Jornais do Brasil nesse sábado 29 de outubro
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29 de outubro de 2016
O Globo
Manchete : Campanha chega ao fim: agora é com o eleitor
À frente nas pesquisas, Crivella evita confronto na TV
No último debate do segundo turno, na Rede Globo, candidato do PRB e o do PSOL, Marcelo Freixo, adotam estratégias diferentes
Depois de quatro semanas de campanha no segundo turno, Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) se enfrentaram ontem em debate final na TV Globo com estratégias distintas para tentar conquistar, amanhã, a prefeitura do Rio. Líder nas pesquisas do começo ao fim da campanha, Crivella se concentrou na discussão de propostas para evitar o confronto direto com o adversário. Já Freixo tentou confrontar Crivella, mas o senador se esquivou dos temas polêmicos.
Além do Rio, outras 17 capitais terão segundo turno amanhã. O PSDB é o partido que lidera no maior número de capitais: Porto Alegre, Porto Velho, Manaus e Maceió. Já o PMDB está à frente em Cuiabá, Goiânia e Florianópolis. (Págs.3 e 4)
Renan elogia Cármen Lúcia pelo caráter
Em reunião de presidentes dos três poderes sobre segurança pública, o presidente do Senado, Renan Calheiros, tentou superar a crise com o Judiciário e elogiou o caráter da presidente do Supremo, Cármen Lúcia. (Pág.11)
Empresas têm alívio no crédito
Depois de uma enxurrada de rebaixamentos das notas de crédito das empresas brasileiras desde 2015, nos últimos 60 dias já houve ao menos 17 revisões para cima dessas avaliações, informa Rennan Setti. Para as principais agências de classificação, o pior momento das empresas já passou. (Pág.2)
Bicheiros não vão a julgamento
O ministro do STF Marco Aurélio Mello suspendeu o julgamento de 23 réus da máfia dos caça-níqueis, entre eles bicheiros, alegando possível irregularidade nas escutas, revelam Aloy Jupiara e Chico Octavio. (Pág.12)
Luz ficará mais cara em novembro
Devido à falta de chuvas no Nordeste, a conta de luz voltará a ter cobrança da bandeira amarela, de R$ 1,50 para cada 100kWh consumidos. O governo teve sucesso ontem num leilão de linhas de transmissão. (Pág.25)
Maduro ameaça prender opositores – (Pág.29)
Merval Pereira
OS APELIDOS
A Lava-Jato e os codinomes usados na Odebrecht. (Pág.4)
Jorge Bastos Moreno
SEGURANÇA À MESA
Cármen Lúcia questionou dados do Executivo. (Pág.3)
Ana Maria Machado
CIDADE SOFRE PERDAS
Rio corre risco, não importa o vencedor da eleição. (Pág.20)
Washington Fajardo
DESORDEM URBANA
Cidades são frutos de falta de política habitacional. (Pág.21)
Flávia Oliveira
AO VENCEDOR, O RIO
Que leve a cidade na direção da igualdade e da justiça. (Pág.7)
Gente Boa
FILME DA LAVA-JATO
Ator se recusa a viver Marcelo Odebrecht. (Segundo Caderno)
Márcio Tavares D’amaral
PODER E GOVERNO
É comum confundir uma coisa com a outra. (Segundo Caderno)
Adriana Carranca
O BRASIL QUE MATA
País tem que discutir sua indústria de armas. (Pág.30)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Rio estuda taxação de até 30% em salário de servidor
Governo quer aumentar contribuição previdenciária, como parte do pacote para sanear as contas do Estado
Em meio a uma das maiores crises financeiras de sua história, o Estado do Rio de Janeiro estuda aumento da contribuição previdenciária paga pelo funcionalismo estadual, informam Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes. Pelo plano da equipe do governador em exercício, Francisco Dornelles, isso pode consumir até 30% do salário dos servidores. A medida inédita no País faz parte de um pacote para tentar reequilibrar as contas que inclui também aumento de tributos, corte de incentivos fiscais, privatizações, fechamento de órgãos e fusão de secretarias.
De volta à ativa na semana que vem após tratamento de câncer, o governador Luiz Fernando Pezão reconhece que o Rio tem de “se enquadrar”, uma vez que a dívida estadual ultrapassou o limite. A Previdência é um dos maiores problemas para as finanças – em 2015, o déficit foi de R$ 10,8 bilhões, segundo o Tesouro Nacional. economia / (Págs. b1 e B3)
Sem garantia de 13°
O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) diz que a prioridade do momento é quitar os salários do mês de outubro e, por isso, o Estado não garante o pagamento do 13° salário dos servidores públicos. (Pág. B5)
Facções políticas disputam escolas no PR
O clima de radicalização política entre grupos favoráveis à ocupação de escolas no Paraná, que protestam contra a PEC do Teto, e militantes do Movimento Brasil Livre (MBL), defensores do governo, se agravou em Curitiba, relata Pablo Pereira. Os dois lados passaram a disputar no braço escolas ocupadas desde o início do mês – 590, segundo a Secretaria da Educação, e 850, de acordo com balanço dos secundaristas.
Para o professor Hermes Silva Leão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná, o acirramento das tensões políticas na área da educação “é reflexo do processo político polarizado” no País. Para o MBL, os alunos estão sendo usados como “massa de manobra”. (Metropole/Págs. A17 e A19)
Acordo prevê 500 desocupações
Após reunião com procurador-geral, jovens aceitaram ficar só no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, em troca da suspensão das reintegrações de posse por dez dias. (Pág. A17)
Odebrecht movimentou US$ 211 mi em contas na Suíça
A Odebrecht movimentou pelo menos US$ 211,6 milhões em contas secretas por meio de empresas de fachada na Suíça. Documentos de tribunal do país indicam que o montante foi destinado a pagar propina a ex-diretores da Petrobrás e políticos brasileiros. Também teria beneficiado executivos da empreiteira. Os dados estão nos quatro despachos que embasaram decisão de enviar ao Brasil mais de 2 mil páginas de extratos bancários. (Política/Pág. A4)
‘É COMO TIRAR ÁGUA DE UM BARCO FURADO’
Entrevista : Ricardo Lewandowski, MINISTRO DO STF
O ex-presidente do STF disse a Luiz Maklouf Carvalho que a Corte está abarrotada de processos (77.159). Segundo ele, é preciso limitar o acesso de detentores de foro privilegiado e melhorar a performance nos casos que podem ter maior repercussão. (Política/Pág. A6)
Trégua entre os Poderes
Presidentes Cármen Lúcia, Michel Temer e Renan Calheiros (cumprimentado pelo ministro Alexandre de Moraes, de pé) se reúnem após semana de atritos. Renan disse que Cármen Lúcia é “exemplo de caráter”. (Política/Pág.A8)
João Domingos
Individualmente, o governador Geraldo Alckmin é o maior vencedor das eleições municipais. (Política/Pág. A6)
Adriana Fernandes
A Lei da Repatriação tirou o governo do sufoco no curto prazo, mas vai abrir uma guerra pelos recursos. (Economia/Pág. B5)
NOTAS & INFORMAÇOES
Pelo império da lei
Ilegalidade não se combate com ato ilegal, sob risco de trocar força da justiça por ‘justiça” da força. (Pág. A3)
Recessão nas contas públicas (Pág. A3)
Lava Jato denuncia Palocci
O MPF denunciou o ex-ministro Antônio Palocci por corrupção e lavagem de dinheiro e mais 14 pessoas por desvios na Petrobrás. (Pág. A5)
Bandeira amarela vai encarecer conta de luz (Economia/Pág. B6)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Reforma de Temer pode taxar todos os aposentados
Hoje, só contribuem servidores públicos com benefícios acima do teto do INSS
A equipe responsável pela proposta de reforma da Previdência, subordinada ao presidente Michel Temer (PMDB), quer permitir a cobrança de contribuição de todos os aposentados, informa Laís Alegretti.
Os governos federal, estaduais e municipais teriam autonomia para a taxação tanto de segurados do INSS quanto do funcionalismo.
A Constituição prevê a cobrança de inativos que recebem acima do teto do INSS (R$ 5.189,82). Na prática, só servidores públicos são taxados sobre o excedente, com alíquota similar à dos ativos.
0 trabalhador do setor privado que recebe salário mínimo paga R$ 70,40 de INSS (alíquota de 8%) e recebe R$ 809,60. Ao se aposentar, deixa de pagar a taxa e passa a ganhar R$ 880. A situação vai contra um princípio da reforma: o trabalhador não pode receber mais do que ganhava na ativa.
Temer quer o apoio dos governadores para esse item da proposta, que deve ampliar as reações contrárias ao texto em discussão. A cobrança atingiria também quem se aposentou antes da eventual aprovação da regra. (Mercado A19)
Ida de Maduro agrava tensão em reunião na Colômbia
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, confirmou participação na Cúpula Ibero-americana, na Colômbia. Ele deve chegar a Carta-gena neste sábado (29).
A presença de Maduro causou surpresa e agravou a tensão, já que o clima deve ser hostil por parte de alguns países. Greve convocada pela oposição nesta sexta (28) teve adesão parcial. (Mundo A15)
Cármen Lúcia é, sem dúvida nenhuma, o exemplo do caráter que nós precisamos que identifique o povo brasileiro
RENAN CALHEIROS
presidente do Senado, ao elogiar a presidente do STF três dias depois de fazer críticas públicas ao Poder Judiciário. (Poder A4)
Camarão
0 Ceará, principal produtor de camarão do país, convive desde junho com a doença mancha branca, letal para o crustáceo. A produção do Estado caiu 30%.
Donos de restaurantes reclamam da dificuldade para encontrar o alimento. Quando conseguem, o preço chega a ser 50% superior ao do início do ano. (Mercado A23)
Defesa do voto nulo ganha força às vésperas do segundo turno (Poder A6)
Editoriais
“O preço da greve”, sobre corte de salário de servidores públicos, e “Ainda na lama”, acerca do primeiro aniversário da tragédia em Mariana.(Opinião A2)
Em último debate no Rio, Crivella evita conflito com Freixo
No último debate pela Prefeitura do Rio na TV, nesta sexta (28), Marcelo Crivella (PRB) adotou tom ameno e tentou se esquivar de acusações e provocações do rival, Marcelo Freixo (PSOL).
Segundo o Datafolha, o candidato evangélico tem 63% das intenções de votos, e o socialista, 37%. (Poder A6)
Conta de luz subirá em novembro com bandeira amarela
A luz ficará mais cara a partir de novembro. Haverá nas contas uma taxa de R$ 1,50 para cada 100 kWh consumidos devido ao acionamento de bandeira tarifária — nesse caso, a amarela. Condições climáticas desfavoráveis levaram a Aneel (agência reguladora) a adotar a medida. (Mercado A19)
Direito à liberdade de expressão ainda patina no Judiciário :: Oscar Vilhena Vieira
Há, em decisões judiciais recentes, um profundo mal-entendido sobre o direito à livre expressão. Muitos magistrados de primeiro e segundo grau parecem não ter se conscientizado ainda da centralidade desse direito para a democracia. (Cotidiano B2).
Redação