Jornais do Brasil neste domingo 25 de novembro
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O Globo
Manchete : Médicos poderão passar por exame de qualificação
Futuro ministro da Saúde, Luiz Mandetta defende certificação como a da OAB para formados
O futuro ministro da Saúde, Luiz Mandetta, tem como um de seus planos a instituição de um exame de qualificação para médicos formados inclusive no país, nos moldes do aplicado a advogados pela OAB, e cita como bom exemplo mundial uma recertificação cinco anos após a formatura. Mandetta defende uma carreira de Estado para profissionais de saúde interessados em atuar em regiões remotas e o refinanciamento das dívidas das Santas Casas. (PÁGINA 4)
PF liga Renan Calheiros a propina paga na Suíça
A Polícia Federal rastreou depósitos de US$ 3 milhões feitos em contas na Suíça controladas por Walter Faria, dono do Grupo Petrópolis, que seriam usadas para pagar propina a senadores do MDB, entre eles Renan Calheiros. Seria a moeda de troca para contratos na Petrobras. Renan e Faria negam. (PÁGINA 15)
Cirurgia de Bolsonaro deve ser em 20 de janeiro
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, informou que a operação de retirada da sua bolsa de colostomia deve ocorrer no dia 20 de janeiro. (PÁGINA 10)
Três milhões de mulheres buscam trabalho há 4 anos
Desde 2014, quatro milhões de mulheres foram ao mercado de trabalho para aumentar a renda familiar, mas três milhões ainda buscam uma ocupação. Entre as que conseguiram, boa parte está na informalidade. As mulheres eram 43,3% do mercado de trabalho no início da crise, e agora são 44,6%. (PÁGINA 37)
Vírus do ‘Aedes’ pode causar mais doenças graves
Pesquisadores de Rio e Piauí descobriram que pessoas que tiveram chicungunha, dengue e zika podem ter doenças neurológicas graves após muito tempo sem sintomas. A repórter ANA LUCIA AZEVEDO conta que o alerta é para que o vírus do Aedes seja considerado no diagnóstico de doenças do sistema nervoso. (PÁGINA 46)
Colunistas
BERNARDO MELLO FRANCO
Uma leitura útil a Ricardo Vélez (PÁGINA 3)
ELIO GASPARI
Bastidores das escolhas revelam a alma do governo (PÁGINA 10)
DORRIT HARAZIM
Semelhanças entre Trump e Bolsonaron (PÁGINA 3)
LAURO JARDIM
Em seis anos, 86 armas sumiram do Exército (PÁGINA 6)
ASCÂNIO SELEME
Presidente eleito se submeteu à ala evangélica (PÁGINA 14)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Bolsonaro exclui ‘caciques’ do governo e desagrada a Centrão
Tratativas para ministérios deixam líderes partidários de lado e criam desafio na busca de apoio no Congresso
Acostumados a indicar nomes para o primeiro escalão, “caciques” dos partidos do Centrão – DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade – estão sendo alijados das conversas para a composição do governo Bolsonaro, conforme prometeu em campanha o presidente eleito. As tratativas são feitas diretamente com deputados e frentes parlamentares, desprezando o chamado “presidencialismo de coalização”, no qual o loteamento de cargos garante apoio no Congresso. O caso mais recente foi a sondagem a Celso Russomanno (PRB-SP), chamado para uma pasta que reuniria Esporte, Turismo e Cultura, sem o conhecimento do presidente de seu partido, Marcos Pereira. A indicação dos ministros do DEM, Onyx Lorenzoni, Luiz Henrique Mandetta e Tereza Cristina, também causou ruído na legenda, que resiste a integrar o governo. O “modus operandi” ameaça a lua de mel do presidente eleito com o Congresso. Bolsonaro dependerá do Centrão para aprovar mudanças constitucionais, como a reforma da Previdência. (POLÍTICA / PÁG. A4)
COM GUEDES, OS ‘CHICAGO OLDIES’ CHEGARAM AO PODER
O futuro ministro da Economia colocou em postos-chave nomes que, como ele, forjaram o pensamento na Universidade de Chicago, referência do liberalismo. À “velha-guarda”, formada por Roberto Castello Branco, Rubem Novaes e Joaquim Levy, juntaram-se executivos do mercado financeiro. (PÁG. B7)
Judicialização da dívida dos Estados ameaça novo governo
Decisões favoráveis a Estados e municípios para retardar medidas de ajuste afetam o caixa da União e acenderam o alerta na equipe de Bolsonaro, que busca fortalecer a articulação com o Judiciário. A judicialização foi o caminho escolhido por Estados em pior situação, como o Rio. (ECONOMIA / PÁGS. B1, B4 e B6)
América Central vive êxodo causado por violência
A violência, mais do que a pobreza, empurra milhares de imigrantes da América Central para os EUA, relata Cristiano Dias, enviado à Cidade da Guatemala. Antes, jovens sozinhos, na faixa dos 20 anos, tentavam cruzar a fronteira. Hoje, famílias já são 30% dos imigrantes. (INTERNACIONAL / PÁGS. A12 e A13)
Rolf Kuntz
As fixações de Bolsonaro
País precisa de reforma educacional, mas ele pensa em doutrinação nas escolas e questões de gênero. (ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2)
Eliane Cantanhêde
Sujeito (não tão) oculto
No “Novo Brasil”, há risco de dossiês e perseguições no Itamaraty e nas escolas para “depurar” o Estado. (POLÍTICA / PÁG. A8)
Celso Ming
Envelhecido antes de nascer
O projeto do Cadastro Positivo já tem cara de passado. Propostas como as fintechs podem tomar esse espaço. (ECONOMIA / PÁG. B2)
Notas&Informações
Estabilidade como bem público
Assim como o Plano Real restabeleceu o valor da moeda, é necessário ampliar a reforma política e rogar que o Judiciário deixe de mudar a jurisprudência eleitoral a cada pleito. (PÁG. A3)
Legalizar a irresponsabilidade?
Governadores querem mudar Lei de Responsabilidade Fiscal. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Bolsonaro acentua choque de interesses em áreas indígenas
Empresas e ruralistas se mobilizam em torno de projetos para ampliar ganhos
Índios, congressistas e empresários se mobilizam para encarar uma nova fase de conflitos de interesses na exploração de territórios indígenas no Brasil. No setor privado, há a expectativa de novos negócios com a posição do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), de dar mais autonomia aos índios no uso de suas terras e de não demarcar novos territórios. No Congresso, deputados ruralistas aceleram projetos que ampliam o uso das terras, mas sofrem resistência de líderes indígenas, que também estão atrás de oportunidades. Bolsonaro sugeriu aos índios utilizar as reservas para conseguir royalties de hidrelétricas, e um grupo de empresas nacionais e estrangeiras prepara proposta de projeto de lei para tentar viabilizar a atuação em áreas indígenas. A ideia, diz um diretor da francesa Engie, é os índios afetados terem direito a um percentual das receitas de novas hidrelétricas. O artigo 231 da Constituição assegura aos índios o direito sobre as terras, mas não há regulamentação formal sobre como consultá-los sobre a eventual exploração, nem os termos para compensações. O Brasil tem, de acordo com o Instituto Socioambiental, 721 áreas reconhecidas pela União como ocupadas por povos indígenas. Para organizações não governamentais, o perfil socioeconômico dos índios não pode ser comparado ao da população em geral e a prioridade nas terras deve ser a preservação, não os negócios. (Poder A8)
Afastamento do trabalho por doenças mentais sobe 12% (Mercado A19)
Metas do novo governo para a saúde esbarram no custo (Cotidiano B1)
Clóvis Rossi
Países rechaçam ideólogo da extrema direita (Mundo A17)
Editoriais
Ambição liberal
Sobre agenda do futuro ministro Paulo Guedes (A2)
Complô contra Marielle
Acerca de investigações do assassinato da vereadora (A2).
Redação