Jornais do Brasil nessa Terça Feira 15 de Novembro
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15 de novembro de 2016
O Globo
Manchete: Gastos da Alerj continuam imunes à crise do estado
Com orçamento de R$ 1 bi para 2017, Assembleia começa a discutir pacote
Presidente do Supremo, Cármen Lúcia suspende liminar do Tribunal de Justiça do Rio que impedia tramitação de projeto que cria alíquota extra de até 30% de contribuição previdenciária
Levantamento feito nos pregões de compras da Alerj revela que o Legislativo fluminense tem muita gordura para cortar em tempos de crise. Enquanto a saúde e a educação estaduais estão na penúria, a Alerj agendou 88 coquetéis em seus salões em um ano, fez licitação para comprar remédios, contratar ambulância de UTI 24h e cursos de inglês e espanhol para deputados e servidores, além de gastos altos com combustíveis. Procurada, a direção da Casa não respondeu. (Págs. 7 e 8)
Editorial
‘Legislativo e Judiciário são corresponsáveis pela crise’ (Pág. 12)
Estados querem ajuda do BNDES
Os governadores pediram ao Ministério da Fazenda que o BNDES, em vez de antecipar R$ 100 bilhões à União, como estava previsto, use esses recursos num socorro financeiro e compre ativos dos estados. (Pág. 16)
JOSÉ CASADO
Ruína do Estado do Rio adverte para o risco de desastre nacional. (Pág. 13)
BR venderá fábricas e imóveis
No cargo há dois meses, o presidente da BR, Ivan de Sá, diz em entrevista a RAMONA ORDOÑEZ e BRUNO ROSA que a empresa venderá terrenos e fábricas de asfaltos, mas planeja abrir 1.800 postos até 2021. A BR espera concluir esta semana a negociação com o Estado do Rio sobre a dívida com combustíveis. (Pág. 15)
Restrição à TV Justiça é criticada
O ministro do STF Marco Aurélio Mello chamou de “excomungável” projeto que avança na Câmara e proíbe transmissão de julgamentos de ações penais. (Pág. 4)
CARLOS ANDREAZZA
Renan é o verdadeiro mandatário do país. (Pág. 13)
GIL CASTELLO BRANCO
Congresso tem agenda imoral contra a Lava-Jato. (Pág. 12)
Com vista para o parque
O doleiro Youssef, que fez acordo de delação premiada com a Lava-Jato, cumprirá prisão domiciliar num apartamento com vista para o Ibirapuera, em SP. (Pág. 4)
Até família real discute
A ocupação das unidades do Pedro II mobiliza políticos de esquerda e direita e até a família real, que irá a ato contrário. (Pág. 6)
Foto-legenda: Recado dos EUA
Casal lê mensagens deixadas no metrô de Nova York após a eleição de Donald Trump. Na Europa, o presidente Obama dirá a líderes mundiais que o republicano está comprometido em manter o papel dos EUA na Otan. (Págs. 20 e 21)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Efeito Trump reduz previsão de PIB e de corte de juro
Economistas agora preveem alta do PIB de 1,13% em 2017; dólar subiu ontem pelo quarto dia seguido
A vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA está levando os investidores a se desfazer de aplicações em países emergentes, como o Brasil. Em novembro, o dólar subiu mais de 8% em relação ao real. Ontem, a cotação fechou em R$ 3,44, alta de 1,15%. Depois do fechamento do mercado, o Banco Central (BC) anunciou que atuará com força na volta do feriado, com uma operação que terá efeito comparável à venda de US$ 1,5 bilhão. Fontes do governo dizem que a alta do dólar pode pressionar o preço dos importados e elevar a inflação, atrapalhando os planos de reduzir a taxa básica de juros, a Selic, hoje em 14% ao ano. A preocupação também apareceu nas previsões dos analistas de mercado, registrados no boletim Focus, do BC. No primeiro levantamento realizado depois da eleição de Trump, o mercado reduziu a previsão do corte de juros. Até a semana passada, analistas apostavam em redução de 0,50 ponto porcentual no fim do mês. Agora, falam em 0,25 ponto. A previsão para o crescimento da economia em 2017 foi reduzida de 1,20% para 1,13%. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
Republicano leva radical de direita para governo
Stephen Bannon será estrategista na Casa Branca
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, nomeou como principal estrategista na Casa Branca o radical de direita Stephen Bannon. Até meados do ano, Bannon dirigia o Breitbart, um site célebre por suas manchetes xenófobas, racistas e misóginas. A indicação foi criticada por grupos de direitos civis que combatem o discurso de ódio e até por republicanos preocupados com o radicalismo de Trump. Entre os mais conservadores apresentadores de rádio dos EUA, Glenn Beck comparou Bannon a Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Adolf Hitler. (INTERNACIONAL / PÁG. A7)
Executivo diz que Camargo Corrêa mandou proteger Lobão
O ex-gerente de Relações Institucionais da Camargo Corrêa Gustavo da Costa Marques afirmou à Polícia Federal ter omitido informações da Operação Lava Jato para seguir “versão estabelecida” pela empreiteira. Ao retificar as declarações, ele disse ter escondido a participação de Rodrigo Brito, apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção nas obras da usina de Belo Monte. Também afirmou ter pago propina ao ex-ministro Edison Lobão (PMDB-MA). A Camargo não se pronunciou. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Temer defende corte de ‘salário de R$ 140 mil’
O presidente Michel Temer disse em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, que cortar salário de quem ganha R$ 140 mil é “cumprir preceito constitucional”. Na semana passada, o presidente do Senado, Renan Calheiros, criou comissão para apurar salários do Judiciário. Para Temer, não há confronto entre Poderes. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Queixa contra Renan
Presidentes de Tribunais de Justiça veem “retaliação” na iniciativa de Renan Calheiros de criar comissão para apurar salários do Judiciário. (PÁG. A5)
Relator desiste de punir magistrados
Após críticas, o relator do pacote anticorrupção, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), tirou de parecer item que instituía crime de responsabilidade para juízes, promotores e procuradores. (PÁG. A5)
Colunistas
Eliane Cantanhêde
Na guerra com o Congresso, o Judiciário também tem armas, como a pressão crescente para acabar com foro privilegiado de políticos. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Bernard Appy
A solução racional para os desajustes das finanças estaduais é, provavelmente, a mesma que a União está adotando para si. (ECONOMIA / PÁG. B2)
Arnaldo Jabor
É estranho que um sujeito eleito nos EUA possa ameaçar o mundo todo. Deveria haver filtros para proteger o país de uma calamidade dessa. (CADERNO2 / PÁG. C6)
Foto-legenda: Grades anti-protesto
Funcionários instalam barreira em volta da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro: servidores planejam nova manifestação contra pacote anticrise. (ECONOMIA / PÁG. B5)
Caixa freia crédito e tem lucro 67% menor (Economia Pág. B8)
1 em 7 escolas de SP tem sala lotada
Ao menos 669 das 4,2 mil escolas de Prefeitura ou Estado na cidade têm alguma sala superlotada. O número leva em conta limites das próprias administrações. (METRÓPOLE / PÁG. A9)
Notas & Informações
Retrato do populismo petista
Pente-fino no Bolsa Família era indispensável diante das evidências de descontrole. (PÁG. A3)
A faxina continua na Petrobrás
Com ou sem corrupção, política do PT prejudicou a estatal e o desenvolvimento nacional. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Reeleição de Rodrigo Maia seria ilegal, diz Câmara
Parecer alude ao veto a políticos do Executivo com mandatos-tampões
Parecer da chefia jurídica da Mesa da Câmara dos Deputados diz que, do ponto de vista legal, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não pode se candidatar a novo mandato em fevereiro, informa Ranier Bragon.
A Constituição Federal veda a recondução para o mesmo cargo. Ao interpretara regra, o regimento da Câmara libera a reeleição entre duas legislaturas. A janela acontecerá somente em 2019.
O documento ê mais um obstáculo à estratégia de Maia, que atua nos bastidores para fazer valer a tese de que a proibição não cabe a mandatos-tampões como o dele.
O deputado foi eleito em 14 de julho para o cargo após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O documento a que a Folha teve acesso foi entregue oficialmente à Mesa da Casa no dia 1o. daquele mês.
O texto defende a aplicação, por analogia, das regras do Executivo — há jurisprudência da proibição no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral.
Maia e aliados citam, entre outros pareceres, defesa do ministro do STF Luís Roberto Barroso, então advogado, em 2008. Ele disse ser legal a reeleição de congressistas com mandatos temporários na Mesa Diretora. (Poder A4)
Dólar sobe quase 9% com incerteza gerada por Trump
Incertezas sobre o futuro da economia dos EUA com Donald Trump na Casa Branca fizeram o dólar ter nova disparada, de 1,47%, fechando a R$ 3,45. Desde a eleição dele, a moeda valorizou-se 8,65% ante o real.
Nesse cenário, o governo Temer planeja persistir no ajuste das contas públicas e deixar o Banco Central agir para atenuar as oscilações no mercado. (Mercado A10)
Obama aposta em continuidade da política externa
Na primeira entrevista após a eleição que tornou o empresário Donald Trump seu sucessor nos EUA, o presidente Barack Obama disse crer na continuidade das ações na política externa.
Obama irá à Europa para se reunir com líderes preocupados com as críticas de Trump à Otan (aliança militar do Ocidente) e a admiração deleporVladimirPutin, o presidente russo. (Mundo A7)
Ex-ministro de Lula faz críticas àPFe defende obra em piscina
Ex-ministro do governo Lula, Gilberto Carvalho criticou a Polícia Federal por apurar obra que a Odebrecht fez na piscina do Palácio da Alvorada em 2008, na gestão do petista. A Lava Jato suspeita de troca de favores.
“É irresponsabilidade.” Segundo ele, a colocação do piso ê parte atrasada da reforma que 22 empresas realizaram na residência oficial entre 2004 e 2006. (Poder A5)
IAN MCEWAN
Republicano pode até ser parado, mas a tensão domina
Boa parte das falas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pode ter sido promessas de campanha impossíveis de cumprir. Mas a preocupação dominante continuará. Haverá crises, e ele terá que lidar com elas. Não parece ter capacidade; nem sequer parece ser’ estável. (Mundo A8)
JOÃO PEREIRA C0UTINH0
Vontade do povo, nas democracias atuais, não é total
Hoje as democracias não são regimes em que as escolhas do povo são totais — e totalitárias. Em qualquer democracia liberal civilizada há “elementos aristocráticos” que complementam, e limitam, a vontade popular. Nos EUA, a existência de um Congresso bicameral ou de uma Suprema Corte são os melhores exemplos. (Ilustrada C6)
CÉSIO-137
Passados 29 anos, acidente com material radioativo em Goiânia ainda deixa resquícios. (Cotidiano B4)
Editoriais
“Barreiras à reforma”, sobre proposta que altera regras eleitorais, e “Ineficiência privilegiada”, acerca de ações contra políticos no STF. (Opinião A2);
Redação