Jornais do Brasil neste domingo 5 de agosto
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Sem outsider, PSDB e PT abrem campanha liderando blocos
Alckmin e Lula, que está preso, são oficializados em convenções
PSDB e PT saem das convenções que oficializaram ontem as candidaturas à Presidência de Geraldo Alckmin e Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril, liderando seus respectivos campos políticos: o da centro-direita e o da centro-esquerda. “Estou acostumado a enfrentar o PT”, disse Alckmin, dando o tom da polarização que nos últimos 24 anos domina as eleições. Para analistas, esse quadro se deve em parte à desistência de nomes de fora da política em concorrer, os chamados outsiders, como o apresentador Luciano Huck e o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa. Hegemonia, no entanto, não significa favoritismo e a eleição segue marcada pela incerteza, já que Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL) trafegam na mesma faixa do PT e de Alckmin, respectivamente. Também ontem, Marina Silva foi oficializada candidata pela Rede e Alvaro Dias, pelo Podemos. (POLÍTICA / PÁGS. A4, A6, A8 e A9)
Em sua 3ª tentativa, Marina terá menos verba (POLÍTICA / PÁG. A8)
Presidente do PSB critica ‘visão exclusivista’ do PT (POLÍTICA / PÁG. A6)
Janaina descarta ser vice de Bolsonaro (POLÍTICA / PÁG. A6)
Eliane Cantanhêde
Larga o osso, Lula! (Pág. A6)
Vera Magalhães
A imprensa como inimiga. (Pág. A8)
Bancada da bala quer maior poder de fogo
Apoiada pela indústria de armas, associações classistas de policiais civis e militares e clubes de atiradores, a bancada da bala planeja aumentar seu efetivo no Congresso nestas eleições. O núcleo do grupo, que tem hoje 35 deputados, parte da Frente Parlamentar da Segurança, aposta em candidaturas por todo o País, informa Renan Truffi, na terceira reportagem da série Os donos do Congresso. A ideia da bancada da bala é ter maior poder de fogo para atacar o Estatuto do Desarmamento. (POLÍTICA / PÁGS. A10 e A11)
Gurus de Bolsonaro – Juntos por uma causa
Discretos, os irmãos Abraham e Arthur Weintraub assessoram Jair Bolsonaro há mais de um ano. Ambos professores universitários, eles até batem boca com alunos pela causa. (ECONOMIA / PÁG. B5)
Plano de saúde perde mercado, eleva preços e assusta usuário
Os convênios e as entidades de defesa do consumidor concordam em um ponto: os planos de saúde podem ficar insustentáveis. Empresas alegam que o envelhecimento e a crise levam à perda de clientes e a reajuste de preços. Já o consumidor reclama de aumentos e queda de qualidade no serviço. (ECONOMIA / PÁG. B1)
Massacres na Nicarágua dividem líderes da esquerda
O massacre de 354 opositores do governo Daniel Ortega, na Nicarágua, divide a esquerda latino-americana. Líderes como Pepe Mujica e Michelle Bachelet condenam a violência política no país, mas Evo Morales e Nicolás Maduro defendem Ortega. No Brasil, PT e PCdoB evitam o tema. (INTERNACIONAL / PÁG. A12)
Escolas focam formação de criadores digitais
O “letramento digital”, ou “multiletramento”, está na mira de escolas públicas e particulares. Um dos focos é ensinar os alunos a lidar com informações e plataformas digitais não apenas como usuários, mas como criadores. (METRÓPOLE / PÁG. A16)
Fernando Henrique Cardoso
O Brasil precisa não de “candidatos”, mas de líderes que tenham visão de estadista. (ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2)
Michel Temer
Construir a desarmonia é violar a Constituição. Isso deve mover o agente público. (ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2)
Notas&Informações
Os excessos do Supremo
Se a sociedade crê que o Legislativo tem sido omisso sobre o aborto, cabe ao cidadão fazer pressão para que o Congresso se posicione sobre a questão. (PÁG. A3)
Procuradores candidatos
A participação eleitoral de procuradores da República é risco para o Ministério Público. (PÁG. A3).
Redação