Jornais do Brasil neste domingo 19 de fevereiro

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19 de fevereiro de 2017

O Globo

Manchete : País entra no mercado de diamantes

Descoberta de reserva na Bahia pode levar Brasil ao 11º lugar no ranking mundial

Pelo menos três empresas já se dedicam a explorar a pedra preciosa no país

A descoberta de uma reserva de diamantes na cidade de Nordestina, no interior da Bahia, pôs o Brasil na mira dos investidores. Ao menos três empresas já se dedicam à exploração da pedra preciosa no país — na Bahia, em Goiás e em Minas Gerais — num movimento que deve destacar o Brasil no mapa mundial de grandes produtores, revela DANIELLE NOGUEIRA. É um mercado seleto, composto por 21 países, que movimenta US$ 13 bilhões por ano. Atualmente, o Brasil ocupa o 19º lugar no ranking, mas tem potencial para alcançar a 11ª colocação até 2020. Paralelamente à chegada das empresas, um estudo do governo já identificou 23 campos que poderão explorar diamante primário, incrustado em rochas e com produtividade maior do que o produzido atualmente no país. (Págs. 27 e 28)

Policiamento é reduzido em 5 estados

Enquanto a população cresce e a violência aumenta, o efetivo da PM diminuiu, nos últimos três anos, em cinco estados, entre eles Rio e São Paulo. A perda total foi de 17 mil homens, informa SILVIA AMORIM. Para Renato Sérgio de Lima, do Fórum de Segurança Pública, o problema poderia ser minimizado com gestão eficiente. (Pág. 3)

Serviços do FGTS estão normalizados

Vice-presidente da Caixa diz que atendimento via site e 0800 foi regularizado. Só ontem, 356 mil trabalhadores foram às agências do banco em todo o país. (Pág. 30)

Equador elege presidente hoje (Pág. 35)

Colunistas

LAURO JARDIM

Cunha é o maior vilão da Lava-Jato, diz pesquisa. (Pág. 2)

MERVAL PEREIRA

STF ignora crise ao determinar indenizações a presos. (Pág. 4)

MÍRIAM LEITÃO

Debate sobre os juros é valioso para o país. (Pág. 20)

ANCELMO GOIS

Na Petrobras, a fonte secou para a cultura. (Pág. 12)

ELIO GASPARI

Dificilmente o risco Lula será liquidado pela Lava-Jato (Pág. 5)

FERNANDO GABEIRA

Momento é de legislar para se safar (Seg. Caderno)

Editorial

‘O Brasil sem crise do servidor público federal’ (Pág. 16)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Delação da Odebrecht cita R$ 7 mi a ministro do PRB

Valor negociado com Marcos Pereira (Indústria) teria comprado apoio do partido à chapa Dilma-Temer em 2014

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, negociou um repasse de R$ 7 milhões do caixa 2 da Odebrecht para o PRB na campanha de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014, segundo depoimento que integra a delação da empreiteira. Os recursos – entregues em dinheiro vivo – compraram apoio do partido, na época presidido por Pereira, à chapa governista. O montante fazia parte de um pacote que envolvia também apoio de PROS, PCdoB, PP e PDT, informam David Friedlander e Andreza Matais. Sexto ministro de Temer citado na Lava Jato, Pereira teria tratado pessoalmente do tema com um executivo da Odebrecht, e esteve na empresa para combinar como o dinheiro deveria ser entregue. O ministro nega as acusações. “Desconheço essa operação. Comigo não foi tratado disso não.” A delação foi homologada dia 30 de janeiro pelo Supremo. (Política A4)

Mario Vargas Llosa

Algum dia teremos de erigir um monumento em homenagem à Odebrecht. Nenhum governo, empresa ou partido fez tanto quanto ela desvelando a corrupção que corrói os países da América Latina. (Internacional A14)

Entrevista – Theo Dias
ADVOGADO DA ODEBRECHT

‘DELAÇÃO É UM ACORDO DE RENDIÇÃO’

Para o advogado Theodomiro Dias Neto, que coordenou a negociação da Odebrecht com a força-tarefa da Lava Jato, a colaboração premiada “não é um acordo de pessoas, de partes em posições simétricas”. Mas o lado positivo da operação será “o fim da promiscuidade” entre os setores público e privado. (política A8)

Matrícula de imóvel trará dados judiciais do vendedor

A partir de segunda-feira, para que o comprador de um imóvel saiba se o atual dono é alvo de alguma ação na Justiça que possa pôr a propriedade em risco, bastará olhar na matrícula e obter a informação. Com isso, o tempo médio para transmissão do bem deve cair de 25 dias para 20 dias, segundo estimativa do Banco Mundial. (Economia B12)

Assédio por crédito irrita aposentados (Economia B11)

Equador vai às urnas hoje para eleger sucessor de Rafael Correa

O presidente do Equador, Rafael Correa, tinha a seu favor popularidade em alta, bons indicadores e a permissão para tentar o quarto mandato, relata Luiz Raatz. Isso até a queda do preço do petróleo, em 2014. Desde então, dedica- se a controlar o efeito da recessão e de denúncias de corrupção, estratégia com que pretende fazer o sucessor na eleição de hoje. (Internacional A12)

Notas&Informações

A impopularidade de Temer – Governo de Michel Temer não pode ceder à tentação de se desviar do caminho da responsabilidade fiscal na vã tentativa de reverter o grande mau humor dos brasileiros (A3)

O preço do congelamento – As consequências negativas do congelamento da tarifa de ônibus por João Doria estão evidentes (A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Símbolo da gestão Dona, varrição de rua recua em SP

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), fez da roupa de gari a principal marca do início de seu governo, com foco na limpeza da cidade. Mas a gestão tem varrido menos as ruas que a do antecessor, Fernando Haddad (PT). Os dados inéditos, obtidos pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação, mostram que a quantidade de toneladas varridas em janeiro caiu 3,4% em relação ao mesmo mês de 2016 — de 8.000 toneladas para 7.732.

O programa de zeladoria Cidade Linda, lançado por Doria, ê aprovado por 59% dos paulistanos, segundo o Datafolha. A iniciativa prevê que as empresas de limpeza façam mutirões sem cobrança adicional nem prejuízo dos outros serviços. Ao mesmo tempo, o prefeito tucano anunciou um corte de 15% nos contratos de serviços de limpeza.

Para a gestão Doria, o Cidade Linda pode ter impactado positivamente a população, que estaria descartando menos lixo. (Cotidiano B1)
Odebrecht bancou treinamento para filho caçula de Lula

A Odebrecht pagou um orientador para ajudar Luís Cláudio, filho do ex-presidente Lula, a gerenciar empresa dele que organizava torneio de futebol americano. A informação está em delação de ex-executivo da empreiteira. O Instituto Lula não comentou o caso. (Poder A4)

FOLHA, 96

Investigação sobre ex-presidente leva o Prêmio Folha “Odebrecht fez obra em sítio ligado a Lula, diz fornecedora”, reportagem de Flávio Ferreira publicada em janeiro do ano passado, venceu a edição 2016 do Prêmio Folha de Jornalismo, que ê concedido desde 1993. (Poder A12)

Dilma diz que não descarta concorrer a cargo de senadora ou de deputada (Poder A9)

Roberto Freire diz que Raduan Nassar provocou primeiro

O ministro Roberto Freire (Cultura) justificou suas críticas ao escritor Raduan Nassar, que, na sexta, chamou o governo Temer de “golpista” e “repressor”, na entrega do Prêmio Camões. “Quem fala o que quer ouve o que não quer”, afirmou à Folha. Na cerimônia, o ministro foi vaiado pela platéia. (Poder AlO)
Reaquecimento do agronegócio deixa cidades animadas

Diferentemente de 2016, quando o clima provocou forte retração na produção agrícola do país, pequenas e grandes cidades demonstram otimismo para 2017. O Ministério da Agricultura prevê que o setor vá injetar R$ 546 bilhões na economia, R$ 15 bilhões a mais que no ano passado. (Mercado A18)
Editoriais

“O STF não dá conta”, acerca de necessidade de revisar regras do foro privilegiado, e “Repensar o FGTS”, sobre saques das contas inativas do fundo. (Opinião A2).

Redação