Jornais do Brasil nesse domingo 01 de janeiro
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01 de janeiro de 2017
O Globo
Manchete: Ufa!
De branco e com fé em dias melhores, centenas de milhares de pessoas renovaram as esperanças e deram adeus a 2016 na Praia de Copacabana. Foi um ritual de despedida de um ano difícil, marcado por grave crise política, revelações de corrupção, impeachment, recessão e desemprego. O clima de “enfim, 2017” deu o tom da festa da virada, que não perdeu o brilho graças à alegria de cariocas e turistas. O espetáculo da queima de fogos em Copacabana, com tempo reduzido por causa da crise, durou exatos 12 minutos, ao som do “Samba do avião”, de Tom Jobim. Com o policiamento menor, a festa na orla teve também furtos e alguns momentos de tensão, com correrias provocadas por medo de arrastões. As areias estavam mais vazias do que em anos anteriores, mas a Riotur divulgou público de dois milhões de pessoas. (Págs. 9 a 11)
Crivella baixará 70 decretos após posse
Novo prefeito diz que vai cortar supersalários, fazer mutirões para cirurgias em hospitais e instalar câmeras de vigilância na cidade
O prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella, revelou a VERA ARAÚJO que baixará hoje um pacote com 70 decretos para cortar supersalários e fazer ajustes na máquina pública. Enquanto escrevia o discurso de posse nos jardins do condomínio onde mora, na Barra, ele disse ter se espantado ao descobrir que há servidores que ganham acima de R$ 70 mil. No anúncio de seu plano de governo, na cerimônia de hoje na Câmara de Vereadores, Crivella deverá destacar sua preocupação com as finanças da cidade para evitar crise semelhante à que se abateu sobre o estado. “Não quero que o município acabe da mesma forma, com salários atrasados e falta de pagamento a fornecedores”, disse o sucessor de Eduardo Paes, acrescentando que enfrentará o desafio com fé. Na saúde, vai fixar um terceiro turno de trabalho em hospitais e mutirões para cirurgias. Embora a segurança seja responsabilidade do estado, adiantou que aumentará o número de câmeras de vigilância pela cidade. (Pág. 18)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Dois em cada três prefeitos eleitos trocaram de partido
Mais de um quarto dos eleitos que tomam posse hoje em todo o País já passaram por três legendas ou mais
Análise do Estadão Dados revela que dois em cada três prefeitos que tomarão posse hoje já trocaram de partido pelo menos uma vez em sua carreira política. Os números mostram que, após o primeiro ato de infidelidade, parcela substancial reincide na prática e mais de um quarto já passou por três partidos ou mais. O novo governante de Comodoro (MT), Jefferson Ferreira Gomes, é um dos líderes no ranking nacional das trocas partidárias – nos últimos dez anos, passou por seis legendas diferentes. Empatados com ele estão os novos prefeitos de Caratinga (MG), Welington Moreira de Oliveira, e de Rio Largo (AL), Gilberto Gonçalves da Silva. Para o cientista político Vitor Oliveira, é o pragmatismo que orienta as mudanças de partido, principalmente nos municípios menores. As filiações, nesse contexto, fariam parte de acordos para maximizar as chances de vitória nas urnas e, num segundo momento, obter verbas para governar. Gomes é um exemplo típico. Ele conta que sua entrada na política se deu em 2006, por convite de um deputado estadual do PPS interessado em ampliar a bases em sua região. Meses depois, porém, o partido ficou sem representante na Assembleia Legislativa e ele foi para o PR. Nos anos seguintes, passaria por PRB, PPS, PT e PROS. Atualmente está no DEM, partido pelo qual foi eleito prefeito. (POLÍTICA / PÁG. A4)
‘SP terá direção. Isso de faz o que quer acabou’
Entrevista
João Doria – NOVO PREFEITO DE SÃO PAULO
João Doria assume hoje a Prefeitura com a promessa de que São Paulo terá “direção, sem essa coisa de faz o que quer, na hora que quer”. O tucano quer usar sua influência no setor privado para cumprir bandeiras de campanha e diz que cobrará de Michel Temer o dinheiro prometido à cidade. Ele reafirmou que doará seus 48 salários e tem planos para 4 anos, mas não nega ser opção para o governo do Estado em 2018. (METRÓPOLE / PÁGS. A10 e A11)
Fernando Henrique
País redescobriu suas mazelas, reagiu a elas e se reencontrou com a contemporaneidade. (ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2)
Notas & Informações
A crise e a força da Nação
Se líderes tiverem valor, o País sairá dessa quadra turva mais forte. (PÁG. A3)
Entre o verdadeiro e o falso
Não se pode negar a transformação que a tecnologia tem empreendido. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Doria terá de cumprir 1 promessa a cada 12 dias
Tucano, que assume hoje, fixou 118 metas para seu mandato, de quatro anos
Eleito no primeiro turno com 3,1 milhões de votos (53% dos válidos), o empresário e jornalista João Doria (PSDB) assume neste domingo (Io) a Prefeitura de São Paulo com bagagem pesada de compromissos assumidos em sua primeira campanha.Foram 118 promessas feitas pelo tucano em debates, sabatinas, programas eleitorais e entrevistas, segundo levantamento da Folha. Para honrá-las nos próximos quatro anos, terá que cumprir uma a cada 12 dias de mandato, em média. A mais polêmica ê o aumento do limite de velocidade das marginais Tietê e Pinheiros —passará de 70 km/h para 90 km/h no caso da pista expressa. A medida vigorará a partir de 25/1. Entre as ambiciosas está a de zerar a fila das creches em um ano. O déficit atinge 133 mil crianças de zero a três anos. Doria teria de entregar, em média, 2,6 creches por dia. No período, promete ainda acabar com a espera por exames.
De 2012 a 2016, Fernando Haddad (PT) cumpriu 55% das metas (67 das 123). (Cotidiano B1)
Elio Gaspari
Temer viveu sob Dilma e sabe que mágica tem limite
Em 2017, a economia começaria a rodar. Até o final do ano seriam aiados 100 mil empregos. Nos últimos 11 meses (cinco na gestão do comissariado), três milhões perderam o trabalho. Temer roda o país prometendo fantasias encantadoras. (Poder A8)
Editoriais
Leia “Muitos anos em um”, sobre remédios fortes de que Brasil precisou na política e na economia e reveses que campo progressista sofreu no mundo. (Opinião A2).
Redação