Jornais do Brasil neste domingo 05 de março
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05 de março de 2017
O Globo
Manchete : Embaixadas da era PT podem ser fechadas
Postos em países pequenos gastam R$ 378 milhões por ano
Estudo da Comissão de Relações Exteriores do Senado recomenda revisão da política de expansão diplomática
Um estudo aprovado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado em dezembro passado, quando era presidida pelo novo chanceler, Aloysio Nunes, mostra que as 44 embaixadas e as representações diplomáticas criadas pelos governos Lula e Dilma, a maioria em países de África e Caribe, gastaram R$ 378 milhões por ano, mais de 10% dos gastos do Itamaraty no exterior em 2015. A comissão sugere rever a política de expansão diplomática, o que poderá levar ao fechamento de postos. Na avaliação de diplomatas, o Brasil não está obtendo bons resultados com essas embaixadas. (Pág. 3)
Estado do Rio gasta por mês R$ 3 milhões com tatuzão parado
Suspensa há dois anos, a construção da estação do metrô na Gávea já consumiu R$ 34,2 milhões dos cofres do Estado do Rio. Só com a manutenção do tatuzão, a supermáquina de 123 metros de comprimento que custou R$ 100 milhões e está estacionada em uma caverna no Alto Leblon, são gastos, desde abril de 2016, cerca de R$ 3 milhões por mês. Sem dinheiro em caixa, o governo do estado depende de financiamento de R$ 500 milhões para concluir a obra. (Pág. 10)
Poucas mulheres em cargo de chefia
Apesar dos avanços no mercado de trabalho, a participação das mulheres em cargos de chefia ainda é restrita. Elas ocupam 37% das vagas de direção e gerência. Em comitês executivos de empresas, são 10%. (Pág. 27)
Colunistas
LAURO JARDIM
Novos delatores complicam mais a vida de Cabral (Pág. 2)
MÍRIAM LEITÃO
Temer vive período difícil com denúncias na equipe (Pág. 28)
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Brasil entrará em “jogo de gente grande” (Pág. 7)
FERNANDO GABEIRA
Há uma demanda real por mudanças (Segundo Caderno)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Exportação reage e deve ter o melhor resultado em 3 anos
A alta no preço das matérias-primas exportadas pelo Brasil, como soja e minério de ferro, deve fazer com que o País volte a crescer, dizem
O comércio externo brasileiro iniciou 2017 com as melhores condições em três anos. Segundo a Associação de Crédito de Comércio Exterior do Brasil (AEB), as exportações devem crescer 6,5% e chegar a US$ 197 bilhões. O resultado é puxado pela alta nas cotações das matérias-primas, como soja e minério de ferro, responsáveis por cerca de 60% das exportações. Um estudo da Fundação do Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) mostra que a relação de troca, a comparação entre os preços dos produtos exportados e importados pelo Brasil, atingiu o maior nível desde janeiro de 2014. Para economistas, o resultado se deve à melhora da economia global e vai fazer com que o País volte a crescer este ano. “A melhora na relação de troca pode contribuir para o início do ciclo de crescimento e para torná-lo mais sustentável”, diz Fabio Silveira, sócio da Macro Sector Consultores. (Economia B1)
Indústria sofre com o câmbio
A valorização do real abateu os ganhos da indústria com as exportações. Muitas fábricas só mantêm as vendas externas para não parar a produção. (B1)
Ex-chefe da Dersa recebeu R$ 100 mi, diz operador preso
Adir Assad, acusado pela Lava Jato de ser o operador de um esquema de fornecimento de dinheiro em espécie para caixa 2 de construtoras, propôs acordo de delação no qual afirma ter repassado cerca de R$ 100 milhões para Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), entre 2007 e 2010, na gestão José Serra (PSDB). Preso em Curitiba, ele é apontado como o maior emissor de notas frias para lavagem de dinheiro. A Dersa nega as irregularidades e diz que nunca negociou com Assad. (Política A4)
Di Cavalcanti e Portinari às traças em Brasília
Obras de arte, móveis de época e tapeçarias estão danificados nos Palácios do Planalto e da Alvorada. Duas telas de Cândido Portinari, avaliadas em R$ 60 milhões, estão em estado crítico e a tapeçaria Múmias, de Di Cavalcanti, tem manchas. (Política A10)
Número de mães com mais de 40 cresce no Brasil
Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de mulheres que foram mães após os 40 anos cresceu 49,5% em 20 anos, passando de 51.603 em 1995 para 77.138 em 2015. “Sempre foi um sonho”, diz Fabiana Sarraf. (Metrópole A16)
Eliane Cantanhêde
Ninguém é bobo
Estresse é geral e o pior ainda vem. A economia e as reformas não vão resolver tudo. (Política A6)
Vera Magalhães
Por que Lula?
O Brasil precisa dele ou é ele que precisa de uma candidatura como escudo para se defender? (Política A8)
Celso Ming
Entenda essa ameaça
A administração Donald Trump pode provocar um tsunami comercial no planeta. (Economia B2)
Notas&Informações
O país dos – maus caminhos No Brasil é muito mais fácil produzir uma supersafra do que levá-la aos mercados. O caso da BR-163 é só a minúscula extremidade da ponta do iceberg. (A3)
A novela dos planos econômicos – Seu fim reforçará a segurança jurídica no sistema financeiro. (A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Lista de Janot inclui ministros e senadores de PMDB e PSDB
Procurador pedirá ao STF abertura de inquérito para investigar citados nas delações da Odebrecht
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedirá nos próximos dias ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito para investigar ministros, senadores e outros políticos, informa Leandro Colon. Da equipe de governo de Michel Temer, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) já estão na lista de Janot, mas outros ministros ainda podem ser incluídos pela procuradoria. Ele quer investigar senadores do PMDB e do PSDB, como Eunício Oliveira (CE), Renan Calheiros (AL), Edison Lobão (MA), Romero Jucá (RR), Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), citados nas delações da Odebrecht. Os casos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, também mencionados, mas sem foro privilegiado, devem ser enviados para instâncias inferiores. O número de pedidos ao STF pode passar de 40. Caberá ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, decidir pela abertura dos inquéritos e do seu sigilo. Todos os políticos citados pelos delatores negam que tenham cometido irregularidades. (Poder A4)
Folha Transparência – País assumiu risco alto para financiar Odebrecht em Cuba
Em 2010, o então presidente Lula jantou com o colega cubano Raúl Castro para acertar empréstimo de US$ 230 milhões do BNDES destinado à conclusão do porto de Mariel, obra da Odebrecht. O episódio, relata Raquel Landim, ficou marcado pela pressão política sobre técnicos críticos ã operação com garantias frágeis. A Folha reconstitui o caso a partir de entrevistas e documentos obtidos via Lei de Acesso. (Mercado A17)
Em obras
Marcelo Leite e Lalo de Almeida, enviados especiais à Antártida, relatam a reconstrução da base brasileira e a falta de recursos para pesquisa (Ciência B6 a B8)
Envolto em temas políticos, Supremo se abriu à pauta da sociedade civil (Ilustríssima pág. 4)
Editoriais
Leia “Reforma questionada”, acerca de reação dos deputados às propostas para a Previdência, e “Feudo sindical”, sobre sindicatos no setor rural. (Opinião A2).
Redação