Jornais do Brasil neste domingo 25 de Março

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jornais25 de março de 2018

O Globo

Manchete : Prisões do Rio abrigam rede de fraudes, tráfico e mortes

Corrupção no sistema prisional favorece a ‘venda de facilidades’

Investigações dos ministérios públicos Estadual e Federal encontraram violações que vão de fraudes em contratos públicos, como o das quentinhas, à entrada de celulares e drogas nas cadeias

CHICO OTAVIO E DANIEL BIASETTO

No sistema prisional do Rio está um dos maiores desafios a serem enfrentados pela intervenção federal na Segurança. Três investigações mostram que nada escapa do esquema que permite aos chefes de facções controlar da cadeia suas atividades criminosas. As violações vão de fraudes nos contratos públicos, como na compra de quentinhas para os presos, à entrada de celulares, armas e drogas nas celas. O secretário de Administração Penitenciária, David Anthony, apoiado pelo interventor, general Walter Souza Braga Netto, quer atacar os desvios que sustentam a rede de corrupção. Um dos antecessores de Anthony está preso e outro foi afastado do cargo. (PÁGINAS 15 e 16)

Sérgio Côrtes: ‘Eu não queria ter ido para uma cela com o Cabral’

Na primeira entrevista após ter sido libertado por decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, o ex-secretário de Saúde do estado Sérgio Côrtes disse a MAIÁ MENEZES que acabou sua relação com o ex-governador Sérgio Cabral, com quem dividiu cela. Côrtes ficou 300 dias preso e afirma que quer colaborar com a Justiça, mesmo sem delação. (PÁGINA 3)

Oito mortos em guerra na Rocinha

Operação da PM terminou em confronto na saída de baile funk. Quatro das vítimas tinham passagem pela polícia. Parentes dizem que dois não eram ligados ao tráfico. (PÁGINA 21)

Perfis são banidos após ‘fake news’

Facebook exclui perfis que faziam parte de esquema para difamar vereadora morta, como revelou O GLOBO. (PÁGINA 23)

1968 – 50 anos depois : Assassinatos que sacudiram o país

Geração que protestou contra a morte do estudante Edson Luís, há cinco décadas, se une a jovens que foram às ruas após execução da vereadora Marielle. (PÁGINAS 26 E 27)

Colunistas

ELIO GASPARI

Caravana mostra que Lula, seus adversários e o país mudaram. (PÁGINA 6)

ANCELMO GOIS

COB envia carta ao COI para se livrar de acervo da Rio-2016. (PÁGINA 22)

MERVAL PEREIRA

STF irá contra sua jurisprudência se conceder habeas corpus a Lula. (PÁGINA 4)

DORRIT HARAZIM

Sem assessores, Trump segue bússola que só ele sabe decifrar. (PÁGINA 18)

ASCÂNIO SELEME

Supremo está prestes a decidir em favor da impunidade. (PÁGINA 14)

BERNARDO MELLO FRANCO

Reunião de Aécio e Joesley faz um ano, e STF ainda não analisou o caso. (PÁGINA 2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Após caixa 2, Maduro liberou US$ 4 bilhões para Odebrecht

Investigação mostra que empreiteira repassou US$ 35 mi a campanha; parte das obras foi financiada pelo BNDES

Depois de receber US$ 35 milhões via caixa 2 para sua campanha à presidência da Venezuela em 2013, Nicolás Maduro liberou mais de US$ 4 bilhões para obras da Odebrecht após a eleição, informa Jamil Chade. Segundo investigação, os repasses foram feitos até 2015 e parte dos projetos era financiada com dinheiro do BNDES. Documentos em poder de promotores mostram que os pagamentos foram classificados como “muy urgentes” pelo chavista. Delação feita em 2017 pelos publicitários brasileiros João Santana e Mônica Moura, que coordenaram a campanha vitoriosa na Venezuela, também detalha as operações. Santana afirma que o ex-presidente Lula pediu que ele colaborasse com o então presidente Hugo Chávez, mentor de Maduro. O publicitário diz ainda que havia “financiamento cruzado” entre campanhas promovidas pelo PT e o pagamento das contas pela Odebrecht. (INTERNACIONAL / PÁGS. A10 e A11)

Comissão de banco analisa fatos

A Odebrecht diz que colabora com a Justiça. No BNDES, comissão analisa os fatos. A defesa de João Santana e Mônica Moura diz que clientes já falaram à Justiça. Instituto Lula, PT e presidência da Venezuela não se manifestaram. (PÁG. A11)

Partidos se articulam para aumentar fundo eleitoral

Partidos da base aliada articulam com o Planalto alternativas para aumentar os recursos destinados ao fundo eleitoral, calculado em R$ 1,7 bilhão neste ano, metade do que foi gasto em 2014. Uma proposta é remanejar verbas dos ministérios. Outra ideia em análise é usar parte do valor a ser arrecadado com a reoneração da folha de pagamento das empresas, projeto que enfrenta resistência na Câmara. (POLÍTICA / PÁG. A4)

‘Governo virou gestor de folha de pagamento’

Entrevista – Eduardo Giannetti, ECONOMISTA

Para Eduardo Giannetti da Fonseca, reformas, como a da Previdência, são inevitáveis: “Não dá para estar num país em que 92% do orçamento é gasto obrigatório”. Ele diz que tentará ajudar Marina Silva (Rede), mas não terá papel ativo de 2014, quando coordenou o programa econômico. (ECONOMIA / PÁG. B5)

Operação policial na Rocinha tem 7 mortos (METRÓPOLE / PÁG. A17)

Eliane Cantanhêde

Todos por um

Combinação de fim da prisão em segunda instância e fim do foro privilegiado é explosiva. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Vera Magalhães

Os órfãos de Lula

Votos do ex-presidente não necessariamente vão todos para as opções de esquerda. (POLÍTICA / PÁG. A8)

Notas&Informações

O Supremo genuflexo

O STF apequenou-se perante Lula. Num espetáculo indigno de uma Corte cuja função é ser obstáculo a excessos do poder, a maioria aceitou prestar vassalagem ao chefão petista. (PÁG. A3)

A barganha com a lei

A pressão de governadores e prefeitos é intensa e o Planalto dá sinais de que não resistirá. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Ação no Rio é aprovada por 76%; maioria não vê melhora

Cariocas reconhecem notícias falsas sobre a vereadora morta Marielle Franco, mostra Datafolha

Amaioria dos cariocas ê favorável à intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, mostra pesquisa Datafolha realizada nesta semana.

Segundo o questionário, feito em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública na capital, 76% são favoráveis à ação e 20%, contra. A margem de erro é de três pontos percentuais.

A intervenção foi decretada em 16 de fevereiro pelo presidente Michel Temer. Desde então, o Exército é o responsável pelo combate à violência no estado. Para 71% dos entrevistados, não houve melhorias no período. Ainda assim, 52% esperam ver avanços até o fim da ação, em dezembro.

A pesquisa, que ouviu 1.012 pessoas, mostra ainda que a maioria recebeu notícias falsas sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) em celulares e redes sociais. A maior parte soube distinguir essas informações das verdadeiras. (Cotidiano B1)

Ao menos seis pessoas foram mortas pela PM no sábado (24) durante tiroteio na Rocinha, no Rio. (Pág. B4)

O que pensam os eleitores de Jair Bolsonaro

Folha convida simpatizantes do deputado para uma conversa franca. (Poder A10)

Política identitária não ganha eleição, afirma MarkLilla

Mark Lilla se tornou o mais odiado dos pensadores de centro-esquerda dos EUA ao criticar, após a eleição de Donald Trump, a política identitária abraçada pelos democratas. Para ele, a segmentação do eleitorado reduz a capacidade de criar uma visão de país que vença eleições. (Ilustríssima Pág. 4)

Ministério Público recebe R$ 1,3 bilhão além dos salários

Procuradores e promotores receberam juntos R$ 1,3 bilhão em benefícios como como auxílio-moradia, alimentação, transporte, prê-escola e funeral em 2017.

Segundo levantamento feito pela Folha, a cada R$ 5 recebidos por promotores e procuradores, R$ 1 é penduricalho. (Mercado pág. 1)

Elio Gaspari

Lula e adversários mudaram para pior; o Brasil, quem sabe (Poder A8)

Temer prepara pacote eleitoral, com anúncios e inaugurações

Enquanto tenta viabilizar a candidatura à reeleição, o presidente Michel Temer (MDB) prepara inaugurações e anúncios até julho, prazo legal para a presença de candidatos nesses eventos.

O pacote inclui reajuste do Bolsa Família, entrega de moradias e de terminais em aeroportos. A estratégia busca elevar a popularidade de 6% e construir narrativa de legado para o país. (Poder A4)

MARCHA Protesto em Washington contra venda de armas, parte de grande manifestação em 800 cidades dos EUA após novo massacre em escola (Mundo A12)

Para escapar da crise, elite venezuelana migra para o Panamá (Mundo A16).

Redação