Jornais do Brasil nesta segunda feira 26 de agosto

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26 de agosto de 2019

O Globo

Manchete: Macron promete ajuda de países ricos à Amazônia

Francês diz haver ‘convergência’ no G7 para apoio técnico e financeiro

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou ontem que o grupo das nações mais ricas do mundo (G7) concordou em oferecer auxílio técnico e financeiro aos países atingidos pelas queimadas na Amazônia. Ele, porém, não deu detalhes de como ou quando isso será feito. O presidente Jair Bolsonaro, que aceitou apoio de Israel, não comentou a promessa de Macron, que moderou as críticas ao brasileiro. Sete estados já pediram ajuda federal para combater os incêndios, e hoje Amapá e Maranhão farão o mesmo. (PÁGINAS 19 e 21)

Mortes por policiais crescem em nove estados

Números mostram que aumento de autos de resistência nem sempre tem relação com queda de homicídios

Dados de 14 estados e do Distrito Federal mostram que, embora haja o avanço de mortes por policiais em nove estados este ano, não é possível relacioná-los às quedas de homicídios no país, fenômeno que O GLOBO vem mostrando em série de reportagens desde domingo. (PÁGINA 4)

Witzel quer novo modelo de privatização da Cedae

Apostando numa valorização da Cedae com a eventual aprovação de novo marco regulatório para o saneamento, o estado pede ao BNDES que refaça modelo de venda da empresa. (PÁGINA 10)

Tráfico toma condomínio do Minha Casa Minha Vida em Niterói (PÁGINA 15)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Pedidos para abrir sindicato despencam após reforma

Fim da obrigatoriedade da contribuição sindical explica queda: de janeiro a agosto foram apenas 176 solicitações

Os pedidos de abertura de sindicatos caíram muito após o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, em vigor desde novembro de 2017. Dados do Cadastro Nacional de Entidades Sindicais, do Ministério da Economia, apontam que apenas 176 registros foram solicitados neste ano até meados de agosto – e 106 concedidos. Em anos anteriores à mudança, o número rondava a casa dos 800 pedidos. Em 2018, primeiro ano completo da reforma trabalhista, 470 solicitações foram registradas – e 174 atendidas. Tanto governo quanto grandes entidades sindicais avaliam que por trás dos dados está o estancamento da criação de sindicatos que surgiam apenas para viver do fácil financiamento que vigorou por décadas no País. Atualmente, o desconto sindical só ocorre quando o trabalhador autoriza, medida que representou um baque financeiro para o setor. (ECONOMIA / PÁG. B1)

Concessão de creches

Governo avalia repassar mais de mil creches à iniciativa privada. Segundo a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos, Martha Seillier, ideia é atrair parceiro para acabar obras, administrar operações e ofertar vagas. (PÁG. B1)

Países ricos prometem ajuda contra queimadas

Reunidos na cúpula do G-7, os países mais ricos do mundo vão ajudar as nações afetadas pelos incêndios na Amazônia, anunciou ontem o presidente da França, Emmanuel Macron. Segundo ele, serão “compromissos concretos de recursos técnicos e financeiros”. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse ainda que o reflorestamento será discutido com o Brasil quando os incêndios cessarem. (METRÓPOLE / PÁG. A10)

Foto-legenda: Produtores contam prejuízos do fogo

Adriano Santos (foto), diante da plantação de eucaliptos queimada na fazenda que administra em Humaitá, Amazonas: produtores rurais que nas últimas décadas avançaram com monoculturas e rebanhos de gado sobre o arco norte do País também veem, impotentes, seus negócios virarem cinzas na Amazônia. (METRÓPOLE / PÁG. A10)

PF vai investigar se houve incêndio criminoso no Pará

A pedido do presidente Jair Bolsonaro, a Polícia Federal vai investigar supostos incêndios criminosos no Pará. O ponto de partida será a atuação de um grupo de 70 pessoas que teria se articulado no Whatsapp para promover queimadas no dia 10 de agosto. (METRÓPOLE / PÁG. A11)

Novo deve discutir suspensão de Ricardo Salles

O deputado estadual Chicão Bulhões (Novo) disse que pediu a suspensão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, do quadro de filiados do partido. Ele questiona “postura inadequada” contra dados científicos. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Atos pedem veto de Bolsonaro a projeto

Ao menos 12 Estados e o Distrito Federal tiveram atos ontem pedindo o veto de Jair Bolsonaro ao projeto que criminaliza o abuso de autoridade, aprovado pelo Congresso. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Foto-legenda: A volta dos armeiros

Agenda pró-arma impulsiona registros, que cresceram 42%, e multiplica número de profissionais que consertam armas, como Sandro Severo. (POLÍTICA / PÁG. A7)

‘Dinheiro é para fazer mais dinheiro’

Com patrimônio de R$ 2 bilhões – e encarando o metrô diariamente –, o paulistano de 80 anos não se preocupa com a oscilação da Bolsa: sua aposta é nas ações que pagam bons dividendos. “Não compro como a maioria. Sou sócio das empresas.” (ECONOMIA / PÁG. B8)

Cida Damasco

Mesmo com acordo União Europeia-Mercosul seguindo em frente, País continuará sendo visto com desconfiança. (ECONOMIA / PÁG. B5)

Notas&Informações

Irresponsabilidade fiscal

Guardião da Constituição, STF deve zelar pela efetividade de suas normas, promovendo – e não dificultando – medidas que assegurem a responsabilidade fiscal. (PÁG. A3)

Simplismo tributário

Se o interesse do governo é arrecadar mais, o primeiro passo é não atrapalhar quem produz. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Senado negocia pacto que atinge 1 milhão de credores

Para aprovar reforma da Previdência, pagamento de precatórios deve ser adiado

O Senado prepara uma moratória no pagamento de precatórios com potencial para prejudicar mais de um milhão de credores. A medida é uma das contra partidas negociadas pelo governo no chamado pacto federativo para aprovar a reforma da Previdência. Segundo o acordo costurado pelo presidente do Senado, Davi Acolumbre (DEM-AP), será prorrogado de 2024 para 2028 o prazo para que estados e os municípios quitem suas dívidas. Se aprovada, será a sexta moratória que os credores terão que enfrentar. Precatório é uma ordem de pagamento que o Judiciário emite ao cobrar dívidas dos entes públicos após condenações definitivas. Podem ser alimentares (referentes a salários e aposentadorias) ou de natureza comum,decorrentes de desapropriações de imóveis e tributos. O Conselho Nacional de Justiça estima que a dívida total em precatórios some R$ 141 bilhões. A OAB contabiliza em mais de 1 milhão os credores na fila de espera dos pagamentos. Há casos de pessoas que aguardam pelos depósitos desde os anos 80. (Mercado A17)

G7 quer ajudar a combater incêndios na Amazônia

Os líderes do G7 concordaram em ajudar “o mais rapidamente possível” os países afetados pelos incêndios na Amazônia, anunciou o presidente francês, Emmanuel Macron. Ele havia criticado o presidente Bolsonaro por não combater o desmatamento. “Há uma convergência real para dizer que todos concordamos em ajudar os países atingidos por esses incêndios”, disse Macron, anfitrião da cúpula. Ele citou o pedido de vários países atingidos pelos incêndios, especialmente a Colômbia. (Ambiente A12)

É possível multar desmate como se faz com trânsito

O engenheiro florestal Tasso Azevedo diz que, graças ao monitoramento por satélite, já é se pode multar propriedades rurais da mesma forma com que radares produzem multas de trânsito. “O que falta é transformar os alertas em ações efetivas”, afirma. (A12)

Não podemos ficar sem a verba do Fundo Amazônia

O Fundo Amazônia é essencial para a conservação da floresta, afirma Wilson Miranda Lima (PSC), governador do Amazonas. Ele cogita, se necessário, formar um consórcio entre os estados, sem o governo federal, para buscar dinheiro internacional. (A13)

Brasil foi levado para coxia do debate ambiental

Tabata Amaral

Ao ver conspiração, Bolsonaro tirou nosso protagonismo no tema. (A12)

Governo Alckmin construiu viaduto sem utilidade pública

Pista elevada da Nova Tamoios Contornos, que custou R$ 3 milhões aos cofres de SR liga a estrada a apenas uma fazenda em Caraguatatuba, pertencente à empreiteira que fez a obra (Poder A4)

Editoriais

Privatize-se

Sobre planos ainda tímidos para venda de estatais.

Mais horas na escola

Acerca de importância do ensino em tempo integral. (Opinião A2).

Redação