Jornais do Brasil neste domingo 11 de março
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Governo gastou R$ 23,2 bi em 2017 com bônus a servidores
Benefício foi concedido a 500 mil dos 633 mil funcionários da ativa; parte dos aposentados também recebe
O governo federal gastou R$ 23,28 bilhões com bônus de desempenho e gratificações de servidores do Executivo em 2017, valor equivalente a um mês de folha de pagamento do funcionalismo. Cerca de 500 mil dos 633 mil servidores da ativa recebem esse tipo de benefício, de acordo com levantamento do Ministério do Planejamento, informa Lorenna Rodrigues. Há também aposentados, que não têm metas a bater, na lista do bônus – a Justiça vem entendendo que o servidor tem o direito de incorporar pelo menos parte das gratificações depois de parar de trabalhar. Os bônus são criados para premiar a performance dos funcionários públicos, mas acabam funcionando como aumento de remuneração. E, apesar de poderem variar de acordo com o cumprimento de metas, a maior parte é paga pelo valor máximo. No setor privado, é usado para incentivar o trabalhador a melhorar seu desempenho. (ECONOMIA / PÁG. B1)
Gratificação polêmica
Do total gasto pelo governo no ano passado com gratificações, R$ 1,34 bilhão foi destinado para o pagamento do bônus de eficiência para auditores da Receita Federal e do Trabalho, criado em 2016, mas que ainda não foi regulamentado. (PÁG. B4)
Candidatura do MDB divide núcleo político de Temer
Os conselheiros mais próximos do presidente Michel Temer estão divididos quanto ao projeto eleitoral do partido para este ano. Se todos neste momento concordam que a sigla deve voltar a ter um presidenciável, eles não se entendem quanto ao nome que deve estar na urna em outubro. O ministro Moreira Franco sonha ver Temer candidato à reeleição. Eliseu Padilha trabalha por Henrique Meirelles. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Gestão de resultados
Às vésperas de uma eleição que promete ser das mais disputadas desde a redemocratização, a imagem de políticos e governantes não poderia estar pior. Mas há no País exemplos de boas práticas de governo, como o caso do controle das contas do Ceará. O Estado abre hoje uma série de reportagens sobre sucessos na gestão pública. (PÁGS. A10 e A11)
Alerta ambiental
No momento em que o Brasil ganha mais duas áreas de proteção, a oceanógrafa Sylvia Earle vem ao País com a missão de apagar a visão que se tem dos oceanos: uma fonte inesgotável de recursos. Na foto, a Ilha do Prumirim, reserva ambiental criada há 10 anos que ainda não tem plano de manejo. (METRÓPOLE / PÁGS. A20 e A21)
Nos EUA, setor do aço teme desemprego
Trabalhadores de portos e de siderúrgicas americanas que processam aço enviado do Brasil, entre outros países, temem perder o emprego com as medidas protecionistas anunciadas pelo governo Trump, relata Cláudia Trevisan. (ECONOMIA / PÁG. B5)
Marcos da Guerra do Paraguai estão em ruínas (METRÓPOLE / PÁG. A23)
Eliane Cantanhêde
Uma bagunça
A sucessão tem nomes demais e candidatos viáveis de menos. Seria cômico, não fosse trágico. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Celso Ming
Espinha quebrada
A magra inflação não surpreendeu. Já era esperada. Mas pode indicar uma novidade. (ECONOMIA / PÁG. B2)
Notas&Informações
Uma Constituição peculiar
Oministro Luís Roberto Barroso abre tenebroso precedente que pode tornar refém do ativismo judicial aquele que vier a ser eleito presidente pelo povo. (PÁG. A3)
Encontro marcado
O eleito em outubro terá um desafio incontornável: aprovar a reforma da Previdência. (PÁG. A3)
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Redação