Jornais do Brasil neste domingo 9 de setembro
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O Globo
Manchete : Em 300 áreas, só se pede voto com o aval do crime
Mapeamento de autoridades revela que traficantes e milicianos controlam a entrada de candidatos e a atuação de campanhas em comunidades do estado
VERA ARAÚJO E CHICO OTAVIO
Pedir votos é atividade restrita aos candidatos autorizados pelos chefes do tráfico ou da milícia em pelo menos 300 comunidades do Estado do Rio, revela um mapeamento feito pela Coalizão Eleitoral. O grupo, formado por autoridades federais e estaduais que atuam na fiscalização da campanha do Rio, identificou os currais eleitorais onde há exclusividade para candidatos autorizados pelo crime, ou onde a cobrança pelo acesso oscila de R$ 150 mil a R$ 200 mil por concorrente. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) está acelerando ações legais para impedir a diplomação de candidatos que venham a ser eleitos com ajuda do crime organizado. O secretário de Segurança do Rio, general Richard Nunes, promete ação ostensiva nessas comunidades para garantir a segurança dos eleitores. (PÁGINA 11)
Campanhas reveem tática após ataque a Bolsonaro
Adversários suspendem críticas e adotam trégua temporária; agressor é transferido para presídio federal
O ataque contra Jair Bolsonaro (PSL) levou as campanhas de seus adversários a rever suas estratégias. As críticas estão suspensas, ao menos até que o presidenciável se recupere. O autor do atentado, Adélio Bispo de Oliveira, foi transferido para uma prisão federal em Campo Grande (MS). (PÁGINAS 4 a 7)
Dívida global cresce 43% desde a quebra do Lehman
Dez anos após o colapso do banco Lehman Brothers, nos EUA, que desencadeou a crise global de 2008, o endividamento de governos, empresas e famílias alcançou R$ 247 trilhões em todo o mundo, três vezes o PIB mundial. O aumento de 43% em uma década eleva o risco de uma nova crise, dizem analistas. (PÁGINAS 33 a 35)
Venezuelanos recomeçam a vida na periferia de São Paulo
Parte dos imigrantes venezuelanos que chegaram a São Paulo, muitos vindos de Roraima, está trocando os abrigos da prefeitura e da Igreja Católica por Jandira, cidade a 30 quilômetros da capital. Ainda que a violência seja maior, o aluguel barato facilita recomeçar a vida. (PÁGINA 39)
Colunistas
MERVAL PEREIRA
Os dois líderes fora, um deles definitivamente (PÁGINA 2)
ELIO GASPARI
O risco de uma escolha por exclusão (PÁGINA 10)
ASCÂNIO SELEME
Ataque melhorou a imagem de Bolsonaro (PÁGINA 12)
MÍRIAM LEITÃO
Candidatos a vice defendem teses e ideias polêmicas (PÁGINA 34)
Editorial
FAVELIZAÇÃO É PARTE DA AGENDA DO GOVERNADOR
Problema ligado a violência e saneamento não pode ficar a cargo apenas da prefeitura. (PÁGINA 2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Legitimidade do eleito pode ser questionada, teme chefe do Exército
Para o general Eduardo Villas Bôas, intolerância mostra que se está ‘construindo dificuldade para que o novo governo tenha estabilidade, para a governabilidade’
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse que o ataque a Jair Bolsonaro (PSL) é a “materialização das preocupações que a gente estava antevendo de todo esse acirramento dessas divergências, que saíram do nível político e já passaram para nível comportamental das pessoas”. Em entrevista à repórter Tânia Monteiro, o general advertiu que o gesto de intolerância mostra que se está “construindo dificuldade para que o novo governo tenha estabilidade, para a sua governabilidade e podendo até mesmo ter sua legitimidade questionada”.
Villas Bôas afirmou que temia que um atentado pudesse acontecer por conta da “exacerbação da violência” na campanha eleitoral, embora não houvesse indícios nesse sentido. O general disse ainda que Bolsonaro não é o candidato das Forças Armadas. “As Forças Armadas são instituições de Estado, de caráter apolítico e apartidário.” (Política / Pág. A4)
Candidatos voltam às ruas sem ataques
A retomada da agenda de rua dos candidatos à Presidência, ontem, teve apelos por esforço conciliatório. Na TV, propaganda de Bolsonaro pediu “oração”. (Política / Pág. A6)
País ainda sente os efeitos das medidas contra a crise de 2008
A insistência na fórmula de crescimento com aumento de gastos públicos, adotada pelo Brasil em 2008 e 2009 para enfrentar a crise financeira global que completa dez anos, jogou o País em uma crise da qual só deverá se livrar totalmente apenas em 2023, dizem analistas.
Na época, o governo chamou de “marolinha” os efeitos da crise. Hoje, porém, o Brasil luta contra uma tormenta enquanto o mundo surfa onda positiva. (Economia / Págs. B1 a B7)
Memórias revistas
Crianças e adolescentes lembram com tristeza das últimas visitas ao Museu Nacional, no Rio, que foi destruído em incêndio. Eles faziam parte de um projeto científico e iam toda quinta-feira ao local observar insetos, fotografar múmias e ossadas. O diretor Alexander Kellner diz que a luta agora é para retomar exposições. Ele pede apoio, além de dinheiro. (Metrópole / Pág. A16)
Trump tramou contra Maduro
O governo de Donald Trump se reuniu secretamente com militares rebeldes venezuelanos de alta patente ao longo do ano passado para discutir a deposição do presidente Nicolás Maduro, segundo o jornal The New York Times. Os planos não foram adiante. (Internacional / Pág. A13)
‘Estado’ faz hoje debate com presidenciáveis (Política / Pág. A8)
Eliane Cantanhêde
Candidatos estão de mãos atadas. Como confrontar a vítima de um ataque feroz? (Política / Pág. A6)
Vera Magalhães
Na reta final, eleição passa a ser ditada da carceragem da PF e de um leito hospitalar. (Política / Pág. A8)
Notas & Informações
A urgência da política
O ideal seria que, na campanha, os principais candidatos expusessem o tremendo risco que se corre quando se alimentam divisões insuperáveis no País. (Pág. A3)
Segurança jurídica no trabalho
STF decidiu que a terceirização não viola a Constituição. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Falta de verba atinge 1/3 dos programas federais neste ano
Entre ações prejudicadas, há obras de hospitais e conservação do patrimônio; 20% dos projetos estão sem dinheiro desde 2016
A três meses do fim do ano, 508 ações do governo federal não receberam dinheiro. Cerca de 20% estão sem verba desde que Michel Temer (MDB) assumiu o Planalto, em 2016. Há 1.585 programas no Orçamento de 2018.
Ainda não foram pagos R$ 9 bilhões, que iriam para projetos de obras de hospitais e penitenciárias, sistemas de alerta de desastres naturais, compra de medicamentos e preservação do patrimônio histórico e natural.
O déficit bilionário nas contas públicas, que vem desde 2014, impôs o ajuste. Sem poder agir sobre contas obrigatórias, o governo restringiu despesas discricionárias, como as de manutenção de museus. (Mercado A19)
Bolsonaro não é ameaça à democracia, diz professor
O cientista político Jorge Zaverucha, da Universidade Federal de Pernambuco, rejeita a ideia de que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) seja “vilão da eleição”. “Não vejo muita diferença dele para os demais.”
Internado em São Paulo após atentado, Bolsonaro tem quadro estável, afirma boletim médico. (Poder A12)
PF aumentará segurança de candidatos (Eleições 2018 Pág. Al1)
Porque há tanta antipatia pelos partidos políticos? (Ilustríssima Pág. 4)
Considerada discreta, presidente do TSE é firme nas posições (Eleições 2018 Pág. A10)
Diante de falta de recursos, museus do Rio improvisam
Com orçamentos quase só para manutenção, limitações impostas pelo tombamento dos prédios e sem concursos para reposição de pessoal, museus públicos no Rio têm de improvisar saídas para promover exposições e manter atividades como conservação e restauro. (Cotidiano BI)
Antonio Prata
Sem o futuro prometido, Brasil queima o passado
Ao ver o museu queimando, fui entrando numa espécie de delírio. É como se, não bastasse a pilhagem das quadrilhas de terno ou fuzil, enormes traças metafísicas estivessem roendo o país. (Cotidiano C3)
Editorial
Salvação da lavoura
A cerca da importância de conciliar a agenda de modernização da agropecuária do país com as metas de preservação ambiental. (Opinião A2).
Redação