Jornais do Brasil nesse Domingo 07 de Agosto
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07 de agosto de 2016
O Globo
Manchete: Brasil estreia com medalha e vai à final na ginástica
Felipe Wu ganha prata no tiro esportivo
País não conquistava um lugar no pódio da modalidade desde 1920. Seleção masculina de ginastas obtém classificação inédita, e handebol feminino bate favoritas
Logo no primeiro dia do quadro de medalhas, o Brasil encontrou um lugar: o paulistano Felipe Wu ficou com a prata da prova de pistola de ar 10m, quebrando escrita de 96 anos desde o primeiro ouro olímpico, nos Jogos de Antuérpia. O país alcançou ainda duas façanhas ontem: a seleção masculina da ginástica se classificou para sua primeira final, enquanto o handebol feminino bateu a Noruega, atual campeã do mundo, por 31 a 28. A tristeza ficou por conta do judô, em que Sarah Menezes, campeã em Londres-2012, e Felipe Kitadai, bronze, nem chegaram às finais. (Caderno Especial)
Falhas em revistas provocam filas
Desorganização do serviço de segurança provocou longas filas nas arenas. Em Deodoro, faltou água, e público passou mal com o calor. (Caderno Especial)
Colunistas
ELIO GASPARI
A conta do sonho olímpico ficará com o Brasil. (Pág. 7)
FERNANDO GABEIRA
Brasil, terra das contradições insuperáveis. (Segundo Caderno)
ANCELMO GOIS
Olimpíada tem a marca da politização. (Pág. 12)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Após crise no Rio, COI muda critério para sede dos Jogos
Entidade quer garantia de que cidades terão condições de arcar com custos do compromisso assumido
A crise financeira nos Jogos Olímpicos do Rio levou o Comitê Olímpico Internacional (COI) a modificar os critérios pelos quais escolherá as sedes das futuras competições. Com a situação emergencial no Rio – com o corte de dezenas de serviços e a necessidade de suprimir gastos em quase R$ 1 bilhão –, o COI foi obrigado a acelerar sua transformação interna e a mudança de critérios. Pela primeira vez em décadas, o COI realiza uma Olimpíada em um país em recessão e com o comitê organizador com sérias dificuldades para financiar seu principal evento. (Olimpíada 2016 / Pág. H4)
Mercado dá prazo curto para ajustes de Temer
Levantamento mostra que lua de mel de analistas e investidores com o novo governo vai no máximo até o fim do ano. (Economia/Págs. B1 e B3)
Lava Jato investiga 34 empresas de fachada
Juntas, elas são suspeitas de terem movimentado pelo menos R$ 2,5 bilhões. Maioria dos recursos foi dada por empreiteiras . (Política/Pág. A4)
Amparado por lei, Doria omite imóvel de US$ 11 mi (Política/Pág. A8)
Rival do PCC está por trás de ataques no RN (Metrópole/Pág. A18)
DPs não registram agressão contra mulher (Metrópole/Pág. A14)
Fernando Henrique
A História ensina
Em julho André Franco Montoro faria 100 anos. Ele foi dos raros políticos capazes de não deixar de lado os sonhos, as crenças, os valores. (Espaço Aberto/Pág. A2)
Helio Gurovitz
Longe da meta de medalhas
Pelas projeções das últimas semanas, Brasil ficará longe do décimo lugar no quadro geral estipulado pelo COB. (Internacional/Pág. A12)
Notas & Informações
O papel de Lula
Os mais de 20 advogados de Lula terão de ter argumentos um pouco mais sólidos para defendê-lo. (Pág. A3)
Militares e a segurança pública
Intervenção das Forças Armadas nas condições em que tem sido feita violenta e desvirtua sua vocação. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Serra recebeu R$ 23 milhões via caixa dois, diz Odebrecht
Ministro do governo Temer, tucano nega irregularidades na campanha presidencial de 2010
Executivos da Odebrecht afirmaram aos investigadores da Operação Lava Jato que, em 2010, a campanha de José Serra (PSDB) à Presidência da República recebeu R$ 23 milhões da empreiteira via caixa dois. Hoje o tucano é ministro das Relações Exteriores do governo Michel Temer (PMDB). Corrigido pela inflação do período, o valor equivale a R$ 34,5 milhões. A revelação partiu de funcionários da empresa que pretendem assinar acordo de delação premiada. Segundo eles,parte do dinheiro foi entregue no Brasil, parte no exterior. Executivos também relatarão pagamento de propina a intermediários de Serra no período em que ele governou São Paulo (2007 a 2010) —seria um esquema vinculado às obras do Rodoanel. Por meio de sua assessoria, o ministro afirmou que a campanha de 2010 foi conduzida na forma da lei e que as finanças eram responsabilidade do partido. Quanto ao suposto esquema no Rodoanel, ele disse considerar absurda a acusação. (Poder A4)
Executivos da Odebrecht pretendem delatar repasse de R$ 10 milhões a caixa dois do PMDB em 2014 após pedido de Temer, segundo a revista “Veja”. (Poder A5)
Premiê italiano prepara missão de negócios ao país
O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, que está em visita ao Brasil, diz que respeita o processo de impeachment, mas afirma que prepara uma missão comercial ao país para quando a incerteza acabar, relatam Maria Cristina Frias e Isabel Fleck. (Mundo A16)
Alta de dívida de empresas ameaça limitar retomada
Mais da metade das empresas de capital aberto não gerou recursos para cobrir dívidas nos 12 meses encerrados em março, informam Érica Fraga e Mariana Carneiro. Em 2014, eram 30%. Quatro em cada dez levariam mais de cinco anos para quitar débitos. (Mercado pág. 1)
Governo planeja poupar militares em mudanças na Previdência (Mercado pág. 8)
Parque Olímpico da Barra tem fila, falta de comida e pane em raio-x (B10)
Editoriais
Leia “Obsoleta e excludente”, a respeito de proposta de mudanças na CLT, e “Impasse no Mercosul”, acerca de imbróglio no bloco comercial. (Opinião A2).
Redação