Jornais do Brasil neste domingo 5 de novembro

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jornais05 de novembro de 2017

O Globo

Manchete : Marqueteiro relata caixa dois de Cabral, Paes e Pezão

Delação de Renato Pereira, fechada com PGR, aguarda homologação

Responsável por campanhas de peemedebistas vencedoras de 2008 a 2014 afirma que recebia dinheiro vivo em malas e sacolas de emissários do partido e representantes de empreiteiras

Em acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República, o marqueteiro Renato Pereira narra o caminho do dinheiro para o caixa dois das campanhas de Sérgio Cabral, em 2010, e Pezão, em 2014, ao governo do estado; e de Eduardo Paes, em 2012, e Pedro Paulo, em 2016, à prefeitura do Rio. A delação está em fase de homologação no gabinete do ministro do STF Ricardo Lewandowski. Segundo Pereira, empresas fornecedoras dos governos e emissários do PMDB entregavam dinheiro vivo a ele e a seus sócios, revela THIAGO HERDY. Os citados negam as acusações e criticam o vazamento da delação. (PÁGINAS 3 a 6)

LAURO JARDIM – Amigo dos amigos

Sérgio Cabral preparou recepção e puxou palmas para Carlos Nuzman, ex-presidente do COB, na cadeia. (PÁGINA 2)

SEM APERTO – Bons companheiros

Odebrecht quer tornozeleiras mais confortáveis para executivos presos e propõe doação, conta BELA MEGALE. (PÁGINA 6)

Novo contrato pode tirar da informalidade 17,5 milhões

O contrato de trabalho intermitente, criado pela reforma trabalhista, que entra em vigor dia 11, pode tirar 17,5 milhões da informalidade. Estudo da FGV mostra que esse é o total de trabalhadores informais com jornada inferior a 40 horas semanais, informa DAIANE COSTA. (PÁGINA 33)

Cala boca já morreu no Enem

A presidente do STF, Cármen Lúcia, optou por preservar o direito de expressão e derrubou regra que zera nota de redações que desrespeitem os direitos humanos. (PÁGINA 41)

Colunistas

ANCELMO GOIS

Lobistas querem de volta projeto de Marco Maciel. (PÁGINA 14)

MÍRIAM LEITÃO

Economia enfrentará a eleição mais difícil desde 1989. (PÁGINA 34)

MERVAL PEREIRA

No Enem, Cármen Lúcia tem posição de vanguarda. (PÁGINA 4)

FERNANDO HENRIQUE

Ou o PSDB sai do governo ou vira coadjuvante. (PÁGINA 9)

ELIO GASPARI

Uma casta intocada pela onda moralizante da Lava-Jato. (PÁGINA 8)

ARTUR XEXÉO

Presidente Temer, liberte Luislinda! (SEGUNDO CADERNO)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Estados podem deixar 1,5 mi de servidores sem 13º salário

Rio ainda não pagou parte do benefício do ano passado; RS, RN, MG e PI também enfrentam dificuldades

Cerca de 1,5 milhão de servidores correm o risco de não receber o décimo terceiro salário nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. No Piauí, que pagou a primeira parcela, há dúvidas se o restante do benefício será concedido até o fim do ano. Com folha de R$ 1,7 bilhão, o Estado do Rio ainda não concedeu o décimo terceiro do ano passado para metade dos 470 mil funcionários estaduais e aguarda empréstimo de R$ 2,9 bilhões, parte do pacote de resgate financeiro fechado com o governo federal, para pagar os trabalhadores. O atraso já virou rotina no Rio Grande do Sul, que tem folha de R$ 1,4 bilhão: este será o terceiro ano consecutivo em que os funcionários não receberão no prazo e não há definição de quando o pagamento será feito. Em Minas e no Rio Grande do Norte, os governos vêm pagando servidores de forma escalonada. (ECONOMIA / PÁG. B1)

Previdência

Para o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, o governo deve se esforçar para passar a reforma, sob o risco de novo rebaixamento do rating do País. (PÁG. B6)

Collor usa verba do Senado para bancar gastos na Casa da Dinda

O senador do PTC gasta R$ 40 mil mensais da cota parlamentar com segurança, conservação, limpeza e jardinagem. O Senado, porém, não dispõe de serviços de manutenção e limpeza para residências privadas de parlamentares, e Collor já ocupa um imóvel funcional, mantido pelo Congresso, que inclui esses serviços. A regra não é clara em relação à segurança. Ele nega uso indevido da verba. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Mar de lama e separação

Dois anos após o rompimento da barragem de Mariana, famílias desalojadas vivem separadas, como Luzia e Caetano. Eles ainda voltam à casa destruída, em Paracatu de Baixo. “Perdemos nossa identidade.” (METRÓPOLE / PÁGS. A14 e A15)

STF nega zero para redação contra direitos humanos (METRÓPOLE / PÁG. A16)

Crise política afasta famílias e abala amizades na Catalunha

Desde que a crise política da Catalunha se agravou, há dois meses, divergências políticas entre partidários da independência e da união à Espanha vêm minando a convivência social, afastando parentes e abalando velhas amizades em Barcelona e no interior, relata Andrei Netto. Casada com um catalão, a andaluza Gloria Giménez resume o declínio nas relações da família. “Eram amigos. Hoje não se falam mais.” (INTERNACIONAL / PÁGS. A10 e A11)

Prefeitos fogem da Venezuela

Seis prefeitos eleitos pela oposição em 2013 saíram da Venezuela entre julho e agosto para escapar da perseguição do governo de Nicolás Maduro. Outros cinco estão presos. (PÁG. A13)

Eliane Cantanhêde

Salve-se quem puder! – Com ministros num tiroteio, Temer se refugia no Jaburu e Meirelles se lança para 2018. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Vera Magalhães

Vai ter governo? – Temer precisa cobrar para que, além da equipe econômica, exista vida inteligente na Esplanada. (POLÍTICA / PÁG. A8)

Notas&Informações

Universo paralelo – Vivendo em uma espécie de universo paralelo, muitos servidores públicos parecem não entender que os recursos que bancam a máquina estatal não brotam da terra. (PÁG. A3)

Fake news e as eleições – Não são banais os riscos que as notícias falsas representam para a democracia. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Roubo e furto são maior gargalo da segurança pública

Novo índice mostra que esses são os crimes que mais afetam a população entre dez problemas analisados

Roubos e furtos são o principal gargalo na área da segurança pública, segundo um novo indicador que leva em conta o medo, a sensação de risco e o número de ocorrências das situações.

Criado em parceria do Fórum Brasileiro de Segurança Pública com o Datafolha, o Índice de Efetividade da Segurança Pública analisa o desempenho dos governos no combate a dez problemas que afetam a população. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais alto, mais efetiva a segurança para aquele problema. A média geral foi de 0,59. Roubos e furtos tiveram a pior nota, 0,46.

O diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, ressalta que eles são, em quantidade, os delitos mais comuns. Por isso, tendem a ter desempenho mais negativo que outros itens do levantamento. “Ainda assim, o índice mostra que a população está profundamente amedrontada e não reconhece a capacidade do Estado de fazer frente a esses crimes”, diz.

As situações avaliadas incluem ainda invasão de residência, agressão física, ser vítima de violência policial, agressão sexual e sequestro-relâmpago, entre outras. A pesquisa foi feita com 2.080 brasileiros em 130 cidades. (Cotidiano B1 e B4)

Pulverizada, centro-direita abre espaço para extremos

A proliferação de possíveis candidatos centristas para a eleição de 2018 pode favorecer nomes à esquerda (Lula) ou à direita (Bolsonaro) e preocupa agentes políticos e analistas econômicos.

Nesse “centro expandido” estão Geraldo Alckmin (PSDB), João Doria (PSDB), Henrique Meirelles (PSD) e figuras alternativas como Luciano Huck. À esquerda, há Marina Silva (Rede), que pode capturar parte do eleitorado centrista. (Poder A5)

Rivais do lulismo podem ter tempo de TV ínfimo em 2018 (Poder A4)

Não tem sentido candidato com denúncia concorrer

Entrevista : Luiz Fux

Luiz Fux, ministro do Supremo Tribunal Federal, questiona a candidatura de denunciados na Justiça.

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de Lula, condenado em primeira instância, concorrer à Presidência, respondeu: “Ora, se o presidente ê afastado [ao ser denunciado], não tem muito sentido que um candidato que já tem uma denúncia recebida concorra ao cargo”. (Poder A8)

Gastos estaduais com Previdência aumentam 66%

Dados inéditos do Ipea indicam que gastos estaduais com servidores ativos aumentaram 50% na última década, chegando a R$ 202 bilhões. No período, os custos de aposentadorias e pensões cresceram 66%, atingindo R$ 141 bilhões da folha de pagamento. (Mercado A23)

Editorial

“O teste da nova CLT”, sobre os propósitos da reforma trabalhista e as dúvidas em torno das regras criadas para favorecer contratações com carteira. (opinião A2).

Redação