Jornais do Brasil neste domingo 19 de novembro
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O Globo
Manchete : Inflação menor libera R$ 7,8 bi para consumo
Alimentos mais baratos garantem folga no orçamento e ajudam PIB
Famílias de baixa renda têm sobra de R$ 145 para compras
A inflação sob controle, com queda de 5,1% nos preços dos alimentos nos últimos 12 meses, proporcionou alívio de R$ 7,8 bilhões no orçamento das famílias de classe C este ano, mostra estudo da consultoria Tendências. Isso representa, em média, sobra de R$ 145 para famílias que ganham até R$ 4.685, o que está impulsionando o consumo e a recuperação do PIB, informa CÁSSIA ALMEIDA. O efeito já é sentido nas compras de produtos que haviam sido preteridos na recessão, como as de eletroeletrônicos. (PÁGINAS 35 e 36)
O histórico nada liberal de Bolsonaro
Pré-candidato à Presidência, Jair Bolsonaro se apresenta como liberal na economia. Mas seu histórico no Congresso revela oposição ao Plano Real, à quebra dos monopólios das telecomunicações e do petróleo e às reformas administrativa e da Previdência, relatam CATARINA ALENCASTRO e PAULO CELSO PEREIRA.(PÁGINA 3)
Dinheiro no closet da mãe
Um ex-assessor afirmou ter destruído provas contra os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima, a mando do ex-ministro. Geddel guardaria caixas e malas de dinheiro no closet da mãe. (PÁGINA 8)
Delator: Paes não pediu propina
Marqueteiro de Eduardo Paes, Renato Pereira disse em depoimento que o ex-prefeito nunca negociou propina por meio de suas empresas, mas relatou uso de caixa 2. (PÁGINA 5)
Lauro Jardim
Os planos dos ‘outsiders’
Joaquim Barbosa só toparia ser candidato a presidente pelo PSB com carta branca. Já Luciano Huck nega que o prazo para se decidir por candidatura seja dezembro. (PÁGINA 2)
Colunistas
MERVAL PEREIRA
Para STF, decisão do caso Aécio não vale para Alerj. (PÁGINA 4)
ANCELMO GOIS
Há 50 anos, país não investe tão pouco em infraestrutura. (PÁGINA 16)
MÍRIAM LEITÃO
Eletrobras se ajusta, e ação sobe 173%. (PÁGINA 36)
ELIO GASPARI
PSDB corre o risco de ficar com o mico de Temer. (PÁGINA 6)
FERNANDO GABEIRA
O Rio é o núcleo da desgraça nacional. (SEGUNDO CADERNO)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Deputados viajam mais, mas prestação de contas é falha
Sem padrão, relatórios são genéricos ou nem chegam a ser apresentados pelos parlamentares
Deputados federais fizeram, nos últimos três anos, 610 viagens internacionais em missão oficial, 41% mais do que no mesmo período da legislatura anterior, entre 2011 e 2013. Ao mesmo tempo, a prestação de contas das missões, que possibilita a fiscalização dos gastos e tem de ser feita em até 15 dias após o fim da viagem, é genérica – ou nem chega a ser apresentada. Levantamento feito pelo Estado com base nos dados publicados pela Câmara encontrou 167 relatórios, em sua maioria de viagens nacionais, pendentes só em 2017. Como não há um padrão para a prestação de contas, os relatórios não trazem detalhes como a programação cumprida pelos deputados ou os resultados obtidos com as viagens. Para analistas, as despesas deveriam ser detalhadas “item por item” e as viagens, autorizadas somente quando houvesse finalidade clara. Procurada, a assessoria da presidência da Câmara não explicou por que há atrasos na entrega nem se os relatórios pendentes são cobrados. (POLÍTICA / PÁGS. A4 e A6)
Sem acordos de peso, Brasil perde espaço em exportações
Sem acordos internacionais de peso e com uma política que privilegia o desenvolvimento da indústria voltada para o mercado interno, o Brasil viu sua fatia no comércio internacional cair de 1,4% para 1,1% entre 2011 e o ano passado. Além disso, mais de 300 empresas de médio a grande porte deixaram de atuar no comércio com o exterior desde o agravamento da crise. O governo reconhece que o País desperdiça oportunidades. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
Chile vai hoje às urnas sob crise de imigração
Líder nas pesquisas, Sebastián Piñera defende que o Chile não tem de “aceitar qualquer um”. Seu principal adversário, Alejandro Guillier, apoia a integração, mas quer expulsar os que têm problemas com a Justiça, relata o enviado especial Pablo Pereira. (INTERNACIONAL / PÁG. A10)
Eliane Cantanhêde
Parecia brincadeira, mas a candidatura de Luciano Huck à Presidência está virando coisa séria. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Notas&Informações
A inflação, o pobre e os ajustes – A inflação deu uma trégua. Com isso, as famílias de baixa renda têm os gastos de consumo menos pressionados e desafogo no orçamento. (PÁG. A3)
O controle oficial da internet – Jornalismo livre e independente deve ser fortalecido. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Sites de compras oferecem descontos que não existem
Próximo à Black Friday, Folha analisa 6.875 itens em 9 lojas; preço tido como base oscila até 97%
Parte dos descontos encontrados nos sites de grandes lojas não existe ou parece maior do que é, mostra levantamento da Folha. A prática pode ser identificada antes da Black Friday, que ocorrerá na sexta-feira (24). A data é conhecida por concentrar ofertas e também notificações de propaganda enganosa. A análise monitorou 6.875 itens, por 15 dias, em nove das maiores lojas de varejo do país que vendem eletroeletrônicos. Há diferentes estratégias que podem confundir o consumidor. Algumas empresas aumentam o valor apresentado como base (o “de”, quando o item está em promoção). Assim, o desconto fica artificialmente maior. Um celular encareceu 22% de um dia para o outro, mas ao mesmo tempo apareceu com desconto maior, pois o valor tido como original cresceu 97%. As empresas dizem que a definição de valores é complexa. Em alguns casos, o produto pode ser ofertado por diferentes lojistas em um só site, conceito chamado marketplace.
(mercado pág. 1)
Operação mudou a condução dos processos no país
A Operação Lava Jato não criou um novo direito penal, mas uma forma inédita de conduzir processos, dizem pesquisadores. A Folha publica nesta semana série sobre os efeitos da operação. Em média, uma ação no país dura mais de quatro anos. Processos de Sergio Moro levam nove meses. Recursos como prisão preventiva alongada são criticados por especialistas. (Poder A8)
Endividada, Esser tem 8 de 9 obras paradas em SP
Oito de nove obras da Esser Incorporadora estão paradas em São Paulo. Há centenas de ações na Justiça contra a empresa, que deve ao menos R$ 390 milhões a bancos. Compradores reclamam de atraso na entrega de imóveis, e proprietários dizem não conseguir a escritura. A empresa diz passar por ajustes que trouxeram atrasos às obras. (Mercado pág. 6)
Após disputas, conferência sobre o clima evita tomar decisões (B7)
Samuel Pessôa
Tachar a reforma de Previdência de golpista não ajuda (Mercado pâg. 7)
Editoriais
Leia “Seis meses”, sobre avanço lento das investigações decorrentes da delação da JBS, e “Paraísos e pecados”, acerca de países que tributam menos. (Opinião a2).
Redação