Jornais do Brasil nessa Terça Feira 04 de Outubro

Por - em 8 anos atrás 503

04 de outubro de 2016

O Globo

Manchete: Crivella e Freixo duelam por 2,4 milhões de eleitores

Com voto pulverizado, corredor do Recreio à Zona Norte deve decidir eleição

Disputa para conquistar essa parcela do eleitorado terá estratégias diferentes: enquanto o candidato do PRB busca alianças políticas, representante do PSOL tentará desconstruir imagem do adversário

Adversários no 2º turno, Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) farão um duelo por cerca de 2,4 milhões de eleitores, que vivem no trecho que vai do Recreio à Zona Norte e optaram, no 1º turno, por diferentes candidatos, sem um padrão consistente, revelam FÁBIO VASCONCELLOS e DANIEL LIMA. No restante da cidade, houve domínio claro de um ou outro candidato, sendo Crivella na Zona Oeste e Freixo na Zona Sul e Grande Tijuca. Para atrair esse eleitor, o candidato do PRB aposta em alianças, e o do PSOL, em desconstruir a imagem do adversário. (Pág. 3)

PSDB vai governar para 27 milhões de eleitores

Com o resultado do primeiro turno, o PSDB, que venceu em 792 cidades, sendo São Paulo a principal delas, governará para ao menos 26,8 milhões de eleitores e está perto de bater o recorde do PMDB, que em 2008 “conquistou” 28,5 milhões de eleitores. (Pág. 13)

Doria privatizará serviço em ciclovia

No primeiro dia como prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB) disse que vai privatizar a manutenção de ciclovias. (Pág. 10)

Para eles, basta a metade

Marcelo Crivella e Marcelo Freixo concordam em ao menos um ponto: vão propor ao TRE que o tempo na TV seja de cinco e não de dez minutos. (Pág. 4)

Rede naufraga no 1º teste das urnas

Com candidatos a prefeito lançados em 820 municípios, a Rede de Marina Silva elegeu apenas cinco na sua estreia em eleição. (Pág. 12)

Estado vai parcelar salário da segurança

Sem dinheiro para os salários, o Estado do Rio pagará amanhã o salário de professores e 70% dos vencimentos de servidores ativos da segurança. A expectativa é quitar a folha da área só na quinta-feira da semana que vem. Os demais funcionários devem receber até o dia 17. Sob risco de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo suspendeu por 30 dias novos pagamentos, exceto os de serviços essenciais. (Pág. 17)

Governo cede em teto de gastos

Para facilitar a aprovação da proposta que fixa um teto para os gastos públicos, o governo aceitou mudar as regras para as despesas com saúde e educação. Essas rubricas só seguirão o novo teto, que prevê aumento dos gastos apenas pela inflação, a partir de 2018. (Pág. 25)

Nova política para energia

O BNDES vai adotar uma nova política para o setor de energia. O banco passará a priorizar obras de energia limpa, como a solar. E reduzirá subsídios nos demais projetos, para incentivar o financiamento privado. As linhas de transmissão, por exemplo, não terão mais crédito subsidiado. (Pág. 27)

Colômbia busca renegociar paz

Um dia após a derrota, em referendo, do acordo de paz com as Farc, o presidente Juan Manuel Santos, da Colômbia, abriu diálogo com a oposição para buscar novo pacto. As Farc reafirmaram a intenção de selar a paz e mantiveram o cessar-fogo. (Págs. 29 e 30)

Colunistas

MERVAL PEREIRA

Derrota do PT mostra que tese do golpe foi rejeitada. (Pág. 4)

ANCELMO GOIS

Falta de campanha de rua ajudou abstenção. (Pág. 18)

MÍRIAM LEITÃO

País precisa ouvir o silêncio que vem das urnas. (Pág. 26)

JOSÉ CASADO

Eleitor votou contra sistema político-partidário. (Pág. 23)

JOAQUIM FALCÃO

STF, MP e PF vão para um lado e o eleitor para outro. (PÁG. 12)

MARA BERGAMASCHI

Voto obrigatório já é, na prática, facultativo. (PÁG. 14)

Editorial

‘Eleitorado pune lulopetismo e políticos’ (PÁG. 22)

————————————————————————————

O Estado de S. Paulo

Manchete: Vitória de Doria antecipa disputa por 2018 no PSDB

Alckmin e Aécio já falam em prévias para decidir quem será o candidato do partido à Presidência

Triunfo político do governador Geraldo Alckmin, a vitória de João Doria no primeiro turno em São Paulo trouxe à tona a rivalidade dentro do PSDB. O resultado, que fortaleceu Alckmin como possível candidato à Presidência em 2018, precipitou nos bastidores disputa que a princípio só ocorreria em 2017. Em maio, o partido elegerá sua Executiva Nacional. O comando do partido é considerado trunfo para a definição do próximo presidenciável. Além de Alckmin, o ministro José Serra e o senador Aécio Neves postulam a indicação. Anteontem, o governador introduziu o tema da sucessão ao defender prévias partidárias. Aécio foi ontem na mesma linha. “Eu, Geraldo, Serra, todos nós estimulamos esse debate. A prévia pode ser um bom caminho.” Já Serra evitou comentar o assunto. “Eu não tenho interesse (em falar de eleição). Sou ministro do governo e estou preocupado com questões de Argentina e Paraguai”, disse, durante viagem aos países vizinhos. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Foto-legenda: Promessas de eleito

João Doria recebe troféu de admirador. Na primeira entrevista no dia seguinte após ser eleito prefeito, ele disse à Rádio Estadão que a prioridade de sua gestão será a saúde, com a redução da espera por exames. O tucano também afirmou que vai retomar os antigos limites de velocidade nas marginais e que não tentará a reeleição em 2020. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Direto da fonte

Sem citar Geraldo Alckmin, FHC disse sobre João Doria: “Ganhar no 1.º turno é sempre uma vitória pessoal, embora beneficie o partido”. (CADERNO 2 / PÁG. C2)

‘Abstenção é um recado à classe política’, diz Temer

Para o presidente Michel Temer, a alta abstenção na eleição (17,6%) foi mensagem aos políticos. “Não se pode particularizar no partido A ou B”, disse, na Argentina. “É um recado à classe política brasileira para que reformule eventuais costumes inadequados.” (PÁG. A10)

Norte e Nordeste serão as regiões com mais prefeitas

Norte e Nordeste são as regiões que mais elegeram prefeitas em 2016. Dos dez Estados com maior proporção de candidatas vitoriosas, nove estão nessas áreas. O líder é o Rio Grande do Norte, onde 28% dos municípios serão governados por mulheres. (PÁG. A10)

Aposentadoria parlamentar é 7,5 vezes maior que a do INSS

A União gasta anualmente R$ 164 milhões para pagar 1.170 aposentadorias e pensões para ex-deputados federais, ex-senadores e dependentes de ex-congressistas. O valor equivale ao que é despendido para bancar a aposentadoria de 6.780 pessoas com o benefício médio do INSS, de R$ 1.862. A aposentadoria média de um ex-parlamentar é de R$ 14,1 mil. Enquanto o teto do INSS é de R$ 5.189,82, o do plano de seguridade dos congressistas é de R$ 33.763. (ECONOMIA / PÁG. B1)

Orçamento do Estado prevê cortes em 2017

Com perspectiva de arrecadar em 2017 R$ 10,5 bilhões menos do que neste ano, a gestão Geraldo Alckmin cortou metas e reduziu em 15% o plano de investimentos de estatais. A estimativa está na proposta de Orçamento enviada à Assembleia, que prevê receita de R$ 206 bilhões. (METRÓPOLE / PÁG. A14)

Colômbia tenta salvar negociações de paz (Internacional/ Pág. A12)

Colunistas

Flávio Tavares

Educar não se limita à sala de aula. Na era da internet, reformar o ensino vai além da escola. (ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2)

Arnaldo Jabor

Fala-se em esquerda e direita, mas nos esquecemos da “caretice”. Prenúncio foi morte de Lennon. (CADERNO2 / PÁG. C8)

Notas & Informações

Depois do lulopetismo

Devastadora derrota em escala nacional joga definitivamente por terra a teoria do “golpe”. (PÁG. A3)

A urgência da renovação política. (PÁG. A3)

————————————————————————————

Folha de S. Paulo

Manchete: Doria afirma que vai congelar tarifa de ônibus em 2017

Prefeito eleito de São Paulo anunciará sua equipe até 30 de novembro e reitera a privatização de Interlagos e Anhembi

O prefeito eleito em São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que não haverá aumento no preço da tarifa de ônibus, taxas ou impostos municipais em 2017, ano em que começa sua gestão. Ele não decidiu se manterá o congelamento no futuro. Em entrevista a um grupo de jornalistas, um dia após vencer a disputa, o tucano declarou que apresentará a equipe de governo até 30 de novembro. O grupo teria um mês de transição com a gestão Fernando Haddad (PT). Para aliados, seu secretariado deve se assemelhar à composição da equipe da campanha. O grupo mescla quadros partidários, jovens promessas do tucanato e pessoas próximas a ele. Ex-secretário de Gestão do Estado, Julio Semeghini (PSDB) coordenou a campanha de Doria e é visto, hoje, como o único nome certo no futuro governo do tucano. Ele chefiará a transição. Segundo o novo prefeito, não haverá partilha de cargos em troca de apoio. Doria tratou a própria eleição no primeiro turno, feito inédito em São Paulo, como um “fato histórico” e disse que as urnas deram recado de “reçhaço profundo ao PT” e repulsa à velha política. O tucano reafirmou que vai privatizar o Anhembi e Interlagos, para o qual sugeriu a criação de um museu de automobilismo. “Isso não vai implicar em demissões. Essas pessoas […] serão priorizadas para que sejam contratadas pela iniciativa privada.” (Eleições 2016 /Págs. 1 e 2)

PSOL cresce nas urnas e busca se tornar alternativa para a esquerda (Eleições 2016/ Pág. 9)

No Rio, Crivella e Freixo discutem encurtar o tempo de TV no 2º turno (Eleições 2016/ Pág. 8)

Após reeleição em Salvador, ACM Neto diz que ‘o discurso do golpe não colou’ (Eleições 2016/Pág. 8)

Famílias mantêm vagas na Câmara de São Paulo ao longo de décadas (Eleições 2016/Pág. 4)

Foto-legenda: Recado

Michel Temer conversa com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, em Buenos Aires; para o peemedebista, o alto índice de abstenções e de brancos e nulos nas eleições mostra que a reforma política é ‘indispensável’ (Eleições 2016/Pág. 7)

Acordo de paz na Colômbia depende do apoio de Uribe

O ex-presidente colombiano Álvaro Uribe não compareceu a reunião convocada pelo atual mandatário, Juan Manuel Santos, para discutir impasse após a rejeição de acordo de paz com as Farc. Fortalecido após defender o “não”, Uribe deve dar as cartas em um novo processo. Ele disse que proporá correções ao governo. (Mundo a7)

ANÁLISE

Paz sai derrotada, mas guerra não venceu, escreve Clóvis Rossi. (A8)

Juiz obriga União a pagar remédio caro com verba de publicidade (Cotidiano B4)

BNDES modifica política de crédito, e custo da energia deve encarecer (Mercado pág. 6)

Planos vão testar modelo para tratar paciente de câncer

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) irá propor que planos de saúde e hospitais adotem ações para organizar os caminhos feitos pelo paciente de câncer dentro da rede. A proposta visa acelerar o diagnóstico e o tratamento. (Cotidiano b1)

Colunistas

MARIO SERGIO CONTI

PT precisa provar que está vivo e é capaz de reagir (Poder A6)

HÉLIO SCHWARTSMAN

O certo para 2018 é que a economia vai dar as cartas (Opinião A2)

BENJAMIN STEINBRUCH

Brasil terá de lidar comas ameaças à globalização

As medidas para equilibrar as contas públicas no Brasil são necessárias. Mas, mesmo que bem-sucedidas, elas não colocarão o país de volta à rota do crescimento em um momento em que há graves ameaças à globalização, em geral, e ao comércio internacional, em particular. É preciso estimular o consumo interno. (Mercado pág. 6)

Editoriais

Leia “A derrocada do PT”, acerca de desempenho da sigla nas eleições, e “Nobel para a reciclagem”, sobre premiação de pesquisador japonês. (Opinião A2).

Redação