Jornais do Brasil neste domingo 02 de abril

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02 de abril de 2017

O Globo

Manchete : Jovens reinventam trabalho

Um em cada cinco profissionais de 18 a 24 anos cria seu próprio emprego

Recessão e mudança de cultura estimulam empreendedorismo

Diante da maior recessão da História do país, cresce o número de jovens que decidem abrir o próprio negócio em vez de concorrer a uma vaga com carteira assinada. Levantamento do Monitor Global de Empreendedorismo mostra que 20,8% dos profissionais de 18 a 24 anos criam suas próprias oportunidades de trabalho. Em 2007, esse percentual era de 10,6%. Para economistas, o empreendedorismo pode ser uma alternativa para a juventude sem emprego na crise, mas fatores culturais também pesam, como a busca por uma jornada de trabalho mais flexível e realização profissional. Especialistas ressaltam, porém, que ainda falta incentivo nas universidades para estimular o jovem a empreender. (Págs. 30 e 31)

MEC decide acabar com o Ciência Sem Fronteiras (Coluna Lauro Jardim pág. 2)

Venezuela devolve poder ao Congresso

Sob pressão, a Venezuela de Maduro recuou e restituiu o poder ao Parlamento. O Mercosul iniciou o processo que pode levar à expulsão do país do bloco. (Pág. 36)

Opositor é morto no Paraguai

A polícia matou ontem um dos líderes da oposição durante protesto no Paraguai. (Pág. 37)

Adriana Ancelmo solta – Presas não têm mesmo benefício (Pág. 5)

Colunistas

MÍRIAM LEITÃO – Lista fechada já foi derrotada duas vezes (Pág. 30)

MERVAL PEREIRA – País precisa de nova política industrial (Pág. 4)

ELIO GASPARI – Estão destruindo a Olimpíada de Matemática (Pág. 7)

FERNANDO GABEIRA – Não há razão de alarme diante da febre amarela (Segundo Caderno)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Aposentadorias especiais são maioria nos Estados

Mais da metade dos servidores públicos tem direito ao benefício, cujo valor é bem acima da média nacional

As aposentadorias especiais, que permitem parar de trabalhar mais cedo e deveriam ser exceção, são maioria entre os servidores estaduais. Mais da metade deles tem direito ao benefício, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Entram nessa categoria, entre outros,professores e policiais civis e militares. Os quatro Estados com os maiores déficits previdenciários têm número de servidores com direito a aposentadoria especial bem acima da média nacional. No Rio de Janeiro, 57,7% se enquadram no regime especial. Em Minas Gerais, 59,7%. Em São Paulo, são 60,4% do efetivo. No Rio Grande do Sul, 61,2% do total. “Boa parte desses profissionais vai passar uma grande parcela da vida produtiva aposentada, bancada pelo Estado, quando poderia estar na ativa”, diz o autor do estudo, Claudio Hamilton Matos dos Santos. (Economia B1)

PMs vão para casa antes dos 50

Estudo do Ipea mostra que, em média, 96% dos PMs se aposentam antes dos 50 anos. Entre os policiais civis, 75% pedem a aposentadoria antes dessa idade. No caso dos professores, essa média é de 64%. (B3)

Tribunais de Contas são dominados por políticos

Levantamento mostra que 80% dos integrantes dos Tribunais de Contas, responsáveis por fiscalizar o uso de recursos públicos, são políticos. A ONG Transparência Brasil, responsável pelo estudo, atribui à forte politização a ineficiência no controle das atividades de governadores, prefeitos e outras autoridades. Quase um quarto dos conselheiros dos tribunais responde a processos ou já foi condenado por corrupção, improbidade e peculato. (Política A4)

São Paulo tem 31 obras paradas

A Prefeitura de São Paulo tem 31 obras paralisadas, como a da construção do Hospital da Brasilândia , além de quatro contratos suspensos antes do início da execução por falta de dinheiro. As obras somam R$ 1,98 bilhão em contratos que foram suspensos pelo ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e herdados pela gestão João Doria (PSDB). (Metrópole A16)

Bolsonaro ronda Planalto

Nome da extrema direita à Presidência, deputado virou fenômeno no Facebook, onde ganha de 3 mil a 7 mil adeptos por dia, informa Marcelo Godoy. (Política A8)

Triplica venda de carros a pessoas com deficiência (Economia B6)

Polícia paraguaia mata líder de partido opositor durante protesto

O presidente da juventude do Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA) do Paraguai, Rodrigo Quintana, de 25 anos, foi morto pela polícia na madrugada de ontem, durante repressão a manifestação em Assunção contra volta da reeleição. Segundo o presidente do PLRA, Efraín Alegre, ele foi baleado no partido. Confrontos deixaram mais de 30 feridos e 211 presos. Incêndio destruiu parte do Congresso. (Internacional A9)

Chavismo desiste de intervir no Congresso

O Judiciário venezuelano recuou ontem e suspendeu decisões que tiravam competências do Congresso e imunidade parlamentar de deputados. (A10)

Coluna do Estadão

Governo defende posição contra aborto (Pág. 4)

Eliane Cantanhêde

Alô, alô, marcianos!

Quem queria estar na pele de quem caça e, pior, de quem é caçado na Lava Jato? (Política A6)

Vera Magalhães

Sobrevivente designado

Algo inebriado pelo sucesso, Doria já engatou o projeto mais alto de voo que antes negava. (Política A8)

Celso Ming

A indústria das queixas

Leis confusas são criatório de ações oportunistas que compõem o tal passivo trabalhista (Economia B2)

Notas&Informações

A crise de representatividade – A cada escândalo que vem à luz, é como se os brasileiros honestos sentissem as fraturas que fragilizam as fundações de nossa democracia ( A3)

Estranha hermenêutica – A ação do MPF contra o PP e dez políticos da legenda comete uma série de confusões (A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Maduro pede e Justiça suspende intervenção

Depois de fim de ação contra Parlamento, Mercosul ameaça com expulsão

Acuado por duras críticas internas e externas, além de ameaça de dissidências, o presidente Nicolás Maduro pediu e o Judiciário da Venezuela recuou, suspendendo a intervenção no Parlamento do país que havia sido decidida na quinta-feira (30). O Supremo do país ê alinhado ao regime chavista. Já o Legislativo ê dominado pela oposição a Maduro. Horas depois, os chanceleres do Mercosul anunciaram a ativação da chamada cláusula democrática do bloco, que pode levar ã expulsão de um membro que rompeu a ordem institucional. Para eles, ê o caso da Venezuela, que já está suspensa da entidade. Foi ressaltado, contudo, que o Mercosul deseja uma solução negociada, e que não estava expulsando Caracas. O Supremo venezuelano também anulou decisão que conferia ao presidente amplos poderes para legislar em matéria de crime organizado e terrorismo, alvo de críticas por parte da oposição. O anúncio ocorreu antes da realização de protestos já marcados no país contra o governo e a manobra do Judiciário, que foram mantidos. Maduro afirmou querer “manter a estabilidade institucional”, negou ter inspirado um golpe e queixou-se de ter sofrido um “linchamento político”. (Mundo A14)

Verba pública para eleições irá ao menos para R$ 3,9 bi

A Câmara se prepara para ampliar o montante de dinheiro público destinado a partidos e candidatos nas eleições de 2018. Conta conservadora fica em pelo menos R$ 3,9 bilhões, 180% a mais do que em 2014. Mas o valor pode dobrar a depender da reforma política a ser aprovada. Em 2015, o STF proibiu o financiamento privado. Com a Lava Jato, o Congresso acha impossível ressuscitar a prática agora. (Poder A4)

Morte de líder opositor eleva tensão política no Paraguai

A polícia paraguaia matou um líder opositor durante ação de repressão após manifestantes terem incendiado parte do Congresso do país. Eles protestavam contra uma emenda que visa permitir a reeleição presidencial. Os confrontos deixaram pelo menos 30 feridos e 200 presos, e a tensão cresce em várias partes do país. O governo prometeu apurar o caso. A tramitação da emenda está suspensa. (Mundo A14)

Governo aciona embaixadas para promover armas

O Itamaraty pediu a diplomatas que incentivem a venda de armas fabricadas no país. Segundo comunicado a embaixadas, a indústria de defesa ê prioritária. Para o Instituto Sou da Paz, armas brasileiras acabam em países em conflito por falha no controle de vendas. O governo nega haver problemas. (Mundo A17)

Escolas adotam alfabetização com letra de fôrma

A presença de recursos como tablets no dia a dia de crianças mudou a estratégia de alfabetização das escolas. Muitas já ensinam a ler e a escrever com a chamada letra de fôrma e deixam a cursiva para depois. Segundo especialista, a adaptação não traz prejuízo. O MEC diz que escolas têm autonomia nessa etapa do ensino. (Cotidiano B1)

Elio Gaspari

Olimpíada da Matemática está sendo ameaçada (Poder A10)

Alberto Toron

Linchamentos são antítese da ideia de justiça

Maria Thereza de Assis Moura (STJ) restabeleceu decisão que deu a Adriana Ancelmo o direito de ficar presa em casa. Foi o bastante para ser xingada nas redes. Justiça sumária e linchamentos são a antítese da própria ideia de justiça. (Opinião A3)

Editoriais

Leia “O essencial da reforma”, acerca de pontos inegociáveis e concessões que o governo federal terá de fazer para aprovar reforma da Previdência. (Opinião a2).

Redação