Jornais do Brasil neste domingo 3 de junho
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O Globo
Manchete : Governo estuda acabar com reajustes diários na gasolina
Ideia é amortecer variação para consumidor, sem interferir na Petrobras
Combustível teve mais um aumento ontem, com alta acumulada de 11,3% em um mês
Depois de congelar por 60 dias o valor do diesel, o governo estuda uma maneira de acabar com os reajustes diários também nos preços da gasolina. O aumento mais recente ocorreu ontem, o segundo em quatro dias, depois de cinco reduções consecutivas. Em um mês, o combustível acumula alta de 11,3%.
O objetivo, no entanto, é não interferir na política de preços da Petrobras. Pela saída em discussão,
a intenção é criar um mecanismo com uma espécie de tributação flutuante, em que o imposto varia de acordo com o preço do petróleo e a cotação do dólar. A medida será levada ao presidente Temer. (Pág. 21)
Da fome na Venezuela à exploração no Brasil
Vinícius Sassine e Guito Moreto (fotos)
Sem esperança na Venezuela em crise, imigrantes que chegam a Roraima enfrentam agora outra dura jornada. Como não há mercado em Boa Vista, passaram a aceitar emprego em fazendas de cidades próximas. Atraídos
por ofertas de trabalho, acabam vítimas de regimes análogos à escravidão. Chamados pelo apelido pejorativo de “venecos”, vivem em condições degradantes, sem água tratada nem banheiro, e com trabalhos forçados. (Pág. 10)
Após a greve, como mudar os tributos
Os presidenciáveis mais bem colocados consideram essencial a reforma tributária, tema que ganhou destaque após caminhoneiros, na greve, pressionarem por corte de impostos. Na pauta, está a unificação de taxas. (Págs. 3 e 4)
O que pensam os marineiros
Pré-candidata da Rede, Marina Silva é líder entre eleitores que costumam votar no PT, como os de baixa renda e de pouca escolaridade. (Pág. 8)
Munição desviada de Exército e PM
Milhares de projéteis apreendidos no Rio foram desviados de lotes da PM e do Comando Logístico do Exército, o que expõe falha no controle do paiol. (Pág. 12)
Alerta renovado contra a ditadura
Costa-Gavras
Diretor relembra bastidores de “Z”, seu filme sobre a gestação de um golpe militar, que ganha cópia restaurada 50 anos depois. (Segundo Caderno)
Elio Gaspari
Estradas paradas: é hora de cobrar a conta do locaute. (Pág. 5)
Bernardo Mello Franco
Os homens de negócios na disputa presidencial. (Pág. 2)
Fernando Henrique Cardoso
Governo e elites que se cuidem: a crise é profunda. (Pág. 9)
Lauro Jardim
Paulo Preto fez ameaça a investigado em caso de propina. (Pág. 2)
Miriam Leitão
Subsídio ao diesel deixa o país mais distante do novo. (Pág. 22)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : PCC cresce e já fatura mais de R$ 400 milhões por ano
Considerada uma organização ‘pré-mafiosa’, facção se uniu a cartel para mandar cocaína para o exterior
Nos últimos anos, o Primeiro Comando da Capital (PCC) multiplicou por seis o número de integrantes, se espalhou pelo País e pela América do Sul, aperfeiçoou o escoamento de drogas para o exterior e passou a ser considerado uma espécie de organização “pré-mafiosa”, com faturamento estimado entre R$ 400 milhões e R$ 800 milhões por ano – valor que o colocaria entre as 500 maiores empresas do País. É o que revelam documentos encontrados pela polícia após investigação desencadeada pela morte de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, informa Marcelo Godoy. A polícia ainda tem provas da ligação do grupo com o primeiro cartel de drogas chefiado por um brasileiro, Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, instalado na Bolívia. Junto com ele e aliado à máfia calabresa, a facção envia, segundo estimativas “conservadoras”, 1 tonelada de cocaína por mês para o exterior pelos portos de Santos, Itajaí, Rio e Fortaleza. Um sistema de lavagem de dinheiro com remessas milionárias para um doleiro também foi identificado. (METRÓPOLE / PÁGS. A14 e A15)
30 mil criminosos são ligados à facção
Cerca de 30 mil homens em todo o País fazem parte do PCC. Além de SP, com 10.922 integrantes, Paraná e Ceará são os Estados com mais criminosos ligados ao grupo: 2 mil cada. Bandidos em liberdade pagam R$ 950 por mês à facção. (PÁG. A15)
Turbulência na Petrobrás complica plano de Guardia
Com o desgaste causado pela greve dos caminhoneiros e pela saída de Pedro Parente da Petrobrás, o governo prevê dificuldades para aprovar o plano definido em abril pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. A equipe econômica admite, reservadamente, que já não acredita na aprovação da privatização da Eletrobrás no Congresso. Até mesmo projetos de tramitação mais fácil estão travados, como a duplicata eletrônica e o cadastro positivo. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B4)
‘Estado’ lança checagem de dados
O Estado vai monitorar redes sociais e checar se textos e imagens mais compartilhados são verídicos. As conclusões estarão no blog Estadão Verifica (politica.estadao. com.br/blogs/estadao-verifica). (POLÍTICA / PÁG. A8)
Meirelles diz não ser candidato do governo
Ministro da Fazenda até abril, Henrique Meirelles (MDB) quer “tirar o rótulo” de candidato do governo e do mercado à Presidência da República. Ao Estado, ele afirma que sua pré-candidatura não “representa especificamente” o governo Temer, mas sua atuação na iniciativa privada e no setor público. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Licença para ser pai
O professor Luís Souto, pai das gêmeas Catherine e Victória, conseguiu na Justiça o direito a uma licença-paternidade de 180 dias. Outros profissionais têm conseguido estender o benefício por meio de ações judiciais. Para pediatras, além de ampliar o vínculo com a criança, a presença paterna contribui para a saúde da mãe e do bebê. (METRÓPOLE / PÁG. A17)
De ônibus, a perigosa fuga da Venezuela
Lila Valera (foto) leva US$ 20 e seu maior bem, o diploma de Enfermagem, ao fugir da Venezuela pela Colômbia, informa o enviado especial Rodrigo Cavalheiro. Assaltantes jogam pedras no ônibus na saída de Caracas para tentar roubar os passageiros. (INTERNACIONAL / PÁG. A10)
Notas&Informações
Rumos para o crescimento
Espera-se do poder público as soluções para a quase totalidade dos problemas nacionais, mas pouco, ou nada, é exigido da iniciativa privada. (PÁG. A3)
Iniciativa sensata
Grupo quer que pré-candidatos prometam que educação básica será prioridade da gestão. (PÁG. A3).
Redação