Jornais do Brasil nesta segunda feira 5 de junho
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05 de junho de 2017
O Globo
Manchete: Defesa do presidente teme novas gravações
Advogado de Temer afirma que Janot teria áudios ainda não revelados
Na véspera do julgamento que decidirá o futuro do governo, Planalto afirma que tem os votos necessários para vencer no Tribunal Superior Eleitoral e trabalha para minimizar o impacto da delação da JBS
O advogado do presidente Temer, Gustavo Guedes, afirmou ontem que teme um “armazenamento tático” de gravações da delação da JBS pelo Ministério Público Federal, que seriam reveladas durante o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral. A Corte começa a decidir amanhã se o peemedebista deve perder o mandato por abuso de poder econômico na eleição de 2014, que disputou como vice de Dilma Rousseff. Com isso, o Planalto tenta neutralizar qualquer iniciativa que influencie os votos dos ministros. (Pág. 3)
RICARDO NOBLAT
Políticos querem que Temer continue intocável. (Pág. 2)
JOAQUIM FALCÃO
A sofrida expectativa de quem sabe que cometeu ilícito. (Pág. 3)
EDITORIAL
Aprovar a reforma trabalhista é essencial’ (Pág. 10)
Punição tem tempo reduzido
Internados por crimes graves, 69% dos menores infratores do Rio ganham a semiliberdade com apenas seis meses de cumprimento de medidas socioeducativas, revela estudo feito pelo Ministério Público estadual. Um dos envolvidos no assassinato do médico Jaime Gold já está nas ruas. Ganhou o benefício e não se apresentou ao centro de atendimento. (Pág. 5)
Rio ganha hoje novo plano de segurança
O presidente Michel Temer anuncia hoje o Plano Nacional de Segurança para combater o tráfico de armas e drogas. O Rio será o primeiro estado beneficiado pelas ações. (Pág. 7)
Perda milionária no setor de máquinas
A suspensão de projetos no setor de petróleo deixou fabricantes de máquinas e equipamentos com R$ 286 milhões em dívidas a receber e produtos estocados. (Págs. 13 e 14)
Menos verba para gestão ambiental
No Dia Mundial do Meio Ambiente, levantamento do GLOBO revela a redução de R$ 115,8 milhões nas verbas dos estados para as secretarias ligadas ao setor. (Págs. 18 e 19)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Janot quer constranger TSE, diz defesa de Temer
Estratégia do Planalto foi definida após prisão de Loures; Corte inicia amanhã julgamento de chapa
Com o avanço das investigações da Lava Jato sobre o presidente Michel Temer, o Planalto escalou ontem o advogado Gustavo Guedes para atribuir ao procurador- geral da República, Rodrigo Janot, uma tentativa de influenciar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte inicia amanhã o julgamento que pode cassar o mandato do peemedebista. A estratégia do Planalto foi traçada após a prisão de Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor de Temer, pedida por Janot e autorizada por Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. “Nós teríamos total tranquilidade para discutir tudo o que venha do Ministério Público. A questão é o momento. Fazer isso às vésperas do julgamento do TSE nos parece uma tentativa de constranger o tribunal”, disse Guedes ao Estado. A Procuradoria não comentou. Ontem, Temer obteve de ministros tucanos a garantia de que o PSDB não definirá esta semana a permanência ou não na base aliada. (POLÍTICA / PÁG. A4)
À espera do voto de Fux
A expectativa é de que não haja pedido de vista no TSE e que o voto de Luiz Fux – considerado uma incógnita – funcione como um norte para os colegas. (COLUNA DO ESTADÃO / PÁG. A4)
JBS provocará ‘avalanche de delações’, diz procurador
Investigadores e advogados esperam um aumento de candidatos a delator, em especial de políticos, após o acordo com os donos da J & F. São cerca de 15 negociações em andamento só em Curitiba. “A delação da JBS deve gerar uma avalanche de procura por acordos”, diz o procurador regional da República Carlos Fernando do Santos Lima. O ex-ministro Antonio Palocci está na fila de possíveis delações. (POLÍTICA / PÁG. A8)
Bolsa atrai estrangeiros, apesar da crise
A notícia da delação de Joesley Batista levou a Bolsa de Valores a cair 8,8% em 18 de maio, mas não tirou o interesse do investidor estrangeiro pelo Brasil. Em maio, entraram R$ 2,15 bilhões em aplicações de fora. Os recursos ajudaram a estabilizar o mercado, apesar da crise política. Para analistas, há sobra de capital no exterior e as ações brasileiras estavam muito baratas. (ECONOMIA / PÁG. B4)
Cida Damasco
Parece que o mantra “tudo pelo ajuste fiscal” ficou para trás dentro do governo. (ECONOMIA / PÁG. B5)
Adolescentes foram queimados vivos na PB (Metrópole / Pág. A12)
Notas & Informações
A Lava Jato e suas atribulações
Para quem se julga do lado do “bem”, todo o resto só pode ser o “mal”. Ao esposar tal doutrina, certos integrantes da Lava Jato correm o risco de prejudicar o crucial trabalho de combate à corrupção. (PÁG. A3)
O custo do desastre dilmista (PÁG. A3).
Redação