Jornais do Brasil neste sábado 4 de novembro

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jornais04 de novembro de 2017

O Globo

Manchete : PT e PMDB já negociam se aliar em seis estados

Partidos deixam rixa do impeachment para trás, de olho em 2018

Renan e Eunício, antes contra Dilma, estão com Lula

Afastados desde o impeachment de Dilma Rousseff, PT e PMDB já negociam alianças eleitorais locais em pelo menos seis estados: Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Sergipe. Em alguns casos, se conseguir ser candidato, o ex-presidente Lula, defensor da tese de que o afastamento de Dilma foi um “golpe”, deve dividir o palanque com políticos que inclusive votaram a favor da saída da petista, como os senadores peemedebistas Renan Calheiros (AL) e Eunício Oliveira (CE). (PÁGINA 3 e Merval Pereira)

Cabral pediu assinatura, diz pastor

O pastor Carlos Serejo afirma que o ex-governador Sérgio Cabral pediu pessoalmente — em conversa na biblioteca — que o religioso assinasse a doação de equipamentos para uma videoteca na prisão. Cabral nega. (PÁGINA 4)

Enem 2017 – Descontração e organização na reta final

Educadores recomendam relaxar antes da prova e seguir o edital na redação, apesar da liminar que impede zero em caso de desrespeito a direitos humanos. Site do GLOBO terá correção ao vivo. (PÁGINA 23)

Um deputado a serviço do tráfico

O deputado federal e pastor Francisco Floriano (DEM-RJ) levou a mulher e a irmã do traficante Marcinho VP para pedir ao ministro Torquato Jardim a volta das visitas íntimas em presídios. (PÁGINA 12)

Dólar sobe 1,28% e supera R$ 3,30

Os sinais de um crescimento econômico mais forte nos EUA e a perspectiva de que será difícil aprovar reformas no Brasil levaram o dólar a subir a R$ 3,308. (PÁGINA 17)

Ofensiva contra notícias falsas

Congressistas dos EUA estão propondo lei para dar mais transparência aos anúncios políticos nas redes sociais, a fim de coibir notícias falsas. (PÁGINA 21)

Editorial

‘Reação de ministra é exemplo da cultura do privilégio’ (PÁGINA 14)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : TSE julga Bolsonaro e Lula por anteciparem campanha

Ambos são questionados pela publicação de vídeos na internet; propaganda só pode começar em 15 de agosto

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar ainda neste ano dois processos por suposta propaganda eleitoral antecipada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado federal Jair Bolsonaro. Os casos dizem respeito a vídeos divulgados na internet com referências às candidaturas de ambos, que já anunciaram publicamente a intenção de concorrer ao Planalto em 2018. No caso de Bolsonaro, o Ministério Público Eleitoral questiona a publicação de imagens que mostram o parlamentar sendo recebido em aeroportos por simpatizantes. Único a votar por enquanto, o relator, ministro Napoleão Nunes, não viu propaganda antecipada. Lula, também segundo o MPE, faz propaganda antecipada em vídeos com títulos como “Rumo a 2018”. Ele ainda é questionado por participar de evento referente à transposição do São Francisco, em março. A avaliação na Corte Eleitoral é de que esses julgamentos devem nortear o entendimento sobre o tema em 2018. Por lei, a propaganda eleitoral é permitida somente a partir de 15 de agosto do ano da eleição, e há previsão de multa de até R$ 25 mil para quem ignorar a regra. Bolsonaro argumenta que é um direito de seus simpatizantes fazerem vídeos dele. A defesa de Lula diz que imagens do ex-presidente foram usadas por terceiros. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Preço da energia pode limitar recuperação da economia

Os sinais de melhora da economia levaram o governo a reavaliar suas projeções de crescimento do PIB para 2018 de 2,5% para 3%. Mas o setor elétrico pode ser um entrave. As chuvas abaixo da média e a seca no Nordeste exigem o acionamento das usinas térmicas e têm gerado um efeito cascata na indústria. O setor elétrico diz que não há risco de apagão. A preocupação é com o impacto financeiro, que pode atrapalhar a recuperação. A alta no preço da energia é de 5,8% no ano, ante uma inflação de 1,78%. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)

Maratona do Enem começa para 6,7 mi

Desta vez, o exame será aplicado em dois fins de semana: amanhã, com Redação, Ciências Humanas e Linguagens, e no dia 12. Mais da metade dos alunos usa a nota do exame para ingressar no ensino superior público. (PÁG. A11)

Igreja diz que Cabral induziu religiosos (POLÍTICA / PÁG. A7)

Sanções dos EUA travam revisão da dívida da Venezuela

Um dia depois de anunciar a renegociação da dívida, calculada em US$ 150 bilhões, o governo da Venezuela chamou credores internacionais para discutir a medida. Sanções financeiras impostas pelos EUA em agosto, que impedem investidores americanos de comprar papéis emitidos pelo governo Maduro, devem dificultar as negociações. (INTERNACIONAL / PÁG. A8)

Vice de Cristina é preso

Amado Boudou é acusado de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro no período em que estava no governo de Cristina Kirchner. (PÁG. A10)

Notas&Informações

Roteiro para um ano difícil – Protestos foram anunciados e já se mencionou a hipótese de greve. Também deverá haver resistência no Congresso e o Executivo terá, mais uma vez, de negociar as mudanças. (PÁG. A3)

Temer e Sarney – A primeira grande diferença entre os dois governos pode ser percebida na economia. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Ação antitrabalho escravo põe em xeque tese de Temer

Folha acompanhou força-tarefa em fiscalização de fazendas no sul da Bahia

Um quarto das ações de combate ao trabalho análogo à escravidão neste ano resultou em resgate de vítimas. Isso significa que 75% das diligências no país não identificaram o crime. O dado é do Ministério do Trabalho, pasta que editou uma portaria sobre o tema. A norma, suspensa pelo Supremo Tribunal Federal, flexibilizava o conceito e o modelo de fiscalização, sob alegação de haver excessos. O presidente Michel Temer chegou a afirmar em entrevista que, se não tiver saboneteira no lugar certo, significa trabalho escravo. A Folha acompanhou blitze no sul da Bahia. Observou instalação sanitária irregular e falha na higiene de refeição. Mas não foi relatado trabalho análogo à escravidão. Fiscais dizem que o crime só se configura em casos radicais, como presença de guarda armada. O ministério não se pronunciou sobre os critérios para a portaria que limita a fiscalização. Em nota, a pasta diz ter o compromisso “de continuar aprimorando ações de combate ao trabalho escravo”. As empresas fiscalizadas não se manifestaram. (Mercado A18 e A19)

Operadoras de plano de saúde não pagam nem 20% das multas

Embora tenha aplicado quase R$ 1,3 bilhão em multas às operadoras de planos de saúde em 2016, a ANS, agência reguladora do setor, recebeu só R$ 172 milhões, ou 13%. Nos últimos quatro anos, a média de arrecadação não passou de 20%. Representantes das operadoras atribuem o baixo pagamento a questionamentos sobre o valor aplicado e à falta de recursos. (Cotidiano B1)

Dez prefeitos de capitais podem ser candidatos em 2018

A cinco meses do prazo de renúncia para quem quer disputar as eleições, ao menos dez prefeitos de capitais são cotados para concorrer em 2018. É o caso do tucano João Doria, considerado para o governo de SP e a Presidência. Se o número se confirmar, será recorde. (Poder A4)

Aliado evangélico de Doria lidera o PSDB paulistano

Escolhido como o novo presidente do diretório municipal do PSDB, o vereador e evangélico João Jorge, 58, ê aliado do prefeito Doria. Com Jorge, o tucano busca ampliar sua base para eventual disputa com Geraldo Alckmin pela candidatura presidencial. (Poder A6)

Governo mantém térmica acionada, e luz deve subir mais

Mesmo com a proximidade do período chuvoso, o governo optou por manter em operação usinas térmicas que fornecem energia mais cara do que a recomendada pelo modelo vigente. A medida, que busca preservar água nos reservatórios das hidrelétricas brasileiras, deve ter impacto nas tarifas de energia. (Mercado A17)

Petrobras volta a reajustar gás de cozinha, e alta é de 54% desde junho (Mercado a17)

Demétrio Magnoli

Ação política nas fake news passa quase impune

Pesquisas indicam que indivíduos frustrados replicam mensagens mentirosas na internet, mas geralmente não as fabricam. A sentença iracunda que você lê numa rede social foi, lá na origem, elaborada por um agente político a serviço de um Estado, partido ou movimento. (Poder A6)

Editoriais

Leia “Efeito Mariana”, sobre recuperação da região afetada pela tragédia ambiental, e “A ministra e o teto”, acerca de privilégios do funcionalismo público. (Opinião a2).

Redação