Jornais do Brasil nessa Segunda Feira 11 de Julho

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11 de julho de 2016

O Globo

Manchete : Governos treinam civis contra terror na Olimpíada

Objetivo é ajudar a identificar suspeitos de ataques em áreas de grande movimento

Forças Armadas de Brasil e EUA e Secretaria de Segurança estão dando cursos e palestras a funcionários de museus, atrações turísticas e empresas de transporte

A menos de um mês da Olimpíada, funcionários das concessionárias que administram os sistemas de trens, metrô e barcas, de museus e de algumas das principais atrações turísticas do Rio, como o Trem do Corcovado e o Cristo Redentor, estão recebendo treinamento para identificar suspeitos de atos terroristas. Cursos e palestras estão sendo dados pelas Forças Armadas do Brasil e dos Estados Unidos e pela Secretaria de Segurança. Algumas empresas estão treinando não só o pessoal operacional, mas também equipes de limpeza, que podem detectar objetos deixados em áreas comuns. As aulas incluem simulações de ataques e procedimentos de socorro. A Comlurb terá de retirar mais de dez mil lixeiras de ruas onde haverá provas, já que podem esconder bombas. O governo federal também monitora, e está pronto para abordar, cerca de cem pessoas com potencial para ataques (os chamados lobos solitários). (Pág. 6)

Centrão costura candidatura única na Câmara

Atendendo a apelos do Planalto, o centrão, maior grupo aliado do governo na Câmara, tenta hoje costurar consenso em torno da candidatura do deputado Rogério Rosso (PSD-DF) à presidência da Casa. O bloco tem oito postulantes. Os líderes partidários fecharam acordo para que a eleição seja na quarta-feira. (Pág. 4 e Ricardo Noblat)

Em crise, Correios cortarão patrocínio e venderão imóveis (Pág. 15)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Estados travam salários e repasse a fornecedores

Com a crise, dívida de governadores aumenta 82% em relação ao ano passado

Em meio a uma grave crise econômica, os governadores atrasam uma fatia crescente dos pagamentos para fornecedores e funcionários. A dívida acumulada apenas nos primeiros quatro meses deste ano já chega a R$ 11,4 bilhões. Levantamento da Folha mostra que esse passivo subiu 82% em relação ao verificado no mesmo período do ano passado. São despesas registradas nos balanços e que correspondem a serviços prestados e a produtos que foram entregues. O problema dos Estados é semelhante ao que aflige o governo federal: as despesas continuam se expandindo, mas a receita cai. Só que a União pode recorrer ao mercado financeiro para tapar o buraco, e Estados e municípios, não. Neste momento, pelo menos dez Estados estão atrasando o pagamento dos funcionários públicos. O Rio é o caso que ganhou mais repercussão, com as greves de servidores e decreto de calamidade financeira perto da Olimpíada. (Mercado a17 e a19)

Câmara marca eleição para esta quarta e complica Cunha

O Palácio do Planalto fechou um acordo para que a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados ocorra na quarta (13). Os partidos do “centrão”, aliados do deputado afastado Eduardo Cunha, pretendiam realizar a votação nesta terça. O objetivo era derrubar a sessão da CCJ que deve rejeitar o último recurso contra a cassação do ex-presidente da Casa. (Poder a4)

Entrevista da 2a. – Marcos Lisboa : Sem reforma profunda, país pode virar um grande Rio

Economista presidente do Insper diz que problema das contas públicas é estrutural e exige reformas profundas, sem as quais o país pode virar “um grande Rio de Janeiro”. Para ele, o governo de Michel Temer tem se mostrado fraco e suscetível a pressões — “ceder é ir na contramão do ajuste”, diz. (Pág. a16)

Demissões provocam processos (Folhainvest a21)

Grupos de apoio para agressores ganham espaço

Homens acusados de violência doméstica são encaminhados pela Justiça ou vão por conta própria a reuniões em que refletem sobre seus atos. Os espaços para agressores são previstos pela Lei Maria da Penha. Há ao menos 25 desses grupos em nove Estados. (Cotidiano B5)

Por comida, 18 mil venezuelanos cruzam fronteira

O desabastecimento crônico levou mais de 18 mil venezuelanos a cruzar a fronteira com a Colômbia neste domingo (10) para comprar alimentos e produtos básicos. É a primeira vez que a travessia em larga escala é liberada pelo governo Nicolas Maduro desde agosto de 2015. (Mundo a14)

Amazônia pode ter recorde de queimadas com falta de chuvas (B8)

Não há base para impedir Caracas de presidir Mercosul (Mundo a15)

Editoriais

Leia “Fuga da ilha”, sobre consequências do voto pela saída britânica da UE, e “Dólar sob intervenção”, a respeito das ações do BC no mercado de câmbio. (Opinião a2).

Redação