirização, diz Clemente Ganz Lúcio, diretor do Dieese. Além disso, desde os anos 1990, afirma ele, as empresas reduzem os cargos de gestão. “Em época de turbulência econômica, isso se acelera.” (Mercado A17)

Clóvis Rossi

Na Venezuela, os militares fazem parte do problema

No árido deserto de ideias e/ou iniciativas para içar a Venezuela do caos em que o governo bolivariano a instalou, só podia mesmo surgir uma tese descabelada, a de uma intenenção militar. Conceitos à parte, o fato objetivo, no caso da Venezuela, é que os militares são parte do problema. (Mundo A13)

Megaempresário desponta como opção a Maduro na Venezuela (Mundo A13)

Marcelo insinua que seu cunhado destruiu provas naOdebrecht

Em guerra familiar, Marcelo Odebrecht disse em depoimento que seu cunhado e vice jurídico do grupo, Maurício Ferro, ajudou a acabar com o departamento de propinas da empreiteira. Ferro não está entre os delatores da empresa. O desmantelamento pode ser interpretado como obstrução de Justiça. A Odebrecht diz que não houve destruição de provas. (Poder A4)

Juiz dono de 60 imóveis recebe auxílio-moradia

Levantamento da Folha aponta que quase metade dos juizes da cidade de São Paulo que ganham auxílio-moradia do erário tem casa na capital do Estado. Josê Antonio de Paula Santos Neto possui 60 imóveis. Ele diz considerar inadequado receber o benefício, mas defende valorização salarial para os magistrados. (Poder A8).

Editorial

“Arrepiando caminho”, a respeito de prisão de condenados em segunda instância, e “A vidraça de Macri”, sobre o ministro do Trabalho argentino. (Opinião A2).

Redação