Jornais do Brasil nesta Sexta Feira 11 de Novembro

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11 de novembro de 2016

O Globo

Manchete: Pezão ameaça pedir intervenção federal no Rio

Após bloqueio de R$ 140 milhões, governador reclamou com Temer

Pela Constituição, medida impediria Congresso de votar emendas do ajuste fiscal

Após a União bloquear mais R$ 140 milhões do estado, o governador Pezão ameaçou pedir intervenção federal no Rio, revela GERALDA DOCA. Irritado, ele ligou para o presidente Temer e a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. Temer prometeu buscar solução com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. A intervenção não é cogitada pelo Planalto porque, pela Constituição, a medida inviabilizaria a votação de emendas constitucionais, como a que limita os gastos púbicos. Pezão busca também um plano B, depois de a Alerj devolver o projeto que eleva desconto de servidores para 30%. (Págs. 8, 9 e 10 e Míriam Leitão)

Cordialidade na Casa Branca e protestos nas ruas

Trinta e três horas após ser eleito, Donald Trump foi recebido na Casa Branca por Obama, a quem disse que pedirá conselhos, apesar de, na campanha, tê-lo qualificado como o pior presidente da História dos EUA. No Congresso, reforçou que a extinção do Obamacare é prioridade. Protestos contra Trump se alastraram por 20 grande cidades. Forças favoráveis a ele, como a Ku Klux Klan, convocaram manifestações. (Págs. 26 a 30)

JOSÉ PAULO KUPFER

Trump reforça tendência global de estagnação econômica. (Pág. 17)
Petrobras tem perda de R$ 16 bi

A Petrobras teve prejuízo de R$ 16,5 bilhões no 3º trimestre, após rever o valor de seus ativos com a alta do dólar e a queda no preço do petróleo. A estatal reservou R$ 1,182 bilhão para perdas com ações nos EUA e R$ 1,26 bilhão para o programa de demissões voluntárias. (Pág. 19)

Governo quer abrir setor aéreo

O governo vai editar medida provisória que acaba com o limite de 20% para capital estrangeiro em empresa aérea. Na prática, participação poderá ir a 100%. (Pág. 24)

Dólar tem maior alta em 8 anos

A incerteza com a eleição de Trump fez o dólar subir a R$ 3,36 (4,64% de alta). O novo cenário poderá levar o Brasil a reduzir menos os juros. (Pág. 24)

Desavença sobre teto salarial

O Senado criou comissão para levantar, nos três poderes, os salários acima do teto. A iniciativa irritou o Judiciário, para quem os maiores salários estão no Legislativo. (Pág. 3)

Trump, Doria e Crivella por Caetano

Preparando-se para shows no Rio em companhia de Teresa Cristina, cantor comenta a eleição nos EUA (“Trump é uma maluquice”) e chama João Doria de “yuppiezinho” (Segundo Caderno)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Petrobrás tem R$ 16,5 bi de prejuízo, o 3º maior da história

Limpeza no balanço do terceiro trimestre foi principal responsável pelo resultado; mercado esperava lucro

A Petrobrás registrou prejuízo de R$ 16,458 bilhões no terceiro trimestre, o terceiro maior da história, e surpreendeu analistas que projetavam lucro de até R$ 2,2 bilhões. A principal vilã foi a baixa contábil de R$ 15,709 bilhões, uma espécie de limpeza no balanço, feita quando uma companhia reavalia seus ativos. Sem isso, a estatal calcula que teria tido lucro líquido em torno de R$ 600 milhões de julho a setembro. O gerente executivo de controladoria da empresa, Mario Jorge da Silva, diz que o aumento do risco Brasil e a perda do grau de investimento medido pelas agências classificadoras de risco ampliaram a revisão do preço dos ativos. Também pesaram mudanças nas projeções das cotações do dólar e do barril de petróleo. Além disso, a estatal teve perda bilionária na venda da Petrobrás Argentina (Pesa), concluída no mês passado, gastou R$ 1,260 bilhão no Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário e registrou perdas por provisões de gastos com acordos em ações judiciais em Nova York. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)

Após Trump, dólar tem maior alta em 8 anos

O dólar disparou ontem, refletindo o temor pós-vitória de Donald Trump e a não atuação do Banco Central no câmbio. A moeda subiu 4,29% e fechou em R$ 3,36, maior cotação desde outubro de 2008. Já a Bovespa encerrou em queda de 3,25%. Na Casa Branca, o presidente Barack Obama se reuniu com Trump por 90 minutos e chamou o encontro de “excelente”. O republicano disse que não esperava mais de 15 minutos e está aberto a “conselhos”. Depois, no Congresso, prometeu priorizar saúde e imigração. (ECONOMIA / PÁG. B5 e INTERNACIONAL / PÁGS. A9 a A17)

Nicholas Kristof

Trump nos surpreendeu, e só nos resta rezar para que remende os rasgos que provocou. (PÁG. A14)

Timothy Garton Ash

É a globalização da antiglobalização, uma frente de populistas e uma internacional de nacionalistas. (PÁG. A17)

Trump põe em xeque tanto os parâmetros em que se apoia o sistema político americano como o papel que os EUA têm como maior potência. (PÁGS. A12 e A13)

Câmara resiste à proposta que limita número de partidos

Aprovada no Senado, a Proposta de Emenda à Constituição da Reforma Política enfrentará oposição quando chegar à Câmara. Alguns partidos pretendem engavetá-la. Outros dizem que só passará se sofrer mudanças radicais. O principal ponto é a cláusula de barreira, que limita o número de partidos no País. Hoje, há 35 siglas, 28 delas representadas no Congresso. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Renan diz que salários de juízes são acinte (Política/Pág. A8)

Colunistas

Eliane Cantanhêde

Quem achava impossível dar Trump agora corre para saber quem seria o “Trump brasileiro”. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Pedro Doria

Governo Michel Temer quer substituir uso de software livre por programas da Microsoft. (ECONOMIA / PÁG. B12)

STF abre inquérito contra Andrés Sanchez (Esportes/Pág. A26)

Notas & Informações

Reforma partidária dá a largada

Senado aprovou a PEC. Eleitor deve decidir as consequências político- partidárias. (PÁG. A3)

A volta do populismo (PÁG. A3)

Caetano completo

Após falar de política, Rita Lee, Gil e show em SP, ele diz que ‘queria ter mais talento’ (Caderno 2)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Tom cordial marca primeiro encontro de Obama e Trump

Transição começa com conversa de 90 minutos e promessas de ajuda mútua

O presidente dos EUA, o democrata Barack Obama, reuniu-se na Casa Branca, em encontro qualificado por ele como “excelente”, com seu sucessor, o republicano Donald Trump, a fim de discutir a transição no governo. “Minha prioridade é, nos próximos dois meses, facilitar uma transição para que o presidente eleito seja bem sucedido”, disse Obama, que na campanha declarara que o empresário não tinha qualificação para sucedê-lo. Ao contrário da postura agressiva da campanha, o republicano vem adotando tom moderado desde a vitória. Pediu união a rivais, e a cordialidade do encontro com o presidente Obama é parte dessa nova estratégia. “A reunião durou uma hora e meia, mas por mim poderia ter durado mais”, declarou Trump. O presidente eleito disse esperar manter contato com Obama em seu mandato, inclusive para aconselhamento. (Mundo A11)

Incerteza sobre economia dos EUA encarece dólar no mundo

Especulações sobre a política econômica do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, levaram o dólar a uma onda de valorização pelo mundo. Para analistas, um gasto maciço em infraestrutura elevaria a inflação. A taxa de juros, assim, subiria para conter a alta de preços, atraindo recursos que estão em emergentes. (Mercado A19)

Maia já articula permanência na chefia da Câmara

Escolhido em julho, após o afastamento de Eduardo Cunha, para chefiar a Câmara até fevereiro, Rodrigo Maia (DEM-RJ) já articula apoios para ficar no cargo. O regimento da Casa não permite reeleição, mas Maia vê brecha por ser “tampão”. O centrão, bloco de 200 deputados, se opõe. (Poder A4)

Petrobras reavalia bens e registra perda de R$ 16,5 bi (Mercado A22)

Colunistas

Martim V. da Cunha

Pleito norte-americano expõe desejo de mudança após 8 anos progressistas (Opinião A3)

Clóvis Rossi

Anti-establishment, Trump é a quintessência do mundo dos negócios (Mundo A15)

Editoriais

Leia “Capítulo de incertezas”, a respeito de plataforma econômica de Donald Trump, e “Ó céus”, acerca de voos irregulares de políticos. (Opinião A2).

Redação