Jornais do Brasil nessa Quinta Feira 31 de Dezembro

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31 de dezembro de 2015

O Globo

Manchete: Dólar teve em 2015 a maior alta em 13 anos

Moeda americana subiu 48,4% e fechou cotada a R$ 3,95

Com a forte valorização, os fundos cambiais foram a melhor aplicação financeira dos últimos 12 meses

O dólar comercial fechou ontem a R$ 3,95, encerrando 2015 com valorização de 48,4%. Foi a maior alta da moeda americana desde os 53,2% de 2002, quando o mercado viveu o estresse da primeira eleição do ex-presidente Lula. Agora, pesaram as crises econômica e política domésticas e mudanças no cenário externo. A disparada da cotação fez dos fundos cambiais a melhor aplicação em 12 meses. (Pág. 19)

Míriam Leitão

Apesar de tudo, não foi um ano perdido. (Pág. 18)

Governo paga R$ 72,4 bi e quita conta das ‘pedaladas’

O governo anunciou que, ao longo de 2015, pagou R$ 72,4 bilhões que devia a bancos públicos e FGTS, quitando a fatura das “pedaladas” fiscais. O rombo nas contas públicas atingiu, assim, o recorde de R$ 118,6 bilhões este ano. (Pág. 17)

Delator cita Aécio e Randolfe (Pág. 4)

Na Venezuela, Justiça suspende 3 opositores (Pág. 22)

Argentina põe fim a controle de mídia (Pág. 22)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma paga R$ 72,4 bilhões e quita pedaladas fiscais

Para ministro da AGU, presidente atendeu órgãos de fiscalização e tese para impeachment ‘perdeu fôlego’

O governo anunciou o pagamento de R$ 72,4 bilhões referentes a todas as pedaladas fiscais devidas aos bancos públicos e ao FGTS. A maior parte (R$ 55,8bilhões),do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, foi quitada nos últimos dias. O acerto dos restantes R$ 16,6 bilhões – débitos contraídos em 2015 – foi feito entre janeiro e novembro. Com isso, o governo espera criar um fato político para enfraquecer o processo de impeachment no Congresso. Responsável pela defesa de Dilma Rousseff, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse que, com o pagamento, a tese usada para afastar a presidente “perde fôlego”. O governo tem “pressa” em tirar o assunto da pauta. Para Adams, a decisão ajuda a mostrar que a gestão Dilma Rousseff está disposta a cumprir as orientações dos órgãos de controle e que o debate sobre a assinatura de decretos orçamentários é tentativa de criar uma “infração que não existe”. As pedaladas são dívidas contraídas com BNDES, Banco do Brasil, Caixa e FGTS sem o respectivo pagamento. (Política, pág. A4)

Alívio para estados

Dilma Rousseff assinou decreto que regulamenta o novo índice de correção de dívidas de Estados e municípios e alivia suas contas. Governadores elogiaram a mudança. (Págs. A4 e A5)

The Economist: Brasil deve ter década perdida

O período iniciado em 2010 já é quase inevitavelmente mais uma década perdida para o Brasil. Se os políticos brasileiros se mobilizarem, a década de 2020 pode ser mais animadora. Se não o fizerem, as coisas vão ficar muito piores. (Economia, págs. B6 e B7)

Dilma Rousseff: ‘Querem que o céu caia sobre mim’

Supersticiosa, Dilma Rousseff entrará em 2016 com sua pulseira de olho grego no pulso, informa Vera Rosa. Ela sabe que enfrentará turbulências, e sempre diz a interlocutores: “Tem gente que quer que o céu caia sobre a minha cabeça, mas eu aguento bem a pressão”. (Pág. A5)

Bolsa recua 7 anos e dólar valoriza 49% em 2015

A conjunção de más notícias que assolou o Brasil em 2015 – como a crise política, os desdobramentos da Operação Lava Jato, a recessão econômica e a perda do grau de investimento – fez a bolsa paulista recuar sete anos em pontuação (43.395) e ficar entre os piores desempenhos das bolsas mundiais. O Ibovespa apresentou prejuízo pelo terceiro ano consecutivo, com queda de 13,31%. Desde 2012, a queda acumulada é de 29%. O dólar teve valorização de 49%. O euro subiu 43,67% e o ouro, 33,63%. (Economia, pág. B1)

Investimentos em 2016

O conservadorismo deve dominar o cenário este ano. Em especial sobre finanças pessoais, confira a opinião de especialistas a respeito de investimentos como Tesouro Direto e bolsa. (Págs. B3 a B5)

Macri extingue órgão regulador da imprensa

O presidente argentino, Mauricio Macri, mudou a Lei de Mídia e eliminou o órgão que regulava os monopólios nos meios de comunicação audiovisuais. O objetivo é acabar com o que considera “guerra contra o jornalismo”. (Internacional, pág. A7)

Venezuela apela à ONU contra impugnações (Internacional, pág. A7)

Cantareira sai do volume morto; risco prossegue

Um ano e meio após ter entrado no volume morto, o Cantareira atingiu 29,3% de sua capacidade e voltou a operar no azul. Para que não seja necessário usar o volume morto novamente, é preciso que os reservatórios armazenem mais 20% de água até abril. (Metrópole, pág. A12)

NOTAS & INFORMAÇÕES

O fim de um erro de bilhões

Governo decidiu enterrar um grande fiasco, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

O que eles realmente querem

Por pudor ou esperteza política, os governadores omitem o que mais desejam: a recriação da CPMF. (Pág. A3)

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Zero Hora

Manchete: ICMS mais alto terá peso de 4,6% no bolso dos gaúchos

Aprovado em setembro na Assembleia, aumento de imposto elevará preços de gasolina, telefonia, TV a cabo e outros produtos e serviços a partir de 1° de janeiro no Rio Grande do Sul. (Pág. 26)

Estado planeja investimentos em infraestrutura

Após novo acordo com a União, RS poderá fazer empréstimos e investir em obras. (Págs. 6 a 8, 10 e 12)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Cantareira sai do volume morto sem trazer alívio

Racionamento de água para moradores da Grande SP será mantido em 2016

Após 18 meses, o sistema Cantareira deixou de depender da água do fundo das represas (volume morto) para abastecer parte dos moradores da Grande São Paulo.

Contribuíram para isso chuvas acima da média histórica e medidas tomadas pela gestão Alckmin (PSDB): obras e racionamento.

O Cantareira tem capacidade para 1,3 trilhão de litros, e 288 bilhões estão sob as tubulações de captação. Dali, a água é retirada com ajuda de bombas especiais.

O volume morto passou a ser usado em julho de 2014 por causa da piora da seca.

A melhora no sistema, porém, não mudará já a condição de moradores abastecidos por ele —há casas que ficam até 20 horas por dia sem água—, já que a situação ainda inspira cuidados.

O racionamento almeja elevar o nível dos reservatórios para enfrentar sem sustos os meses secos de 2016.

O Cantareira operava ontem com 22,6% da capacidade. Em 2011, a porcentagem era de 95,1%. Para especialistas, é preciso boas chuvas por anos para atingir de novo esse índice. (Cotidiano B1)

Após mudança, Estados já cogitam novas dívidas

O governo federal publicou a regulamentação da legislação que permite que Estados e municípios refinanciem suas dívidas sob novas regras, que reduzem o montante devido à União.

Ao menos três Estados, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio, admitem que poderão aproveitar a mudança e o alívio no caixa para fazer novos empréstimos.

A alteração no indexador e nos juros cobrados trará custos ao governo federal. A equipe do ex-ministro Joaquim Levy —a quem é atribuída a demora na normatização da lei, aprovada no meio do ano— estimava que a redução dos pagamentos estaduais faria o Planalto perder R$ 1 bilhão em 2015. O total devido está na casa dos R$ 400 bilhões. (Poder A4)

Governo gasta R$ 72,4 bi para quitar pedaladas (Mercado A13)

Marco Aurélio Canônico: Recorde, fracasso do RJ em políticas para jovens é vergonhoso

Neste ano, 32 jovens de 12 a17 anos foram levados a delegacias do Rio a cada dia, um recorde neste século. Talvez nenhum fracasso político ou social cobre uma conta tão alta no futuro quanto o descaso atual com crianças e adolescentes. (Opinião A2)

EDITORIAIS

Leia “O ano do clima”, sobre aquecimento global e Acordo de Paris, e “Comércio e paz”, a respeito de correlação de negócios entre países e guerras. (Opinião A2)

Delator diz ter levado R$ 1 mi a Renan Calheiros

Em depoimento, o entregador de dinheiro Carlos Alexandre de Souza Rocha, 52, disse ter levado R$ 1 milhão a Maceió, a pedido do doleiro Alberto Youssef, para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Para advogado de Renan, declaração é “de uma inconsistência absoluta”. (Poder A6)
Argentina muda legislação para permitir a venda de canais de TV (Mundo A7)

Após liminar do Supremo, carteirinha de escola volta a dar direito à meia-entrada (C3).

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