Jornais do Brasil nesta segunda feira 6 de maio

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06 de maio de 2019

O Globo

Manchete : Base já prepara emendas para não reduzir reforma

Deputados governistas vão apresentar propostas para vencer resistências e manter economia de R$ 1 trilhão

O governo já prepara uma estratégia para driblar resistências à reforma da Previdência no Congresso. Deputados aliados apresentarão emendas que alteram o texto de pontos polêmicos, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos de baixa renda. Será proposto que parte do benefício seja antecipada e que o valor de um salário mínimo seja recebido aos 68 anos e não mais aos 70. Para obter apoio dos governadores, será proposta a adoção imediata de alíquota extra sobre o salário dos servidores para cobrir o rombo nas previdências estaduais. Mesmo com as mudanças, a economia de R$ 1 trilhão em dez anos seria mantida. (PÁGINA 15)

Bolsonaro permitirá levar arma carregada a clube de tiro

Presidente anunciou que assinará, amanhã, decreto que atende a demandas de colecionadores de armas, atiradores e caçadores. (PÁGINA 4)

Presidente reafirma que não vai regular mídias

Bolsonaro disse que defende a liberdade de expressão. À noite, se reuniu com o ministro Santos Cruz, alvo de ataques nas redes. (PÁGINA 6)

Trump volta a ameaçar China com mais tarifas

Em uma reviravolta nas negociações comerciais com a China, o presidente americano, Donald Trump, disse em rede social que vai elevar tarifa sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses. Movimento é visto como pressão por acordo. (PÁGINA 15)

LARGADA PARA O ENEM

Inscrições abrem hoje. MEC promete cumprir prazos (PÁGINA 17)

Coluna

FERNANDO GABEIRA

Sobre a Venezuela, temos que reduzir danos para o Brasil (PÁGINA 2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Quatro em cada dez jovens já ficaram com o nome sujo

Principal fator de endividamento na faixa entre 18 e 24 anos é necessidade de ajudar nas despesas de casa

Quatro entre dez jovens, de 18 a 24 anos, estão ou já estiveram com o nome sujo, aponta levantamento inédito da Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do birô de crédito SPC Serasa. A pesquisa, que ouviu 801 homens e mulheres em todo o País, revela que o principal motivo de endividamento do jovem é a necessidade de contribuir com as despesas domésticas, associada ao descontrole com as finanças pessoais. Segundo a CNDL, o nível de endividamento dos jovens não é diferente do registrado entre brasileiros mais velhos – 40% da população terminou 2018 endividada. Mas o problema é preocupante, pois indica que as gerações mais novas não vêm sendo educadas financeiramente. “O descontrole financeiro dos jovens é um problema nacional e sem atenção devida das autoridades”, diz Guilherme Prado, presidente do Bem Gasto, projeto de educação financeira nascido no Insper.
ECONOMIA / PÁG. B1

Receita mira 263 contribuintes de programa de repatriação

Pelo menos 263 contribuintes que repatriaram recursos do exterior entregaram declarações com “alto índice” de irregularidade. A principal suspeita da Receita é de que os bens tenham origem ilícita. Durante “janela” aberta para a regularização de patrimônio não declarado no exterior, entre 2016 e 2017, foram entregues 25 mil declarações. Dois políticos devem ser excluídos do programa, ainda neste mês.
ECONOMIA / PÁG. B3

Governo quer rever gastos com aluguéis

Com R$ 1,2 bilhão em gastos com aluguéis este ano, o governo Bolsonaro começou um pente-fino nos contratos de locação. O Planalto já devolveu à Previ um andar na Avenida Paulista com área de mil metros quadrados que funcionava como gabinete presidencial em São Paulo e custava R$ 66 mil mensais.
POLÍTICA / PÁG. A4

Bolsonaro descarta regulação das mídias sociais

Jair Bolsonaro disse ontem que não fará nenhum tipo de regulamentação da mídia, incluindo as mídias sociais. O presidente volta ao assunto após críticas feitas por bolsonaristas e por Olavo de Carvalho ao ministro da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, que citou a necessidade de aprimorar a legislação.
POLÍTICA / PÁG. A6

Crime violento tem queda em 57% do Estado de SP

O risco de sofrer um crime violento caiu em 79 das 139 cidades paulistas com população maior que 50 mil habitantes, segundo o Índice de Exposição à Criminalidade Violenta, elaborado pelo Instituto Sou da Paz com dados oficiais de 2018. O estudo aponta que Itanhaém, na Baixada Santista, é o município mais violento e Vinhedo, na região de Campinas, o com menos crimes, como homicídio, latrocínio, estupro e roubo. A Secretaria de Segurança Pública diz que as políticas públicas adotadas contra a criminalidade “estão no caminho certo”.
METRÓPOLE / PÁG. A12

Bloqueio no MEC afeta mestrado e doutorado

O bloqueio de R$ 7,4 bilhões do Ministério da Educação atinge cursos de mestrado e doutorado. Serão congeladas bolsas ociosas, e reduzidas as concedidas em instituições mal avaliadas. Associações prometem mobilização.
METRÓPOLE / PÁG. A13

Direto da fonte

“Sem cultura não sei o que será de nós”, diz a atriz Mônica Martelli.
PÁG. C2

Cida Damasco

O governo Bolsonaro pede crédito extra para tentar evitar o calote e apela à ideologia no corte de gastos.
ECONOMIA / PÁG. B4

Notas & Informações

Liberdade para empreender

Com a edição da MP 881, o governo procura melhorar a imagem do País junto aos investidores, especialmente os internacionais. PÁG. A3

Baixa expectativa na educação

Formar e manter professores capacitados e entusiasmados é responsabilidade do País. PÁG. A3

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Folha de S. Paulo

Manchete : Governo mantém sob sigilo partes de acordos na Lava Jato

Órgãos ocultam critérios para fixar multas às empresas beneficiadas pela leniência; CGU diz que decisão é legal

O governo Jair Bolsonaro decidiu manter sob sigilo partes essenciais dos acordos de leniência fechados desde o início da Lava Jato com seis empresas investigadas, entre elas a Odebrecht, a Andrade Gutierrez, a SBM e a UTC. Todas reconheceram ter corrompido políticos para fazer negócios com estatais e se comprometeram a cooperar em troca de benefícios. Como sigilo, fica impossível saber, por exemplo, quais foram os critérios adotados por AGU (Advocacia-Geral da União), Ministério da Transparência e CGU (Controladoria-Geral da União) para fixar a multa que as empresas receberam e comparar os benefícios concedidos. As companhias deverão pagar, no total, mais de R$ 6 bilhões em até duas décadas. A CGU afirmou que a decisão sobre o segredo é amparada pela Lei Anticorrupção. Para advogados das empresas, o objetivo do sigilo é evitar que a discussão pública dos critérios reduza a flexibilidade que os órgãos do governo têm para negociar. Eles, no entanto, alertam para o risco de a decisão gerar insegurança jurídica e inibir novos acordos. (Poder A4)

Bebianno diz que ministro definiu verba de laranja

Ex-presidente do PSL, Gustavo Bebianno disse que o diretório de Minas, que era chefiado por Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), é o único responsável por repassar verba pública a candidatas suspeitas de serem laranjas. O ministro nega irregularidades. (Poder A6)

Homofobia de hoje resulta dos exageros da esquerda

ENTREVISTA DA 2ª – Camille Paglia

Para a escritora americana Camille Paglia, os excessos da esquerda ao impor sua agenda levaram o eleitor para a direita, o que deu espaço para a homofobia. A feminista apoia os ataques do governo Bolsonaro à chamada ideologia de gênero na educação, que qualifica de estupidez. (A 14)

Investidor teme maio, mês em que Bolsa cai há 9 anos (Folhainvest 1)

Maduro endurece censura e aumenta ataque a jornalistas

Com a retomada dos protestos da oposição, Nicolás Maduro cortou acesso a sites, prendeu e atacou jornalistas e deportou profissionais estrangeiros que tentavam entrar na Venezuela. Segundo sindicato, 60 profissionais foram alvo da repressão. (Mundo a10)

Painel – Presidente inflama ala de olavistas ao rebater ministro

Ao desautorizar fala de Santos Cruz (Secretaria de Governo) sobre o uso “disciplinado” das redes sociais, Jair Bolsonaro inflamou olavistas que agem para reduzir espaço de militares no governo. (Poder A4)

Editoriais

CPMF gigante

Acerca de proposta para a tributação de pagamentos (A2)

Ética médica

Sobre código que baliza atuação dos profissionais (A2).

Redação