Jornais do Brasil nesta sexta feira 03 de maio
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O Globo
Manchete: Moro e militares defendem escolha da PGR por lista tríplice
Objetivo é garantir que procurador-geral tenha liderança sobre o Ministério Público Federal
Preocupado em garantir que o Ministério Público Federal seja dirigido por alguém com liderança na instituição, o ministro da Justiça, Sergio Moro, defende a escolha do futuro procurador-geral da República a partir da lista tríplice resultante da eleição promovida pela Associação Nacional de Procuradores da República. Militares do alto escalão, como os ministros Santos Cruz, da Secretaria de Governo, e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, também são favoráveis a esse critério. A inscrição de candidatos começa segunda-feira, para eleição em 18 de junho. O indicado será sabatinado no Senado. (Página 4)
Cabral diz que pagou propina a Cláudio Lopes
O ex-governador Sérgio Cabral disse ao Ministério Público que pagou R$ 200 mil e mesadas ao ex-procurador-geral do Rio por “proteção”. (Página 6)
O novo normal rastro de destruição
Os estragos do vendaval de domingo ainda são visíveis no Rio, que tem bairros sem energia e galhos e fiações caídos nas ruas. Na Muzema, onde 24 pessoas morreram em queda de prédios há 20 dias, quadro é de abandono. (Página 9)
Em posição vulnerável, Maduro reúne militares
Após relatos de que integrantes da cúpula das Forças Armadas haviam aderido ao movimento do autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, e desistido, em cima da hora, de destituir o presidente Nicolás Maduro, o líder chavista ficou em posição vulnerável e reagiu fazendo pronunciamento ao país de um quartel-general na madrugada de ontem. No discurso, a palavra “lealdade” foi mencionada várias vezes. Segundo analistas, os militares rebeldes recuaram no apoio a Guaidó, que não saiu às ruas ontem, após sua decisão de antecipar a ação.
Com prisão decretada novamente pela Justiça, o líder oposicionista Leopoldo López está refugiado na embaixada espanhola. Sua casa foi revirada por agentes da inteligência do governo (Sebin). (Página 22 e 23)
Planos de saúde se reestruturam e podem reduzir rede credenciada
Perda de 3,1 milhões de beneficiários desde 2014 e alta dos custos levaram os planos de saúde a rever modelo de negócios. (Página 17)
Alfabetização será avaliada por amostragem com alunos do 2° ano
Portaria do MEC define que só uma amostra do total de alunos do 2° ano do ensino fundamental seja submetida a provas. (Página 26)
Executivo da Latam vê preços em alta no setor por ao menos 6 meses
Para Jerome Cadier, presidente da operação brasileira da Latam, tarifas cairão quando empresas absorverem demanda da Avianca. (Página 21)
Argentina
Bolsonaro pede a Deus que Cristina Kirchner perca
Bernardo Mello Franco
Ex-chanceleres dizem que foi erro tratar Guaidó como presidente (Página 5)
Míriam Leitão
Não falta tema urgente na Educação, o que falta é foco ao governo (Páginas 18)
Nelson Motta
Mourão não é ameaça a Bolsonaro, como veem os filhos do ‘Mito’ (Página 3)
Merval Pereira
Academia de Ciências protesta contra corte de verbas em Humanas (Página 2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo vai propor corte de um terço de subsídios até 2022
Valor equivaleria a 1,5% do PIB, ou cerca de R$ 102 bilhões; projeto deve enfrentar lobbies e resistências
O governo planeja cortar em mais de um terço os subsídios de que hoje desfrutam alguns setores da economia. A equipe econômica incluiu no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020 dispositivo que exige um plano de redução das renúncias em 0,5% do PIB ao ano até 2022. O valor equivaleria a 1,5% do PIB, ou cerca de R$ 102 bilhões. O governo, porém, não divulgou quais setores entrarão na mira. A redução dos subsídios – que hoje representam 20,9% da arrecadação da Receita – deve enfrentar resistências e lobbies. Na semana passada, o STF decidiu estender benefícios a empresas que compram insumos da Zona Franca de Manaus. O custo é de pelo menos R$ 16 bilhões por ano. Hoje, a maior renúncia é com o Simples Nacional: R$ 74,8 bilhões por ano. (Economia / Pág. B1)
Incerteza política confunde bancos em projeções sobre Previdência
Bancos e consultorias têm feito projeções “elásticas” para a economia que será conseguida com a reforma da Previdência nos próximos 10 anos, reflexo da incerteza política em torno da proposta. As estimativas vão de R$ 400 bilhões a R$ 990 bilhões de economia – o governo quer R$ 1,2 trilhão. Analistas concordam, no entanto, que pontos importantes da reforma devem mudar e alterar os cálculos. (Economia / Pág. B3)
Maduro posa com militares; Justiça manda prender López
O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela emitiu ontem pedido de prisão do líder opositor Leopoldo López, refugiado desde terça na Embaixada da Espanha, quando fugiu de prisão domiciliar, informa o enviado a Caracas, Pablo Pereira. O TSJ quer que ele cumpra a pena, de 14 anos, em regime fechado. O governo espanhol afirmou que não pretende entregá-lo. Também ontem, Nicolás Maduro foi à Academia Militar de Caracas e desfilou com a tropa. Um dos chefes militares, Remigio Ceballos defendeu que a Venezuela receba ajuda militar de países aliados. (Internacional / Págs. A10 a A12)
‘A Argentina é mais importante’
Bolsonaro disse que se preocupa com a Argentina, que “pode voltar para esquerdista Cristina Kirchner”. (Pág. A11)
Moro chama de ‘prematura’ promessa feita por Bolsonaro
O ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) disse que a discussão sobre a isenção de punição a produtores rurais que atirarem contra invasores de terra – promessa de campanha reiterada por Jair Bolsonaro – é “prematura”. O tema é mais um ponto de descompasso entre Moro e o presidente, que já mostram desencontros em temas como a jurisdição do Coaf. (Política / Pág. A6)
Alfabetização será avaliada por amostra
O MEC anunciou que a avaliação de alfabetização será feita por amostra, com alunos do 2.º ano do fundamental (de 7 anos). A justificativa é economizar. (Metrópole / Pág. A14)
Fernando Gabeira
Os políticos que propõem soluções simples para problemas complexos vencem de goleada no Brasil de hoje. (Espaço aberto / Pág. B2)
Eliane Cantanhêde
Além de Guaidó, os derrotados com a operação estabanada na Venezuela foram os serviços de inteligência dos EUA. (Política / Pág. A6)
NOTAS & INFORMAÇÕES
Concepções de política
O cotidiano do exercício do poder parece afinal ter ensinado a Bolsonaro que, numa democracia, a atividade política não é algo opcional, é essencial. (Pág. A3)
O futuro opaco e o amor filial
Vendas do Dia das Mães são esperança de animação econômica no trimestre. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Intervenção militar é última opção na Venezuela, diz Guaidó
Líder opositor afirma à Folha que processo para depor Maduro pode levar ‘um pouco mais de tempo’
À frente do movimento p ara deporNieolás Maduro, Juan Guaidó não exclui a intervenção militar como saídapara a Venezuela, mas a considera a última opção. “Antes, é pressionar para uma transição livre”, disse, em entrevista a Sylvia Colombo. Guaidó reconheceu “certa frustração” pelo fato de o ditador ter se mantido no poder ao fim da ultima terça (30), quando parte dos militares se uniu à mobilização e houve vários protestos nas ruas. “Há muita expectativa de um desenlace feliz.” A transição levará “um pouco mais de tempo”, mas já é vista por ele como um fato. O autoproclamado presidente da Venezuela, reconhecido por mais de 50 países, rechaça a acusação de golpe. “Militares que estão comigo são leais à Constituição.” Outros oficiais se juntarão ao levante, segundo Guaidó, mas Maduro ainda conta com o apoio da cúpula. Ontem, o ditador promoveu uma marcha com milhares de soldados em uma base em Caracas, acompanhado do ministro da Defesa. Sobre um eventual cenário pós-chavismo, Guaidó estima entre seis e nove meses o prazo necessário para realizar eleições livres. Ele não se apresenta como candidato, ao menos por ora. “Vamos decidir quando for o momento.” (Mundo A10)
Bolsonaro afirma que vai ‘até limite do Itamaraty’
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse ontem que seu governo está disposto a “fazer de tudo” para que o Brasil ajude a Venezuelano processo de restabelecimento da democracia. “Vamos até o limite do Itamaraty, sem partir para as vias de fato”, afirmou, em entrevista a Mônica Bergamo. O Brasil, segundo ele, tem recebido muitos informes do país vizinho. O presidente declarou crer que Nicolás Maduro possa cair por causa do desgaste que vem sofrendo com a ação do autoproclamado presidente Juan Guaidó, reconhecido como tal pelo Brasil. “Essa fissura que existe na base dos militares pode subir para o alto escalão [das Forças Armadas].” Para Bolsonaro, o ditador é vigiado pelos generais, e também por cubanos e russos. (Mundo A1O)
Justiça Eleitoral copia Lava Jato para apurar corrupção
Tribunais regionais criam zonas especializadas pelo país para se adequar à decisão do STF de considerar que crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, quando investigados junto com caixa dois, devem ser processados no braço eleitoral da Justiça. (Poder A4)
Leopoldo López diz que se reuniu com militares na prisão; regime ordena nova detenção (Pág. A12)
Para Mourão, opositores de Maduro não tomaram a melhor decisão em ação contra ditador (Pág. A10)
Governo pode ceder em lei de combate a fraudes no INSS
A equipe econômica negocia com o Congresso alterações na medida provisória que passa um pente fino nas contas do INSS. O governo pode ceder em relação à obrigação de idosos carentes abrirem mão do sigilo bancário ao pedir benefício. (Mercado A16)
MEC confirma que avaliação de ensino será por amostra
Depois de suspender a avaliação de alfabetização e recuar da decisão, o governo Bolsonaro confirmou que aplicação da prova do Saeb (exame da educação básica) será feita por amostragem neste ano, conforme antecipou a Folha em abril.(Cotidiano B3)
BB e consulado brasileiro patrocinam homenagem a Bolsonaro em NY (Pág. A14)
Editorial (A2)
Gás para crescer
Acerca de plano para quebra de monopólio estatal.
Propriedade e vida
Sobre proposta descabida contra invasores de terras.
Redação