Jornais do Brasil nesse domingo 26 de março
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26 de março de 2017
O Globo
Manchete : Uma nova igreja surge a cada hora no Brasil
Com facilidade de registro, denominações religiosas se multiplicam Cadastradas como pessoa jurídica, organizações não pagam Imposto de Renda, IPTU, ISS e IPVA EXCLUSIVO/EXPLOSÃO DA FÉ A facilidade de abrir uma igreja no Brasil gera uma explosão de organizações religiosas pelo país, conta MARCO GRILLO.
De 2010 a fevereiro deste ano, 25 delas foram abertas por dia, segundo dados da Receita. Igrejas não pagam IPTU, Imposto de Renda, ISS e IPVA. No Estado do Rio, há denominações como a Associação Missionária Boneka, a Igreja Missionária As Portas do Inferno Não Prevalecerão e a Associação Ministerial Chris Duran, criada por um cantor de sucesso nos anos 1990. (Pág. 3)
Febre amarela: 212 Mil vacinados
Gabriel Cajueiro, de 10 anos, faz careta ao ser imunizado contra a febre amarela em Copacabana: primeiro dia de vacinação em massa na cidade teve aplicação de 212 mil doses e filas com espera de até duas horas em alguns postos de saúde da prefeitura. (Pág. 13)
China suspende barreiras à carne
China, Chile e Egito anunciaram o fim das restrições à importação da carne brasileira, exceto dos 21 frigoríficos investigados na Operação Carne Fraca. (Pág. 32)
Porto do Rio perde mercado
Movimento no Porto do Rio cai três vezes mais que a média do país com problemas de infraestrutura. Terminal faz obra de dragagem para reconquistar mercado. (Pág. 29)
Lauro Jardim
FH conversa com Doria sobre Presidência. (Pág. 2)
Elio Gaspari
Olhando-se para a política de hoje, sente-se a falta que faz um Tancredo. (Pág. 5)
Merval Pereira
Lava-Jato representa promessa de ruptura. (Pág. 4)
Miriam Leitão
PT nada aprendeu com seus erros na economia. (Pág. 30)
Fernando Gabeira
Temer omite o uso político das agências fiscalizadoras. (Segundo Caderno)
Ancelmo Gois
Judeus lançam vídeo contra palestra de Bolsonaro. (Pág. 14)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Exportação de carne perde US$ 130 mi em uma semana
Governo estima regularização em até 15 dias; China, Chile e Egito anunciam retomada das importações
Apenas uma semana após a deflagração da Operação Carne Fraca, o setor já contabiliza perdas de mais de US$ 130 milhões com exportação. Os números são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que mostram preocupação com o quadro. “Tudo o que deixar de ser exportado não tem espaço para ser absorvido aqui”, afirma Francisco Turra, da ABPA. No ano passado, a venda de carnes para outros países representou 7,5% do total das exportações brasileiras. Blairo Maggi, ministro da Agricultura, porém, estima que as exportações poderão ser regularizadas num prazo entre uma semana e 15 dias. Ontem, China, Chile e Egito anunciaram a retomada da importação dos produtos brasileiros. A produção dos 21 frigoríficos que estão sob investigação, no entanto, permanece suspensa. (Economia B1)
Após denúncias, cidade para
A cidade de Mineiros (GO) vive um pesadelo depois das denúncias de corrupção envolvendo a carne nacional. “A cidade depende dessa indústria”, diz o secretário Aleomar Rezende. (B4)
Setores fazem lobby para sair da reforma da Previdência
Servidores federais, trabalhadores rurais, profissionais de atividades com riscos de insalubridade, juízes e procuradores, professores, policiais federais e entidades filantrópicas querem o mesmo tratamento dado a servidores públicos estaduais e municipais. Com a ameaça de desfigurar ainda mais o texto da Proposta de Emenda à Constituição, o governo federal diz que não cederá. (Economia B14)
Temer libera mais verbas para deputados
Michel Temer liberou mais recursos para emendas parlamentares em sete meses no governo, em 2016, do que a presidente cassada Dilma Rousseff durante todo o ano de 2015. De 13 de maio a 31 de dezembro de 2016, o peemedebista destinou R$ 5,8 bi em verbas para deputados e senadores, contra R$ 3,4 bi empenhados pela petista no ano anterior. (Política A4)
Protestos voltam às ruas
Grupos pró-Lava Jato prometem fazer manifestações em pelo menos 90 cidades brasileiras. (A8)
Vera Magalhães
No mundo lulista, aos amigos tudo é facultado. Lula promoveu um capitalismo dos amigos. (Política A8)
Celso Ming
A percepção geral é de que o sufoco continua. Mas não dá para dizer que tudo está mal. (Economia B2)
Notas&Informações
O dever constitucional do STF – Melhor para o Brasil que o STF elabore um plano de trabalho para dar conta do volume de processos que haverá de cuidar. (A3)
Setor externo vai bem – Investimento estrangeiro cobre necessidades do balanço de pagamentos e dá suporte a negócios. (A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Odebrecht cometia fraude no exterior para pagar propina
Contratos fictícios com reduzida margem de lucro e falsos prejuízos eram usados para gerar verba, dizem delatores
Delatores da Odebrecht revelaram que a empreiteira montou esquema de fraudes em contratos no exterior a fim de abastecer a sua área de pagamentos ilícitos.
Os detalhes foram fornecidos pelo ex-presidente e herdeiro do grupo, Marcelo Odebrecht, e pelos ex-funcionários Fernando Migliaccio e Hilberto Mascarenhas.
Os três falaram ao ministro Herman Benjamin, relator do processo de cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral.
A Folha apurou que mais de 90% dos recursos para o departamento de propina, que movimentou cerca de US$ 3,39 bilhões de 2006 a 2014, saíram do modelo vinculado a obras no exterior.
O chamado setor de “geração” fazia contratos fictícios em que reduzia a margem de lucro e impostos a serem pagos, criando excedente de verba. Outra estratégia era simular prejuízos em operações financeiras para o pagamento de caixa dois.
Os recursos também eram convertidos em elevados bônus salariais. (Poder A4)
Andrade foi pega ao ficar ‘pelada na rua’, diz presidente
O presidente da Andrade Gutierrez, Ricardo Sena, diz que a empreiteira errou ao não perceber que o Brasil mudara, e acabou “pelada no meio da rua”. “Continuamos assinando contrato”, afirmou a Renata Agostini.
Segundo ele, a empresa já pagou R$ 300 milhões no acordo de leniência, sem obter contrapartida. (Mercado A21)
Alta de tributos deve cobrir mais de 40% de rombo
A equipe econômica planeja cobrir mais de 40% do rombo no Orçamento deste ano, de R$ 58,2 bilhões, com alta de tributos, o fim da desoneração da folha de pagamento e a retirada de isenções fiscais para segmentos da indústria. No caso da tributação , podem ser elevados o IOF (operações financeiras) OU 0 Pis/Cofins. (Mercado A28)
Nova Previdência corrige distorções e beneficia pobres
A reforma da Previdência ê uma necessidade aritmética. Nosso sistema gasta proporção do PIB maior do que a de países mais ricos. Com menos distorções, a enorme desigualdade brasileira cairá. A contenção de exageros trará espaço para mais investimentos públicos e, logo, maior crescimento. (Ilustradas/Pág. 4 e 5)
Políticos aderem à moda e se libertam das gravatas (Poder Al1)
China retoma compra de carne de frigoríficos brasileiros (Mercado A26)
Editoriais
“Mais imposto”, sobre plano do governo de aumentar tributos para fechar as contas, e “Cultura sustentável”, acerca de mudanças na Lei Rouanet. (Opinião A2).
Redação