Jornais do Brasil neste sábado 17 de novembro

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17 de novembro de 2018

O Globo

Manchete : Saída de cubanos poderá deixar 611 cidades sem médicos

Para evitar apagão, governo fará contratação emergencial de profissionais brasileiros

O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde calcula que, das 3.228 cidades atendidas exclusivamente pelo Programa Mais Médicos, 611 podem ficar sem cobertura da rede pública após o desligamento total de profissionais cubanos, previsto para ocorrer até o Natal. Nessas regiões, em geral de alta vulnerabilidade social, apenas médicos da ilha estão atuando. Para evitar o apagão, o Ministério da Saúde publicará, na próxima semana, edital abrindo vagas para contratação de formados no Brasil. Mesmo assim, municípios temem que algumas áreas fiquem sem atendimento por até 90 dias. (PÁGINA 4)

Abertura comercial deve reduzir preço, mas altera emprego

O plano do presidente eleito Jair Bolsonaro de fazer uma ampla abertura comercial do Brasil, cortando tarifas de importação, pode reduzir os preços de produtos industriais em até 16%. Mas, a longo prazo, três milhões de trabalhadores teriam de se requalificar, segundo estimativas em estudo pela equipe de transição. (PÁGINA 15)

Assessor de Trump prepara vinda ao Brasil

John Bolton negocia encontro com Bolsonaro este mês. Filho do presidente eleito vai aos EUA e pode visitar países vizinhos. (PÁGINA 19)

Moro se antecipa e é exonerado do Judiciário

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, diz que agora o foco é a transição para o governo Bolsonaro. (PÁGINA 7)

CORTE DE SERVIDOR – Bolsonaro vai estudar pleito de governadores (PÁGINA 6)

NOVA EQUIPE – Diretores do BC devem permanecer nos cargos (PÁGINA 16)

Zuenir Ventura

Novo chanceler é imagem e semelhança do presidente eleito (Segundo Caderno)

Merval Pereira

Cuba retalia governo eleito que a critica (PÁGINA 2)

Míriam Leitão

Riscos concretos no clima e no comércio externo (PÁGINA 16)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Não se pode dar dinheiro a Estados sem contrapartida, diz Guardia

Ministro da Fazenda é contra a proposta de dividir com governadores recursos arrecadados com leilão do pré-sal

O ministro Eduardo Guardia (Fazenda) mostrou preocupação com possibilidade de a União dividir com os Estados parte dos R$ 100 bilhões que seriam arrecadados com o megaleilão de áreas de petróleo previsto para 2019. Para Guardia, não se deve repassar dinheiro aos governadores sem a contrapartida do ajuste fiscal, que passa pela questão dos salários dos servidores e das previdências estaduais. “Não adianta jogar mais dinheiro lá para dar reajuste de salários e para continuar aposentando servidor público aos 53 anos”, disse. Ele lembra que, em 2016, a União foi obrigada, por determinação do STF, a renegociar a dívida dos Estados. “Demos suspensão do pagamento. E o que aconteceu? Aumentaram a despesa de pessoal.” A possibilidade de repasse de recursos aos Estados foi transmitida na quarta-feira aos governadores eleitos pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B4)

Para ‘evitar surpresas’, Moro deixa magistratura

Em carta apresentada ontem ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, o juiz Sérgio Moro antecipou sua saída da magistratura para assumir um cargo na equipe de transição do futuro governo de Jair Bolsonaro, no qual comandará o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Titular da Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba, Moro abandonou uma carreira de 22 anos no Judiciário. A interlocutores, ele disse que optou por antecipar sua saída para evitar “eventuais surpresas”, sem detalhar a que se referia. (POLÍTICA / PÁG. A4)

ANÁLISE: Fausto Macedo Sérgio Moro abriu mão das prerrogativas da toga para uma atividade que pode lhe pregar armadilhas. Ele terá agenda política talvez até com parlamentares que a Lava Jato espreita. (PÁG. A4)

Bolsa sobe em reação a nome indicado ao BC

A indicação do economista Roberto Campos Neto para presidir o BC foi um dos fatores que fizeram com que o Ibovespa subisse 2,96% ontem, voltando aos 88 mil pontos. O dólar teve queda de 1,20% e encerrou o dia cotado a R$ 3,73. (ECONOMIA / PÁG. B6)

João Domingos

Bolsonaro sabe que não pode ficar neutro na disputa pela presidência da Câmara e do Senado. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Notas&Informações

Um alerta para os políticos

Pesquisa Latinobarómetro mostra que, na América Latina, a democracia, cuja consolidação parecia certa, passa por perigosa mutação, em meio a uma onda de desencanto. (PÁG. A3)

De casa arrumada

A Petrobrás é, no governo Temer, outra empresa do ponto de vista administrativo e financeiro. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Viaduto na marginal pode cair, diz gestão Covas

Bloqueio da pista expressa, adição de ônibus e paralisação de linha de trem devem prejudicar trânsito em SP

A Prefeitura de São Paulo detectou risco de desabamento de viaduto da pista expressa da marginal Pinheiros e anunciou um esquema emergencial inédito de trânsito na cidade. As medidas incluem ampliação de bloqueios na marginal, interrupção parcial na circulação de trens da CPTM e mudança nas regras do rodízio. Com oito pistas, a marginal Pinheiros é a segunda via mais movimentada da cidade — 13 mil veículos por hora nos horários de pico. Ainda não se sabem as causas da ruptura do viaduto. O desvio do trânsito para avenidas de bairros da zona oeste, como Jardins e Pinheiros, e a adição de ônibus para suprir a falta de trens devem elevar congestionamentos. Há previsão de que os transtornos se prolonguem por meses. A prefeitura gastou neste ano apenas R$ 2,5 milhões (5,3%) dos R$ 44,7 milhões orçados para recuperação e reforço de pontes e viadutos. A gestão Bruno Covas (PSDB) argumenta que o valor empenhado para essas obras viárias, R$ 9,55 milhões em 2018, é mais que o triplo do de 2017. (Cotidiano B1)

Conselheiro de Trump virá para reunião com Bolsonaro

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, deve se encontrar com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, no dia 28 de novembro. Ele deve parar no Brasil a caminho do G-20, que será na Argentina. Bolton é um dos principais conselheiros de Trump em política externa. (Mundo A8)

Moro decide antecipar saída, e é exonerado

Indicado ao superministério da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Sergio Moro decidiu antecipar sua saída da magistratura, antes prevista para janeiro. Segundo ele, a medida visa evitar “controvérsias artificiais” sobre sua participação no planejamento do novo governo. A exoneração vale a partir de segunda (19). (Poder A4)

Cidades podem ter apagão médico, diz professor

Para o professor Felipe Proenço de Oliveira, que coordenou o Mais Médicos por mais tempo (2013- 2016), há risco grave de cidades menores ficarem sem médico algum se cubanos saírem. (Cotidiano B2)

Na USP, cada vaga de medicina tem 115 candidatos (Cotidiano B5)

Fernanda Mena

Brasil queima dinheiro quando queima maconha (Opinião A2)

Hélio Schwartsman

Lei Rouanet precisa ser aperfeiçoada, não exterminada (Opinião A2)

Editoriais

As teses do chanceler

Sobre escolhido por Bolsonaro para o Itamaraty (A2)

Desafio liberal

Acerca de desgaste político do governo argentino (A2).

Redação