Jornais do Brasil neste domingo 1 de abril
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O Globo
Manchete: Exército de robôs para fake news ameaça desequilibrar as eleições
Facilidade na compra de ‘likes’ e uso de perfis falsos para turbinar imagem de políticos alertam para o risco de disseminação de notícias falsas
Reportagem do GLOBO mapeou as principais estratégias para a propagação de informações por ferramentas virtuais e testou a aquisição de seguidores em redes sociais
Um mercado em ebulição desperta, em um 2018 já inflamado pelo clima pré-eleitoral, alertas para a estabilidade do pleito. Pela internet, a venda de perfis, o conteúdo distribuído por robôs e a compra de bancos de dados para montar estratégias de distribuição de informações criam um ambiente cada vez mais propício à propagação de notícias falsas, como mostram GABRIEL CARIELLO, MARCO GRILLO E THIAGO PRADO. Artimanhas virtuais que propiciam a difusão de boatos e difamações e que inflam perfis digitais foram identificadas já na campanha de 2016. Sem regulação, a compra pela internet de atalhos que montam exércitos virtuais atrás, em última instância, do voto do eleitor, é agora cada vez mais acessível. O GLOBO fez um teste e comprou em sites especializados dois mil “likes” no Facebook e dez mil seguidores no Twitter por R$ 349,80 para perfis criados nestas redes especificamente para este fim. (PÁGINAS 3 A 6)
PGR pede para soltar amigos de Temer
Depois de determinar que oito presos na Operação Skala depusessem novamente, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ontem a revogação de todas as prisões, entre elas as de José Yunes e a do coronel João Baptista Lima, amigos do presidente Michel Temer. (PÁGINA 8)
Atentado a Marielle tem 2 testemunhas
Duas testemunhas revelam ao GLOBO os últimos momentos da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. Elas, que não foram ouvidas pela polícia, contam detalhes da dinâmica do crime, que presenciaram a cerca de 15 metros de distância, e até a rota de fuga dos assassinos. (PÁGINA 15)
BC faz cerco ao dinheiro vivo
Bancos fecham agências, e BC estimula pagamentos eletrônicos, mas rede de internet não ajuda. (PÁGINA 37)
Colunistas
MERVAL PEREIRA
Punição judicial é chave antifeitiço de candidatos corruptos. (PÁGINA 4)
ELIO GASPARI
Com relações perigosas, governo Temer continua, mas acabou. (PÁGINA 7)
ASCÂNIO SELEME
PF e MP trabalham de forma republicana. (PÁGINA 12)
MÍRIAM LEITÃO
Nada salva a chapa eleita em 2015. (PÁGINA 38)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Nova lei trabalhista freia indústria de processos
Pedidos ‘oportunistas’ de indenização por dano moral e adicional de insalubridade praticamente desapareceram
Nos três primeiros meses de vigência da reforma trabalhista, o número de novas ações na Justiça caiu à metade. Os processos também estão mais enxutos, informa Cleide Silva. Pedidos de indenização por dano moral e adicional de insalubridade e periculosidade praticamente desapareceram das listas de demanda. A nova lei determina que, se o trabalhador perder a ação, ele terá de arcar com os honorários dos advogados da empresa processada. Como os casos de dano moral e adicional de insalubridade e periculosidade são difíceis de serem comprovados e têm sido rejeitados pelo juízes com base nas novas regras, os advogados estão orientando os clientes a não incluí-los nos novos processos. “Como o risco era zero, havia muitos pedidos que não faziam sentido”, diz Fabio Chong de Lima, sócio do L.O. Baptista Advogados. “Acabaram as ações aventureiras.” A reforma acabou também com a gratuidade das ações para quem tem salário mensal acima de R$ 2,2 mil, elevando o risco de se processar a empresa. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B4)
Derrotado paga a conta
Casos em que o trabalhador é obrigado a pagar os honorários da empresa processada, se derrotado na Justiça, começam a aparecer nos tribunais de primeira instância, mesmo em ações anteriores à nova lei. (ECONOMIA / PÁG. B4)
Amigos de Temer são denunciados pelo MPF (POLÍTICA / PÁG. A12)
70% das cidades têm alto índice de repetência escolar
Em mais de 70% das cidades brasileiras, no mínimo um em cada quatro alunos cursa o 1.º ano do ensino médio com 17 anos em vez de 15. A defasagem de idade ocorre porque eles repetem de ano mais de uma vez. Para especialistas, a reprovação não traz benefícios. (METRÓPOLE / PÁG. A17)
Áudios revelam o ‘réu’ Bolsonaro em 1987 (POLÍTICA / PÁG. A9)
‘Abertura comercial deve ser ideia-mãe’
Um dos formuladores do Plano Real, Edmar Bacha defende que o próximo presidente anuncie um amplo programa de integração do País com o mundo, que estabeleça medidas para reduzir o custo Brasil e aumentar a produtividade. Ele prega ainda mudanças nas regras do funcionalismo e restrições ao uso do SUS pelos mais ricos. (ECONOMIA / PÁG. B5)
Ato contra Lula teve até vaquinha
Em grupos do WhatsApp, opositores de Lula arrecadaram dinheiro para financiar protestos para impedir que o ex-presidente entrasse em Francisco Beltrão (PR) na segunda-feira, informa Pablo Pereira. (POLÍTICA / PÁG. A8)
Colunistas
Eliane Cantanhêde
Ministro Dias Toffoli livrou Demóstenes, Maluf e Picciani para justificar HC de Lula? (POLÍTICA / PÁG. A8)
Vera Magalhães
A culpa dessa total insegurança jurídica e política é do Supremo Tribunal Federal. (POLÍTICA / PÁG. A12)
Notas & Informações
Limites ao Poder Judiciário
Ultimamente é grande o número de juízes do Supremo Tribunal Federal que se orgulham de violar a Constituição. (PÁG. A3)
Mera formalidade
Partidos fingem que prestam contas de campanhas, Justiça Eleitoral finge que as fiscaliza. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Ministros do Supremo têm 88 folgas a cada ano
Número não considera fins de semana; calendário voltou ao debate após caso Lula
Além dos fins de semana, os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal têm direito a 88 dias de descanso ao ano, norma que se estende a todos os magistrados. O calendário do Judiciário voltou ao debate após o adiamento por 13 dias da análise do habeas corpus do ex-presidente Lula pelo STF. No ano, um juiz trabalha em 196 dias —contra 227 dias na iniciativa privada. Os ministros usufruem de 60 dias de férias, em janeiro e julho. E recebem duas vezes o adicional de salário, totalizando R$ 22,5 mil. Há ainda o recesso de fim de ano e outros 18 feriados, seis a mais que a população. Entidades representativas dizem que a carga de trabalho dos juizes ê imensa e o peso da responsabilidade é superior ao da maioria das outras profissões. Além disso, despachos fora do expediente, plantões e horas extras não são remunerados. As regras em vigor foram estabelecidas durante e entre as ditaduras do Estado Novo (1937-1945) e militar (1964-1985). (Poder A4 )
TSE paga R$ 1.000 a juizes por sessões de menos de dois minutos. (A8)
Barroso manda soltar amigos de Temer presos em ação da PF (Poder A10)
Boeing quebra recordes e sai à procura de novos parceiros
A gigante da aviação Boeing, que quer comprar a Embraer, bateu recorde de entregas e de desempenho financeiro em 2017, enquanto pressiona fornecedores e busca parcerias pelo mundo, narra Estelita Hass Carazzai. Com o anúncio de novos fabricantes na China, Rússia e Japão, a americana reforça disputa cada venda com a europeia Airbus. (Mercado A23)
Startups do país conquistam o mercado global
Empresas jovens que não dependem de venda e entrega física estão focando desde cedo a expansão e os negócios internacionais. Ainda não há pesquisa que quantifique as startups atuando fora do país, mas, em conversas com profissionais do setor, a reportagem identificou 52 casos. (Mercado A21)
Guardia assumirá o Ministério da Fazenda e Dyogo Oliveira, o BNDES (Mercado A24)
José Padilha
Achei que esquerda acordaria de seu estupor ideológico
Esperava mais dos formadores de opinião da esquerda. Pensei que em algum momento fossem acordar do estupor ideológico e ajudar pessoas de bem na luta contia o mecanismo real, em vez de se associar a ele para lutar contia o exposto na Netflix. (Opinião A3)
Editorial
Leia “Refazenda”, acerca da saída de Henrique Meirelles. (Opinião A2).
Redação