Jornais do Brasil neste domingo 12 de novembro
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O Globo
Manchete : Violência faz mais cariocas recorrerem a botão do pânico
Aplicativos e serviços de segurança privada se espalham pelo Rio
Firma vendeu 600 kits só em outubro, e app lançado há três meses já alcança 50 mil usuários
Lojas, condomínios e até creches do Rio estão recorrendo mais a serviços contra assaltos e furtos, os chamados sistemas de botão do pânico, que podem ser digitais ou físicos, conta SELMA SCHMIDT. Uma firma sueca vendeu só em outubro 600 kits de um equipamento para acionar uma central que entra em contato com a PM, três vezes mais do que há um ano. Também existem versões de aplicativos gratuitos de segurança. (PÁGINA 12)
Lava-Jato no Rio vai focar na Saúde
O coordenador da Lava-Jato no Rio, Eduardo El Hage, revela, em entrevista a JULIANA CASTRO e MARCO GRILLO, que a operação terá novo capítulo na área da Saúde. E diz que, até agora, a investigação atingiu apenas “a superfície” do esquema de Cabral. (PÁGINA 3)
Aécio admite saída do governo Temer
Na convenção do PSDB de Minas, o senador Aécio Neves, aliado de Temer, disse que está chegando a hora de o partido deixar o governo: “Sairemos pela porta da frente”. (PÁGINA 7)
Sindicatos terão de se reinventar (PÁGINAS 33 a 35)
Colunistas
LAURO JARDIM
Joesley põe à venda apartamento em NY, ilha e iate. (PÁGINA 2)
MÍRIAM LEITÃO
Um lado do país dá aflição; o outro, orgulho. (PÁGINA 34)
MERVAL PEREIRA
Congresso escolhe quais decisões do STF acatar. (PÁGINA 4)
ANCELMO GOIS
Rio festeja alta do preço internacional do petróleo. (PÁGINA 14)
ELIO GASPARI
O coronel Aécio mostrou seu chapéu. (PÁGINA 6)
DORRIT HARAZIM
O infeliz aniversário de 1 ano da eleição de Trump. (PÁGINA 18)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Regularização de terras atinge nível recorde na gestão Temer
Cortes de verba para desenvolvimento da agricultura familiar, porém, preocupam especialistas e entidades
A gestão Michel Temer acelerou o ritmo de regularizações fundiárias no País. Nos sete primeiros meses deste ano, foram concedidos 7.356 títulos definitivos de posse, mais do que os 6.821 lavrados em 2006, melhor ano dos governos petistas na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Também foram assinados 58.837 contratos de concessão de uso da terra, ante 47.073 em 2010, quando o governo do PT, também com Lula, teve o melhor desempenho. Especialistas e entidades alertam, no entanto, para o corte de verbas para desenvolvimento da agricultura familiar no atual governo. (POLÍTICA / PÁG. A4)
MST migra das terras para prédios
Em 1997, auge da pressão fundiária, os sem-terra promoveram 502 ocupações. No ano passado, foram 83. O perfil das ações também mudou: invasões de terra passaram a dar lugar às de prédios públicos. (PÁG. A5)
‘Não adianta mais conversa. É preciso saber o que traz voto’
Arthur Oliveira Maia, relator da reforma da Previdência
Responsável pela elaboração de uma versão mais enxuta da reforma da Previdência, deputado do PPS pede ao presidente Michel Temer “um gesto político” para diminuir a resistência dos parlamentares e defende rapidez na reforma ministerial cobrada pela base aliada. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
A cada 15 horas, um ataque a igreja ou terreiro
De janeiro de 2015 a junho deste ano, o Brasil registrou uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas. Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, 1.486 casos foram relatados ao Disque 100, canal que recebe queixas. São Paulo, Rio e Minas lideram as ocorrências. O tema preocupa religiosos de várias denominações. (METRÓPOLE / PÁG. A15)
Fundo eleitoral retira R$ 70 milhões da Saúde (POLÍTICA / PÁG. A6)
10a. Vara julga de político a contrabando
Especializada em casos de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, a 10.ª Vara da Justiça Federal em Brasília concentra não só grandes investigações contra políticos e empresários, mas também casos como clonagem de cartão e contrabando de cigarros. (POLÍTICA / PÁG. A7)
Eliane Cantanhêde
Contra-ataque conservador
O anseio pela liberdade deverá vencer a intolerância. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Vera Magalhães
A cara do pai
PSDB se assemelha ao PMDB, do qual nasceu. (POLÍTICA / PÁG. A7)
Celso Ming
Inflação em baixa
Queda semeia várias consequências na vida brasileira. (ECONOMIA / PÁG. B2)
Notas&Informações
É hora de saber quem é quem – É hora de saber quem está com o governo na ingrata missão de aprovar as urgentes reformas ainda pendentes e quem pretende apenas jogar para a torcida e contra o País. (PÁG. A3)
Uma potência negligenciada – São conhecidas as valiosas contribuições que o agronegócio tem dado ao País. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Mercado já vê Bolsonaro como opção contra Lula
Posição liberal adotada recentemente pelo deputado atrai atenções no setor
Em meio à fragmentação de candidaturas mais ao centro na eleição de 2018, agentes do mercado consideram o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) eficaz para barrar um terceiro mandato de Lula (PT). Os candidatos tidos hoje como ideais pelo setor financeiro são o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e os tucanos Geraldo Alckmin e João Doria. Diante do baixo desempenho desses nomes nas pesquisas eleitorais, analistas já debatem o nome do parlamentar como alternativa. Além disso, Bolsonaro tem adotado, nos últimos meses, um discurso mais liberal na economia. Passou a defender privatizações — inclusive da Petrobras — e a reforma da Previdência. Embora seja vista com ceticismo, a mudança de tom tem capacidade de angariar apoio, principalmente em oposição ao petista. “O Lula hoje é um problema. Pode ser disruptivo. O Bolsonaro ê uma incógnita, mas tenderia a causar um estresse menor no mercado”, diz Raphael Figueredo, sócio da Eleven. (Mercado A23)
Treinar professor contra bagunça impacta o ensino
Pesquisa do Banco Mundial mostra que treinar professores para interagir mais com os alunos e reduzir a indisciplina pode ter forte impacto na aprendizagem. Escolas do Ceará que receberam instruções práticas para isso evoluíram em avaliação do Estado. (Cotidiano B1)
Haddad hostiliza a imprensa e se exime de culpa por sua derrota
Na revista “Piauí”, o ex-prefeito Fernando Haddad se arriscou a avaliar sua gestão em São Paulo. Atribuiu sua derrota a um cesto de culpados — e o mínimo de autocrítica que se dispôs a fazer veio embrulhado em ironia. Haddad reclama do jornalismo , porque não admite crítica. Deve ter sido o prefeito mais paparicado por jornalistas da história. Minha resposta a ele foi submetida à “Piauí”, que recusou sua publicação na edição impressa. (Leia o texto na ilustríssima pág. 4)
Marcelo Leite
Cerrado é o bioma mais ameaçado, e não a decantada Amazônia (b7)
Editoriais
Leia “Ruína tucana”, sobre acirramento de impasse no PSDB, e “Masp para todos”, a respeito de acesso de menores a exposição autorizados pelos pais. (Opinião a2).
Redação