Jornais do Brasil nesse domingo 18 de dezembro

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18 de dezembro de 2016

O Globo

Manchete: Petrobras diz que fim de incentivo prejudica o Rio

Para Pedro Parente, suspensão de benefício fiscal afetará próximos leilões

Presidente da estatal critica decisão da Alerj e afirma que setor de óleo e gás é ‘maltratado’ no estado

A decisão da Alerj de acabar com o regime especial de tributação para o setor de petróleo é uma ameaça à retomada da atividade econômica no Rio, na avaliação do presidente da Petrobras, Pedro Parente. Em entrevista ao GLOBO, o executivo afirma que a medida afugentará interessados nos próximos leilões de petróleo, que podem optar por blocos em outros estados. Deputados estimam que o fim do incentivo elevará a arrecadação em R$ 4 bilhões ao ano. Parente argumenta, porém, que o setor de óleo e gás poderia atrair “investimentos extraordinários”, mas tem sido “maltratado pelas autoridades estaduais”. (Págs. 25 e 26)

Paes não atinge meta

Prefeito cumpriu totalmente 41 dos 77 compromissos. Ele diz que foram quase todos

Dos 77 compromissos assumidos após sua reeleição, em 2012, o prefeito Eduardo Paes cumpriu integralmente somente 41. Doze promessas foram parcialmente executadas e 21 não foram adiante, mostra LUIZ ERNESTO MAGALHÃES. Entre as não cumpridas estão a instalação de ar-condicionado em todos os ônibus e a transformação do Rio na melhor cidade do país no ensino fundamental. Paes contesta o levantamento feito com base em dados oficiais e diz que cumpriu quase tudo o que prometeu. (Pág. 23)

Prefeituras não pagam 13º salário

Das 92 prefeituras fluminenses, pelo menos 33 não têm dinheiro para o 13º salário, revela RENAN FRANÇA. Só 28 honraram até agora o compromisso. (Pág. 17)

Sérgio Cabral volta para Bangu (Pág. 7)

Colunistas

ANCELMO GOIS

Comperj já deu prejuízo de R$ 28 bilhões à Petrobras. (Pág. 18)

LAURO JARDIM

Janot fecha em fevereiro a delação da Odebrecht. (Pág. 2)

ELIO GASPARI

Joaquim Barbosa, um dos cenários para 2018. (Pág. 12)

FERNANDO GABEIRA

A delação do fim do mundo não é o fim de tudo. (Segundo Caderno)

MÍRIAM LEITÃO

País chega ao recesso com fadiga institucional. (Pág. 26)

A lágrima sincera de um político frio Jorge Bastos Moreno (Pág. 11)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Crise de crédito tira R$ 1 tri da economia e piora recessão

Dinheiro de empréstimos pagos não voltou ao mercado; volume que circula atualmente equivale ao de 2012

Cerca de R$ 1 trilhão deixou de circular na economia brasileira nos últimos 12 meses, o que representa uma queda de 25% em relação ao total previsto. O montante equivale aos créditos bancários que foram sendo pagos pelos devedores e não retornaram ao mercado na forma de novos empréstimos. O volume de recursos que circulam na economia atualmente equivale ao disponível em 2012. Isso quer dizer que, pela métrica da quantidade de dinheiro disponível, é como se a economia tivesse retrocedido quatro anos. Para especialistas, isso mostra que o Brasil vive uma “crise de crédito” e não sairá da recessão se esse nó não for desatado. O levantamento foi feito pela gestora de recursos Rio Bravo Investimentos, com base nas variações do estoque de crédito monitorado e divulgado pelo Banco Central. “Sem crédito, sem dinheiro, a economia não vai reagir”, avisa o economista Evandro Buccini. (ECONOMIA / Págs. B1 e B3)

Corrida para aposentadoria

Expectativa de mudanças nas regras da aposentadoria tem movimentado agências de Previdência Social. De janeiro a outubro, houve cerca de 10% mais requerimentos de benefícios e 16% mais aposentadorias concedidas. (Pág. B4)

Contra crise, Temer busca perfil técnico para Casa Civil

Preocupado com efeitos de delações da Odebrecht, Michel Temer quer dar “cara nova” ao governo após a eleição que renovará o comando da Câmara e do Senado. O plano para enfrentar a crise é mexer na equipe alvejada por denúncias, substituir ministros ineficientes e investir em medidas para alavancar o crescimento. A permanência de Eliseu Padilha na Casa Civil é considerada incerta. Ele quer um perfil mais técnico para a função. (POLÍTICA / Pág. A4)

Complicações do aborto matam 4 mulheres por dia

O Brasil registra em média quatro mortes por dia de mulheres que buscam hospitais por complicações do aborto. Até setembro, foram 1.215. De janeiro a dezembro de 2015, houve 1.664 relatos de pacientes mortas após interromperem a gravidez. (METRÓPOLE / Pág. A20)

O desmonte do leviatã

Com fracasso do modelo estatista das gestões Dilma e Lula, País deixa para trás preconceito ideológico e retoma a privatização em novas bases.
(POLÍTICA / Págs. A14 e A15)

Suíça tem mapa que ajudou a dar Amapá ao Brasil

Um mapa guardado por mais de cem anos na Suíça pode ter ajudado a definir os contornos do Brasil, informa Jamil Chade. A hipótese é de que tenha influenciado na arbitragem diplomática que garantiu o Amapá ao País em 1900. (METRÓPOLE / Pág. A21)

Celso Lafer

Cabe à nossa política externa dar atenção à ambição normativa da pauta internacional. (ESPAÇO ABERTO / Pág. A2)

Notas & Informações

Uma reação perigosa
Falsa superioridade moral é parente da brutalidade e a brutalidade é irmã siamesa do arbítrio. (Pág. A3)

O primeiro passo
(Pág. A3)

Alcatrazes deverá ser aberto ao público

Pesquisador da USP nada ao lado de baleia morta perto de Alcatrazes: após quase três décadas de espera, arquipélago no litoral norte de São Paulo deverá ser aberto para visitação pública no segundo semestre de 2017, um ano depois de ser transformado em Refúgio de Vida Silvestre, unidade federal de proteção integral. (METRÓPOLE / Pág. A24)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Aposentadoria de militar no Brasil é mais generosa

Para 30 anos de trabalho, brasileiros recebem benefício integral, enquanto EUA pagam 60% e Reino Unido, 43%

O sistema de aposentadoria dos militares brasileiros paga benefícios mais generosos que os dos Estados Unidos, do Reino Unido e de Portugal, mostra levantamento feito pela Folha. No Brasil, os militares homens se aposentam com salário integral depois de 30 anos de serviços prestados. Para as mulheres, o tempo exigido é menor, 25 anos. Com os mesmos 30 anos, os EUA pagam benefícios que correspondem a 60% do salário, o Reino Unido, 43%, e Portugal, até 83%, relata Raquel Landim. O governo Temer excluiu as Forças Armadas da reformada Previdência. Elas respondem por 31% dos servidores federais aposentados e pensionistas, mas por 45% do deficit do sistema. Para o Ministério da Defesa, comparações internacionais não são válidas, porque outros países dão benefícios ou desconto nos impostos para reter talentos. Por outro lado, militares de países como os EUA ou o Reino Unido estão mais sujeitos a participar de conflitos armados.(Mercado Pág.1)

Vinicius Torres Freire

Mesmo com reforma, teto desaba após eleição (Pág. 6)

Advogado critica atraso em acordos da Lava Jato

Articulador de dois dos maiores acordos da Lava Jato (Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez), o advogado Celso Vilardi diz que a operação está consolidada e não corre risco de ser sufocada. O professor de direito da FGV-SP critica, porém, a lentidão de AGU e CGU para ratificar as colaborações. Em entrevista a Mario Cesar Carvalho, ele diz que os órgãos têm funcionários investigados ou ligados politicamente a suspeitos. (Poder A16)

Marcos Lisboa e José A. Scheinkman

Brasil ficou muito para trás e precisa enfrentar desafios para se recuperar

O desempenho econômico no Brasil decepciona desde 1980, com desequilíbrios macroeconômicos e baixo crescimento. Vamos enfrentar os desafios de uma economia mais aberta, com regras estáveis, que tratem os iguais como iguais, valorizem a produtividade e a melhor gestão da política pública, com ênfase em saúde, educação e proteção para famílias de menor renda? (Ilustríssima Pág. 4)

Temer deve propor flexibilização da jornada de trabalho

O governo federal prepara projeto que institui a jornada de trabalho flexível. A contratação se daria com base em horas trabalhadas, e o funcionário poderia ser solicitado em qualquer dia ou turno. A modalidade geraria mais empregos. Entusiastas da proposta defendem que ela seja formalizada por medida provisória, para entrar em vigor imediatamente.

Odebrecht

Empreiteira resistiu a dois escândalos que marcaram os anos 1990 (Poder A4)

Ex-executivo herdou cargo do pai e mirava figurões no Congresso (Poder A5)

Viagens de Lula com patriarca para Angola tinham tratamento VIP (Poder A8)

Editoriais

Leia “Ao menos a intenção”, acerca de pacote econômico do governo, e “PEC da eleição direta”, sobres regras em caso de vacância na Presidência. (Opinião A2).

Redação