Jornais do Brasil nessa Segunda Feira 11 de Janeiro

Por - em 9 anos atrás 706

11 de janeiro de 2016

O Globo

Manchete : BC tem apoio de Dilma e Barbosa para subir juros

Primeira elevação da taxa, hoje a 14,25% ao ano, já deve ocorrer semana que vem, na reunião do Copom

A presidente Dilma Rousseff, em sintonia com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, deu sinal verde para o Banco Central (BC) elevar os juros, hoje em 14,25% ao ano, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), dia 20. O aval contraria o PT, que pressiona o governo por medidas que estimulem o crescimento. As prioridades do Palácio do Planalto, porém, são derrubar a inflação e resgatar a credibilidade. (Pág. 15)

Microempresa terá crédito mais barato do BNDES (Pág. 16)

Obras paradas, esperança desperdiçada

Exclusivo : 5 anos após a tragédia

Em Petrópolis, onde há 12 mil pessoas em áreas de risco, a obra de um conjunto do Minha Casa Minha Vida para vítimas das enchentes de 2011 foi abandonada há um ano. No local, restam apenas as fundações, relata CARINA BACELAR. A empreiteira desistiu do serviço, e o Ministério das Cidades busca solução. Outros dois projetos aprovados não saíram do papel. Os três conjuntos custariam R$ 134,8 milhões. (Pág. 6)

Cartilha faz defesa da presidente

Pelas redes sociais, entre petistas e a base aliada, começa a circular documento com dez itens para defender a presidente Dilma Rousseff do impeachment. O primeiro ponto sustenta que há um “pecado original” no processo: o fato de ter sido acolhido por “ato de vingança pessoal” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. (Pág. 3)

CPI quer convocar Jaques Wagner

Diante da informação de que o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) teria atuado em favor da OAS junto ao Funcef, a CPI dos Fundos de Pensão da Câmara vai tentar convocá-lo a depor. (Pág. 4)

Macri desfaz atos de Cristina

Ao completar um mês na Presidência da Argentina, Mauricio Macri já cancelou 2.035 nomeações feitas pela antecessora Cristina Kirchner. Seu governo prepara revisão de contratos públicos. (Pág. 20)

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O Estado de S. Paulo

Lava Jato investiga operação de 13 bancos

A Operação Lava Jato investiga qual foi o papel de um grupo de 13 bancos privados, de grande e médio porte, em crimes financeiros envolvendo contratos avaliados em US$ 15 bilhões entre o grupo Schahin e a Petrobrás, informam Josette Goulart e Alexa Salomão. Os detalhes das transações suspeitas constam de uma representação fiscal da Delegacia da Receita Federal em São Paulo, encaminhada ao Ministério Público Federal. (Política/pág. A6)

Devolução de imóveis para construtoras chega a 41% em 2015

Média histórica de distratos girava em torno dos 10%, segundo entidade

Levantamento da agência de classificação de riscos Fitch indica que 41 de cada 100 imóveis comprados na planta foram devolvidos às construtoras entre janeiro e setembro do ano passado, um recorde histórico, informa Naiana Oscar. De acordo com a Abrainc – associação que reúne as 18 maiores companhias brasileiras do setor imobiliário –, o índice histórico de distratos girava em torno dos 10%. Além disso, o comprador que decidia se desfazer de uma unidade antes da entrega das chaves conseguia negociá-la por um valor maior do que tinha pagado até o momento da desistência. Agora, a perda financeira em relação ao investimento é quase certa, segundo a entidade. Especialistas apontam que o agravamento dessa situação se dá em razão da menor oferta de crédito bancário e da elevação da taxa de desemprego, o que dificulta a aprovação de financiamentos.(ECONOMIA/Pág. B1)

‘Dobradinha’ de Toffoli com Gilmar irrita Planalto

A atuação recente do ministro do STF e presidente do TSE, Dias Toffoli, ampliou o distanciamento entre ele e o PT, relatam Vera Rosa e Beatriz Bulla. Esse desgaste é reforçado pela “dobradinha” do ex-advogado-geral da União no governo Luiz Inácio Lula da Silva com o ministro do Supremo mais crítico do governo, Gilmar Mendes. Toffoli afirma que, com o ministro, atua de forma “independente” e baseada na lei. No Palácio do Planalto, alguns episódios recentes ilustram o distanciamento do ministro em relação ao governo e ao PT. O mais recente ocorreu na análise do rito do impeachment no STF, em dezembro. “Se um presidente não tem apoio de 1/3 dos deputados, fica difícil a governabilidade”, afirmou Toffoli naquela sessão, ao se alinhar ao voto vencido de Mendes. (Política/pág..A5)

José Roberto de Toledo

O black bloc em você

Aumento de tarifa, protestos, bagunça. Esperar resultados diferentes de ações iguais e infrutíferas não define insanidade. É burrice mesmo.
(POLÍTICA / Pág. A6)

Notas & Informações

A MP da impunidade MP 703 recupera certeza da impunidade de empresas que operam de forma ilícita. (Pág. A3)

Esperando o coelho da cartola Foi-se o tempo de pacotes “bombásticos” para setores da economia que enfrentam dificuldades. (Pág. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Saneamento deve atrasar 20 anos no país, diz CNI

Burocracia e falta de recursos freiam avanço das redes de água e esgoto

Se o atual ritmo for mantido, os serviços de saneamento básico serão universalizados no Brasil em 2053, mais de 20 anos após prazo previsto no plano do governo federal. A projeção é de estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria) com base em dados oficiais. Para alcançar a meta do Plano Nacional de Saneamento Básico (concluir até 2023 a rede de água e até 2033 a coleta de esgoto), o governo teria de dobrar os gastos com o setor, diz o levantamento, que destaca a burocracia para executar obras como o principal entrave à universalização. Os investimentos em água e esgoto pararam de crescer em 2009, dois anos após o início do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).O estudo mostra que entre 1996 e 2006 o país passou de 40% a 48% de domicílios com rede de esgoto. De 2007a2013, foi a 58%. Na rede de água,o país foi de 76% para 84% de domicílios atendidos entre 1996 e 2006. Após o PAC, o avanço foi de um ponto percentual. O Ministério das Cidades informou que o plano de saneamento está nos “parâmetros adequados” e que toma medidas para acelerar investimentos. (Mercado a11)

Olimpíada mostra que país não é só roubalheira

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirma que a Olimpíada, em agosto, será uma chance de mostrar que o Brasil “não é só Lava Jato, só roubalheira, não é só falta de planejamento”. Paes diz que o vice-presidente, Michel Temer,é o nome natural para ser o candidato do partido à Presidência. “Mas torço para o [senador do PSDB José] Serra se mudar logo para o PMDB e ser o candidato.” (Pág. a10)

Alckmin mira 2018 e reforça aproximação com o MST

Na corrida para se cacifar como candidato à Presidência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB),tenta estreitar a relação com o MST, aliado do PT. Ele sancionará lei que prevê a transmissão de terras a herdeiros de assentados. Gilmar Mauro, líder sem-terra, diz que o tucano ganhou alguns votos. Ruralistas dizem que essa aproximação é um erro e veem risco de perda de apoio no setor. (Poder a4)

Investigados citam ameaça de operador de Cunha

Dois empresários investigados na Lava Jato disseram em depoimento que foram ameaçados de morte por Lúcio Bolonha Funaro, apontado como “operador” do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB- RJ). Os relatos de Milton e Salim Schahin constam de despacho de ministro do STF. Funaro nega a intimidação e diz que os dois irmãos são réus confessos em esquemas de corrupção. (Poder a5)
Imposto encarece envio de dinheiro para o exterior

O governo federal decidiu não renovar a isenção de Imposto de Renda para remessas ao exterior com valor de até R$ 20 mil. Agora, com 25% de IR retido na fonte, quem quiser enviar US$ 1.000 para gasto com saúde e educação, por exemplo, tem de custear cerca de US$ 1.330, 33% a mais. (Mercado a12)

Governo avalia implante contra gravidez de jovem

O Ministério da Saúde estuda oferecer implante subcutâneo e DIU (dispositivo intrauterino) para adolescentes de 15 a 19 anos, com objetivo de evitar a gravidez nessa faixa etária. Os contraceptivos têm duração de três e cinco anos. A oferta, sob consulta pública, divide o setor. (Cotidiano B3).

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