Jornais do Brasil neste domingo 26 de fevereiro
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26 de fevereiro de 2017
O Globo
Programa anticrack entra em crise
Ônibus entregues a prefeituras para monitorar tráfico estão parados ou subutilizados
O programa “Crack, é possível vencer” que foi lançado em dezembro de 2011 pelo governo Dilma e consumiu R$ 1,7 bilhão durante a gestão da petista, enfrenta uma série de problemas. Ônibus que o governo repassou a prefeituras para monitoramento do tráfico estão parados há anos em garagens ou foram empregados em outras atividades.
As prefeituras alegam que a União não entregou câmeras nem programas para gravação de imagens. Em São Gonçalo, os veículos não saíram às ruas porque não tinham placas. Em Campo Grande (MS), um deles foi arrombado. (Página 3)
Petersburg, onde o apoio a Trump só cresce
Atuação do presidente entusiasma moradores da cidade da Virgínia Ocidental onde ele recebeu 90% dos votos, conta Henrique Gomes Batista. (Página 35)
Lauro Jardim
Doria é conhecido por 71% dos brasileiros, diz pesquisa. (Página 2)
Miriam Leitão
Contraste entre economia real e índices de mercado. (Página 30)
Elio Gaspari
Farra com o dinheiro do Fies continua. (Página 5)
Manchete :; Rio tem recorde de turistas
Blocos e escolas atraem 1,1 milhão de visitantes
Os desfiles de blocos, nas ruas, e escolas de samba, na Sapucaí, devem atrair cerca de 1,1 milhão de turistas ao Rio. Apesar da crise, será a maior concentração de visitantes para o carnaval dos últimos oito anos, segundo a Riotur. Com isso, R$ 3 bilhões devem ser injetados na economia da cidade, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis. Para o desfile do Grupo Especial, que começa hoje, escolas prometem uma revolução. No Salgueiro, a bateria abrirá a apresentação. A Beija-Flor não terá alas definidas. (Páginas 8 e 21 a 27)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Partidos ignoram Lava Jato e poupam até político preso
Conselhos de ética de 10 partidos não tomaram nenhuma providência contra filiados acusados de crimes
Com a Operação Lava Jato no terceiro ano, os conselhos de ética dos partidos que têm filiados presos ou citados no esquema dos desvios de dinheiro da Petrobrás ignoram as acusações. Levantamento feito pelo Estado com PMDB, PT, PSDB, PSB, DEM, PP, SD, PSC, PTB e PTC, todos na lista da Lava Jato, mostra que em nove legendas poucas providências foram tomadas pelos colegiados partidários, previstos na Lei 9.096/95, encarregados de zelar pela ética.
O PT abriu investigação contra Delcídio Amaral, mas ele deixou o partido antes da conclusão do processo. João Vaccari Neto, ex-tesoureiro da legenda, já foi até condenado por Sérgio Moro e permanece nos quadros do partido. Ele até agora não colaborou com a Lava Jato. O PMDB mantém em seus quadros o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e o ex-deputado Eduardo Cunha, ambos presos pela operação. (Política / Págs. A4 e A5)
‘Não se faz biografia no judiciário’
Entrevista : Nelson Jobim – ex-presidente do STF
O ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim criticou a “ação-espetáculo” de algumas condutas da Operação Lava Jato. Para ele, o “Judiciário não é ambiente para você fazer biografia individual. Biografia se faz em política”. (Política / Pág. A6)
Brasileiros nos EUA tentam proteger os filhos
Com medo da política para imigrantes de Trump, brasileiros registram os filhos nos consulados nos EUA, informa Cláudia Trevisan. Eles dizem que o vínculo com o Brasil pode evitar que os filhos sejam colocados sob tutela do governo americano se os pais forem deportados. (Internacional / Pág. A8)
Crédito consignado é único que cresce
O crédito consignado para aposentados foi a única linha de financiamento cujo saldo cresceu significativamente em 12 meses, até janeiro. O avanço foi de 15,6%, enquanto o saldo total de crédito para os brasileiros subiu 0,6%. (Economia / Pág. B3)
Concessão de ferrovia pode ser antecipada (Economia / Pág. B1)
Um alerta para o Rio
Arena do vôlei de praia dos Jogos de Atenas (2004). Apelidado de ‘ruína moderna da Grécia’, parque é o retrato do fracasso de usar a Olimpíada para mudar o esporte, informa Jamil Chade. (Esportes / Pág. A16)
Eliane Cantanhêde
Poder faz mal à saúde
Temer se diz saudável, otimista e animado, mas seu primeiro escalão sofre com a frente fria da Lava Jato. (Política / Pág. A6)
vera Magalhães
A Quaresma de Janot
Começa a contagem regressiva pela nova lista de políticos do procurador-geral. (Política / Pág. A7)
Celso Ming
Sinais contraditórios
Parece que as coisas melhoraram mais na cabeça das pessoas, mas há avanço na economia. (Economia / Pág. B2)
NOTAS & INFORMAÇOES
Tempos muito esquisitos
O País vive tempos esquisitos. Um simples ato de nomear ministro dá azo a especulações até dentro do PMDB, cujo papel deveria ser o de não causar problemas ao governo. (Pág. A3)
A sobrevivência da USP
Entidades sindicais usam argumentos enviesados contra o ajuste financeiro da USP. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Hospitais premiam médicos que pedem mais procedimentos
Exames e internações rendem privilégios; para especialistas, prática pode pôr pacientes em risco e elevar o custo da saúde
Hospitais privados do país adotam programas de benefícios que, entre outros critérios, premiam médicos pelo volume de exames, cirurgias e internações que realizam, informa Cláudia Collucci. O número de procedimentos ê proporcional ao de pontos em avaliação. Quem soma mais ganha reputação dentro do hospital e privilégios.
Há presentes, descontos em exames para o médico e seus familiares e prioridade no uso do centro cirúrgico. A Folha conversou, sob condição de anonimato, com 12 profissionais da área de quatro Estados. “Tem médico que segura paciente internado sem necessidade só para gerar mais diária hospitalar”, relata um deles em SP.
Hospitais são remunerados pela quantidade de serviços que prestam, não pela qualidade da assistência.
A prática, questionada por especialistas em ética e gestão, pode resultar em procedimentos desnecessários e expor pacientes a riscos. Há ainda o aumento do custo da saúde —a conta vai para os planos e os usuários. (Saúde B8)
BANCADA D0S PAPU DINHOS
Enquanto amarga impopularidade no eleitorado, Michel Temer tem apoio de 8 em cada 10 deputados. Motivo? Agrados, verbas e telefonemas fomentam a bancada dos “papudinhos”, aqueles com o “papo cheio” de benesses. “Ele ê mais maleável. Sabe jogar”, diz Tiririca(PR-SP), comparando Temer com a antecessora, Dilma. (Poder A6)
Executivos da Odebrecht vão negociar com EUA delações
Executivos de Odebrecht e Braskem devem começar em março a negociar acordos de delação com autoridades norte-americanas. Eles confessaram crimes cometidos nos EUA e temem ser presos caso deixem o Brasil.
O acordo de leniência que foi feito protege as empresas de ações judiciais, mas não seus funcionários. (Poder A4)
Mônica Bergamo
Vaiado ao varrer a passarela, Doria rejeita unanimidade (B5)
Aumenta diferença entre jornadas de homens e mulheres (Mercado A13)
Editoriais
“Teste decisivo”, sobre votação da reforma da Previdência, e “Mentiras em rede”, acerca de noticias falsas na internet. (Opinião A2).
Redação