Jornais do Brasil nessa Quinta Feira 11 de Agosto

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11 de agosto de 2016

O Globo

Manchete : Cassação de Cunha só será votada em setembro

Decisão ocorrerá após conclusão do impeachment

Data agrada a aliados de Temer, preocupados com possível vingança do peemedebista

Depois de longa indefinição, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou a votação do processo de cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para 12 de setembro, após a conclusão do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Maia deu uma série de justificativas para adiar a votação. A decisão agradou a aliados do presidente interino, Michel Temer, preocupados com a possibilidade de uma reação vingativa de Cunha influenciar o desfecho do impeachment. Criticado, o presidente da Câmara disse que o prazo respeita a média histórica do Parlamento. (Pág. 3)

Temer agora se preocupa com o TSE

Diante do iminente impeachment de Dilma Rousseff, o presidente interino, Michel Temer, volta as atenções ao processo de cassação da chapa no TSE. A aliados de Temer, o ministro Gilmar Mendes disse ser pouco provável que ele seja julgado isoladamente. (Pág. 4)

Governo é criticado por recuo

Em reunião com o ministro Henrique Meirelles (Fazenda), empresários criticaram a retirada de contrapartidas na renegociação da dívida dos estados. Para ele, porém, o teto para gastos é mais importante. (Pág. 24)

Cármen Lúcia diz que, como estudou, quer ser chamada de presidente (Pág. 6)

Dólar cai a R$ 3,132 com política e cenário global (Pág. 22)

Militares da Força Nacional baleados

Dois agentes da Força Nacional foram baleados ontem à tarde ao entrarem de carro, por engano, na Vila do João, na Maré. Um deles, ferido na cabeça, foi internado em estado grave. (Caderno Especial)

Míriam Leitão

Mexer na LRF é correr o risco de enfraquecer a lei. (Pág. 18)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Alimentos sobem 8,79% no ano e não deixam inflação cair

Arroz, feijão e leite pressionaram taxa; tendência é de queda no 2º semestre

A quebra de safra encareceu produtos importantes da cesta básica do brasileiro. Arroz, feijão e leite foram alguns dos itens que mais pressionaram o orçamento familiar em julho. A taxa de inflação acelerou para 0,52%, ante 0,35% em junho, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Apenas neste ano, os alimentos já ficaram 8,79% mais caros. Em julho, foram responsáveis por 65% da inflação. Analistas esperam mudanças no segundo semestre, embora a pressão dos alimentos em julho sugira que a revisão para baixo das expectativas de inflação será mais lenta. “A tendência é de queda. A apreciação do real e a atividade ainda fraca devem levar a uma trajetória de desaceleração nos próximos meses mais forte do que a observada na primeira metade do ano”, avalia o economista Luiz Fernando Castelli. O IPCA acumulado em 12 meses desacelerou de 8,84% em junho para 8,74% em julho, patamar ainda distante da meta do governo, de 4,5%. (Economia B1 e B3)

Rombo de R$ 169 bilhões já ameaça estourar meta

Faltando mais de quatro meses para o fim do ano, as contas do governo já estão no limite. Segundo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, a programação orçamentária para este ano já atingiu saldo negativo de R$ 169 bilhões, dos R$ 170,5 bilhões previstos na meta fiscal deficitária de 2016. Apesar de a estimativa de rombo ser bem maior do que a projetada pela equipe de Dilma Rousseff, o mercado já aposta no descumprimento da meta. (Economia B6)

Prejuízo do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social deve anunciar prejuízo de cerca de R$ 2,5 bilhões no primeiro semestre. Será o primeiro no período desde 2003. (B9)

Força Nacional é atacada em favela

Integrantes da Força Nacional de Segurança foram baleados por criminosos ontem, após entrarem por engano, com um carro da corporação, na Vila do João, comunidade dominada por traficantes no Complexo da Maré, na zona norte do Rio. O soldado Hélio Andrade, da Polícia Militar de Roraima, ficou gravemente ferido e um oficial foi atingido por estilhaços. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, prometeu resposta. (H3)

Brasil faz ‘plano de paz’ com Argentina

Preocupados com provocações que podem virar violência, dirigentes dos dois países discutem ações para acalmar relação de torcidas. (H9)

Cida Damasco

Mais do que confiança – Com baixa rentabilidade e alto endividamento, empresas precisam de tempo para retomar fôlego e embarcar em nova rodada de investimento (Economia B6)

Notas&Informações

Compromisso com o ajuste – Resta ao governo empenhar-se para manter a essência do projeto de renegociação de dívidas estaduais (A3)

Quando a instituição prevalece – O lulopetismo sofreu fragoroso revés na sessão plenária do Senado que tornou Dilma Rousseff ré (A3).

Redação