Jornais do Brasil neste domingo 11 de junho

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11 de junho de 2017

O Globo

Manchete : Denúncia contra Temer incluirá relato de Funaro

Operador prestou depoimento à PF

Procurador-geral da República, Janot vai apresentar peça ao STF com acusações ao presidente no inquérito sobre corrupção e obstrução de Justiça

A denúncia contra o presidente Temer, que responde a inquérito no STF por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de Justiça, deve ser reforçada pelo depoimento do doleiro Lúcio Funaro, homem de confiança de Eduardo Cunha e preso pela Lava-Jato. À PF, o operador contou que Geddel Vieira Lima procurou sua mulher para descobrir a real intenção de fazer delação premiada.
(Página 3)

Cármen: ‘Devassa é própria de ditaduras’

Presidente do STF, Cármen Lúcia considerou “gravíssimo crime” a suposta espionagem do ministro Edson Fachin pelo Planalto, se confirmada. O procurador Rodrigo Janot falou em Estado policial. Temer negou o que chamou de “coisa bárbara”.
(Pág. 7)

Crise da JBS afeta o setor pecuário

Pecuaristas estão sendo arrastados pela crise da JBS. A empresa não paga mais à vista pelo gado, recorrendo a notas promissórias, que os bancos relutam em aceitar. A consequência foi a redução do abate, o que deixou pastos lotados. (Págs. 29 e 30)

O novo homem-bomba

Um ex-amigo e hoje desafeto de Lúcio Funaro, o doleiro preso que tenta fazer delação premiada, conta a CHICO OTAVIO como o aproximou de Joesley Batista, o dono da JBS.
(PÁg. 4)

Deputados têm tropa própria

Apesar da crise do estado e da insegurança nas ruas do Rio, deputados estaduais contam com 241 PMs, policiais civis, bombeiros e agentes penitenciários à sua disposição. Só Paulo Melo tem 26 policiais em seu gabinete.
(Pág. 12)

José Padilha

Parte dos juízes é indicada por criminosos e leal a criminosos.
(Pág. 9)

Lauro Jardim

Odebrecht atuou no Senado para Venezuela entrar no Mercosul.
(Pág. 2)

Ancelmo Gois

Em vez de delação, Moro prefere Cunha atrás das grades até 2032.
(Pág. 14)

Merval Pereira

Denúncia de espionagem é parte de guerra aberta contra Lava-Jato.
(Pág. 4)

Míriam Leitão

Se há incerteza e volatilidade, papel do BC aumenta, diz Ilan.
(Pág. 30)

Elio Gaspari

O caótico bunker de Temer patrocina desastres e trapalhadas.
(Pág. 6)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Temer avalia ignorar lista da sucessão de Janot na PGR

Presidente pode quebrar tradição de nomear procurador com base em escolhas da categoria

Em atrito com o Ministério Público Federal, o presidente Michel Temer vai analisar outras opções para a escolha do sucessor de Rodrigo Janot no comando da Procuradoria-Geral da República, além da lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Caso isso aconteça, o presidente vai romper com uma tradição de indicar o nome mais votado pelos procuradores entre três apresentados pela entidade (ele não é obrigado pela lei a seguir a sugestão da entidade). A disputa ganhou atenção especial desde que Ministério Público Federal e o Planalto entraram em rota de colisão. Temer, investigado pelos crimes de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa, poderá ser denunciado por Janot. Oito subprocuradores se inscreveram para concorrer na eleição interna organizada pela ANPR. Todos defendem a continuidade da Lava Jato. A votação será no fim deste mês.
(Política/ Pág. A4)

Em defesa do relator

A presidente do STF, ministra Carmen Lúcia, defendeu o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, que teria sido monitorado pela Abin; o governo nega. (Pág. A11)

Câmara entre Temer e Janot

Além da matemática, o governo já trabalha com aliados a ideia de que, se nem o presidente da República está a salvo da Lava Jato, muito menos os deputados estarão.
(Pág. A5)

Congresso só vota Previdência após denúncia

O Palácio do Planalto quer acelerar a tramitação na Câmara da denúncia que deve ser apresentada pelo procurador-geral, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer. A ideia é que, vencido esse obstáculo, os deputados retomem as discussões sobre a reforma da Previdência. A demora também pode aumentar os riscos de surgirem fatos novos que dificultem a defesa. Temer responde a inquérito com base na delação de Joesley Batista, da JBS. A denúncia precisa de 324 votos para ser aprovada.
(Economia / Pág.. B1)
JBS incluirá outros executivos em delação

Ao menos mais 20 executivos, entre diretores e presidentes das várias empresas do grupo da qual faz parte a JBS, avaliam fazer delações premiadas para complementar os acordos já firmados com a Procuradoria-Geral da República. Até agora, Wesley e Joesley Batista e cinco executivos colaboraram com os procuradores. A empresa tem 120 dias, a partir do acordo, para apresentar a lista. A “recordista” é a Odebrecht, com 77 colaborações.
(Política / Pág. A6)
EUA vão ajudar venezuelanos no Brasil

Representantes dos EUA no Brasil estudam uma forma de cooperação para a construção dos abrigos para os refugiados venezuelanos que entram no País pela fronteira de Roraima. A unidade do Exército em Pacaraima, a 212 km de Boa Vista, tem estocadas barracas de lona, cada uma com capacidade para 10 pessoas. Os militares aguardam a liberação de recursos para montar os abrigos. Entre janeiro e maio, entraram no País por Pacaraima cerca de 28,8 mil venezuelanos. Onze mil retornaram a seu país. O restante permanece no Brasil, muitos trabalhando em Boa Vista ou em Manaus.
(Internacional / Pág. A12)

Eliane Cantanhêde

Temer, fera ferida
Mal sobreviveu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente entra em choque com o próprio Supremo.
(Política / Pág. A6)

Vera Magalhães

Equilíbrio precário
Não há que se falar em estabilidade quando a rotina presidencial passa antes por encontrar meios de permanecer na cadeira.
(Política / Pág. A8)

Celso Ming

O cerco aos bancos
Até agora, os bancos escaparam da Lava Jato, mas algo está para sair. Ninguém precisa sacar seu dinheiro por isso.
(Economia / Pág. B2)

Notas & Informações

Quando o remédio mata o doente
Aos frutos positivos que a Lava Jato já deu e aos muitos que ainda pode dar, vieram se misturar modos de agir de agentes da lei que causam inquietação.(Pág. A3)

Propinas e sonegações
Alguns membros do MP não fazem distinção entre caixa 2, propina e doação eleitoral.
(Pág. A3).

Redação