Jornais do Brasil nessa Quarta Feira 30 de Dezembro

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30 de dezembro de 2015

O Globo

Manchete: Ministro atribui rombo fiscal a erros do governo

Jaques Wagner culpa ‘desoneração exagerada’ e outras medidas

Salário mínimo subirá 11,6%, para R$ 880, com custo de R$ 30 bilhões para a Previdência

O petista Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, admitiu que erros cometidos pelo governo Dilma em 2013 e 2014 contribuíram para a grave crise que o país enfrenta. O ano de 2015 “foi tão duro” por causa deles, disse Wagner, citando a “desoneração exagerada” e “programas de financiamento num volume muito maior do que a gente aguentava”. O governo anunciou aumento de 11,67% para o salário mínimo, que passará a R$ 880 em 1° de janeiro. (Pág. 3)

Míriam Leitão

Ajuste externo é a boa notícia. (Pág. 22)

Elio Gaspari

Dilma vive em outro mundo. (Pág. 18)

O que eles disseram em 2015

“Cala a boca já morreu”

Cármen Lúcia, ministra do STF, ao votar contra a censura prévia a biografias

“Todos são iguais perante a lei”

Rodrigo Janot, procurador-geral, sobre a Lava-Jato

“Estou saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil”

Presidente Dilma

“A gente não vai ter crescimento no Brasil só com band-aid”

Joaquim Levy, ex-ministro

“O rio agora é uma calha estéril cheia de lama”

Sebastião Salgado, sobre o Rio Doce

(Págs. 6 e 7)

Microcefalia: país já tem 2.975 casos da doença

O Brasil teve 2.975 casos de microcefalia supostamente relacionados ao zika vírus este ano. No Estado do Rio, o número passou de 82 para 103 em uma semana. No país, são investigadas 40 mortes ligadas à doença. (Pág. 14)

Bovespa fica na lanterna global

O principal índice da Bolsa brasileira recuou 12% no ano, pior resultado do mercado mundial. Em valor, as ações caíram R$ 319 bilhões. (Pág. 21)

Em um ano, 110 jornalistas mortos

Levantamento de ONG mostra que, em 2015, 110 jornalistas foram assassinados no mundo, dois terços deles em países sem guerra. (Pág. 27)

UPAs reduzem o atendimento pediátrico

A falta de médicos, que estão com salários atrasados, e de insumos fez com que dez UPAs da Região Metropolitana do Rio restringissem o atendimento pediátrico apenas aos casos graves. (Pág. 13)

Rio arrecadou menos e gastou mais

A queda da receita associada ao contínuo aumento de despesas e do endividamento do governo ajudam a explicar o desequilíbrio de R$ 13 bilhões nas contas do Estado do Rio, avaliam especialistas. (Pág. 8)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Novo mínimo abre rombo de R$ 2,9 bi no Orçamento

Reajuste para R$ 880 é maior do que o previsto e vai impactar contas de 2016; economia terá injeção de R$ 51,2 bi; teto de aposentadoria será de R$ 5,2 mil

A partir de sexta-feira, o salário mínimo será de R$ 880.0 reajuste aplicado pelo governo é de 11,67% sobre os atuais R$788. Apesar de estar entre os maiores aumentos porcentuais desde o início das gestões petistas, o novo valor vai trazer ganho real – descontada a inflação – próximo de zero ao trabalhador. A atualização terá impacto de R$ 30,2 bilhões nas contas do governo. Destes, R$27,3 bilhões já estão previstos no Orçamento de 2016. Outros R$ 2,9 bilhões não estão na peça orçamentária e o Ministério do Planejamento ainda não sabe de onde virão os recursos. Por lei, o cálculo de aumento do mínimo leva em conta a inflação do último ano, mais a taxa de evolução do PIB do penúltimo ano. O INPC em 2015 foi estimado pela Fazenda em 11,57%. O crescimento do PIB foi de 0,1% em 2014. Também a partir de janeiro, o novo teto de benefícios da Previdência passará de R$ 4.663 para R$ 5.203. (Economia, pág. B1)

Impacto em 2016

Desequilíbrio do setor público e reajuste do salário mínimo indicam que as contas tendem a fechar no vermelho novamente em 2016, dizem economistas. (Pág. B3)

Déficit fiscal de novembro é quase igual ao e todo 2014

De janeiro a novembro deste ano, as contas do governo federal, Estados e municípios acumularam déficit de R$ 39,520 bilhões. É o pior resultado para o período já contabilizado pelo Banco Central, que iniciou sua série histórica em 2002. Somente em novembro, o setor público apresentou déficit primário de R$ 19,567 bilhões, quase o montante de todo o ano de 2014. (Economia, pág. B3)

Celso Ming: Afundando

O resultado das contas públicas foi a calamidade que se esperava. E não há garantia de que o saneamento será levado a sério em 2016. (Pág. B2)

Cunha diz que divulgação da Lava Jato poupa Renan

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a divulgação de informações relativas à Lava Jato é feita de forma seletiva pelas autoridades para incriminá-lo e poupar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), aliado do Planalto. Ele afirmou que relatório da operação liga Calheiros a empreiteiro já condenado. A declaração amplia o desgaste entre os líderes do partido. (Política, pág. A4)

Leonel Brizola: Um novo herói

Dilma Rousseff alterou prazo definido em lei para poder incluir Leonel Brizola, sua referência política, no Livro dos Heróis da Pátria. (Pág. A4)

Casos de microcefalia por zika vírus já somam 2.975

O número de casos de microcefalia ligada ao zika vírus subiu de 2.782 para 2.975 em uma semana, segundo o Ministério da Saúde. As notificações atingiram 656 cidades ante 618 do balanço anterior. Pernambuco concentra 38,76% dos registros. Em São Paulo, há seis casos em seis cidades. (Metrópole, pág. A13)

Seis jornalistas foram mortos no País em 2015 (Política, pág. A7)

Eliane Cantanhêde: Fazendo o diabo, de novo

A mente e o coração de Dilma balançam entre uma coisa (botar a casa em ordem) e outra (ceder à tentação de agradar PT, CUT, MST e UNE). (Política, pág. A7)

Roberto Da Matta: Ano novo?

Em 2016, não será fácil “arrumar” este nosso Brasil do qual sabemos mais do que queremos. A retrospectiva é tenebrosa. (Caderno 2, pág. C8)

NOTAS & INFORMAÇÕES

Do desmando à catástrofe

Terminou em catástrofe a política econômica ensaiada por Lula e executada por sua sucessora.

Grosseria como diplomacia

A cada dia, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu consolida o isolamento de Israel. (Pág. A3)

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Zero Hora

Manchete: O ajuste fiscal de Sartori: Um ano focado em cortes

Em 2015, sob protestos de sindicalistas e servidores, o Piratini conseguiu aprovar na Assembleia 39 de 47 projetos que envolvem redução de gastos, aumento de impostos e mudanças estruturais como a criação do regime de previdência complementar e a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, chancelada ontem. Ficaram para fevereiro oito propostas, entre as quais a concessão de estradas, que pode trazer novos investimentos ao RS. (Págs. 6 a 8, 10 e 15)

Capital define plano para conter bloqueios em ruas

Protestos que paralisaram a cidade levaram à criação de documento para evitar episódios semelhantes. (Pág. 17)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Haddad e Alckmin subirão tarifas de ônibus e metrô

Prefeitura define alta de R$ 3,50 para R$ 3,80 em janeiro; Estado deve seguir valor

As tarifas de ônibus, trens e metrô da cidade de São Paulo ficarão mais caras em 2016. A decisão foi articulada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Já no próximo dia 9, informam Giba Bergamim Jr. e Artur Rodrigues, a passagem de ônibus na capital subirá de R$ 3,50 para R$ 3,80. A alta de 8,6% está abaixo da inflação acumulada.

O preço do transporte sobre trilhos ainda não foi definido pelo governo estadual, que, porém, tende a seguir o valor da prefeitura. O último reajuste nos três sistemas foi em janeiro.

Alvo de protestos em anos recentes, o aumento ocorrerá em meio à crise e no ano em que Haddad tentará reeleição. O petista prevê economizar R$ 500 milhões em repasse para o setor. (Cotidiano B1)

Dívida pública deve fechar o ano em 67% do PIB, um recorde

O aumento do deficit acumulado por União, Estados e municípios levou a dívida pública do Brasil em novembro a atingir 65,1% do PIB.

É a maior porcentagem desde 2006, ano de início da série histórica. O Banco Central espera que no final do ano ela chegue a 66,9%. No final de 2014, era 57,2%.

Entre as razões para a alta do deficit estão o desequilíbrio nas contas públicas e os juros elevados. (Mercado A11)

Em 2016, salário mínimo passará de R$ 788 para R$ 880, aumento de 11,6% (Mercado A11)

Procuradoria da República blinda Renan, insinua Cunha

Um dos alvos da Lava Jato, Eduardo Cunha insinuou haver uma blindagem da Procuradoria-Geral da República ao também peemedebista Renan Calheiros.

Segundo o presidente da Câmara, investigadores obtiveram conversas do chefe do Senado com um empreiteiro e não as divulgaram. A Procuradoria não comentou as declarações. (Poder A4)

Delator cita Aécio como destinatário de propina em 2013

Entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, Carlos Rocha afirmou em delação premiada homologada pelo Supremo que levou R$ 300 mil, em 2013, a um diretor da UTC Engenharia que lhe disse que a quantia seria para o senador Aécio Neves, presidente do PSDB.

Via assessoria, Aécio disse considerar irresponsável a acusação. Ele menciona o fato de nenhum outro delator da UTC ter mencionado essa suspeita. (Poder A5)

Chavistas pedem que Justiça anule a vitória de opositores

Candidatos chavistas derrotados nas eleições parlamentares de dezembro pediram ao Tribunal Superior de Justiça da Venezuela que anule a eleição de oito deputados da oposição.

O motivo não foi divulgado. Opositores falam em acusações de compra de votos —negadas por eles.

A iniciativa sucede manobras controversas do governo de Nicolás Maduro para suspender a conquista da maioria de dois terços pela aliança opositora Mesa da Unidade Democrática.

A impugnação privaria a oposição de poder mudar a Constituição e destituir altos funcionários. (Mundo A7)

Jairo Marques: Perdão, mas não quero que 2015 acabe depressa

Por todos os lados escuto o “Acaaaaba, 2015!”, o ano mais terrível de todos. Particularmente, estou vibrando por mais um dia de 2015. Minha filha de sete meses me faz valorizar o tempo e projetar o amanhã com mais calma e menos ansiedade. (Cotidiano B2)

Dilma sanciona lei e inclui o ‘padrinho’ Brizola na lista de ‘heróis da pátria’ (Poder A4)

EDITORIAIS

Leia “Tensão renovada”, a respeito de perspectivas políticas para o próximo ano, e “Inovação em trânsito”, sobre proposta para regulamentar o Uber. ( Opinião A2).

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