Jornais do Brasil neste domingo 29 de abril
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O Globo
Manchete : Um em cada 5 prefeitos já foi afastado ou preso no Rio
Em oito municípios houve cassações, e seis tiveram novas eleições
Em 20 dos 92 municípios fluminenses, prefeitos que se elegeram em 2016 já foram alvo de decisões judiciais, nas esferas Comum ou Eleitoral, que levaram à cassação do mandato, ao afastamento do cargo ou à prisão, informa RAFAEL GALDO.
Oito deles estão fora em definitivo, e outros cinco aguardam no cargo julgamento de recurso. Em seis cidades já houve novas eleições para escolher o substituto, e a próxima a ir às urnas será Iguaba Grande, dia 2 de junho. Na capital, Marcelo Crivella enfrenta processo de impeachment. (Página 16)
União cria gastos para municípios, mas repasses são insuficientes
Cerca de 400 programas e convênios foram criados pelo governo federal, nas últimas décadas, para serem gerenciados por prefeituras. Mas os repasses da União vêm minguando e obrigando prefeitos a malabarismos para mantê-los. São Bento do Una (PE) recebe R$ 0,68 por criança para merenda, de cuscuz com ovo. (Página 6)
Aposta no poder da reza
Abstinência contra as drogas
Governo prioriza investimento em comunidades terapêuticas para tratar dependentes químicos, com foco em abstinência e isolamento. O remédio usado é a oração. Até agora, o sistema público adotava a política de redução de danos. (Páginas 41 e 42)
Merval Pereira
PSDB assume protagonismo na reforma (Página 2)
Elio Gaspari
Quadro de servidores da Fiocruz encolhe (Página 10)
Miriam Leitão
Falar do futuro da educação é inquietante (Página 34)
Lauro Jardim
Mourão promete a si mesmo ignorar Olavo (Página 8)
Dorrit Harazim
Vice-presidente pode ser nada, mas pode ser tudo (Página 3)
Ancelmo Gois
Obra que fechará pista do S. Dumont já causa polêmica (Página 20)
Ascânio Seleme
Livro revela pedofilia em seminário do Rio (Página 14)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Na crise, aplicativos como Uber e iFood viram maior ‘empregador’ do País
Se contratassem formalmente, teriam 35 vezes mais funcionários que os Correios
Aplicativos de serviços, como Uber, 99 e iFood, estão rapidamente se tornando a principal fonte de renda para um número cada vez maior de trabalhadores atingidos pela crise econômica, informa Douglas Gavras. Hoje, 3,8 milhões de pessoas dependem exclusivamente dessas plataformas.
Se fossem uma empresa, teriam 35 vezes mais funcionários do que os Correios, maior estatal brasileira, que emprega 109 mil servidores. Se somados os que usam os aplicativos para complementar a renda, esse número sobe para 17 milhões, de acordo com estudo do Instituto Locomotiva.
Para o economista do Insper Sergio Firpo, o trabalho com aplicativos foi potencializado pela crise, mas deve se consolidar como complemento de renda quando o mercado melhorar. Apesar de serem uma alternativa de trabalho, os aplicativos de mobilidade são alvo de contestações na Justiça, que questionam se existe vínculo entre plataformas e profissionais. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B4)
Eduardo atua como ‘chanceler’ de Bolsonaro
Articulador de viagens do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) virou um tipo de chanceler paralelo. Ele visita outros países e atua informalmente com o ministro de Relações Exteriores na política externa brasileira. (POLÍTICA / PÁG. A10)
Estável, Peru abriga refugiados do chavismo
País virou opção para venezuelanos. Há 10 meses, Lila Valera deixou Caracas com US$ 20 e não conseguiu chegar a Lima. Um leitor do Estado na Austrália pagou o bilhete aéreo e a enfermeira está empregada, relata Luiz Raatz. (INTERNACIONAL / PÁG. A12)
Documentos da CIA – Operação Condor
O Brasil tentou liderar a Operação Condor – ação coordenada de ditaduras do continente –, mas, segundo a CIA, enfrentou resistência dos países-membros, revela Marcelo Godoy. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Eliane Catanhêde
Simplicidade é um valor, uma qualidade, mas quando se trata do presidente, simples pode ser confundido com simplório. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Vera Magalhães
Maturidade independe de idade e é requisito fundamental na política para evitar perda de tempo com infantilidades. (POLÍTICA / PÁG. A8)
Notas&Informações
A inovação de R$ 50 bilhões
O STF inovou uma vez mais ao criar benefício tributário que terá impacto negativo nos cofres da União de pelo menos R$ 49,7 bi ao longo de cinco anos. (PÁG. A3)
A verdade libertará
TJ do Rio frustra outra tentativa do senador Flávio Bolsonaro de barrar investigação. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Governo quer reduzir preço do gás com fim de monopólio
Cade, responsável por concorrência, vai negociar venda de ativos da Petrobras
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) será decisivo na queda do preço do gás anunciada pelos ministros Paulo Guedes (Economia) e Bento Albuquerque (Minas e Energia). Em troca da extinção de processos que apuram práticas anticompetitivas na venda do gás, a Petrobras negociará ativos ou a liberação de acesso à infraestrutura de transporte do combustível.
A ação do Cade é parte de um movimento que busca quebrar o monopólio da estatal, com o objetivo de promover no país um “choque de energia barata”, nas palavras de Paulo Guedes. Estudos indicam que a redução do preço poderia adicionar à taxa de crescimento do país quase um ponto percentual e gerar 12 milhões de novos empregos nos próximos dez anos. (Mercado A21)
Crítico de radares, Jair Bolsonaro acumula com a família 44 multas
O presidente, três de seus filhos e a mulher receberam essas infrações nos últimos cinco anos. A primeira-dama Michelle e o senador Flávio extrapolaram o limite de 20 pontos permitido por lei para o período de um ano. (Cotidiano B1)
‘Pelo menos não é um bando de cachaceiros’, rebate o presidente
Jair Bolsonaro retrucou crítica do ex-presidente Lula, que declarou à Folha que o Brasil está sendo governado por “um bando de maluco”. Já o governador paulista João Doria (PSDB) disse que o petista está “esclerosando”. (Poder A12)
Marcelo Leite
Pesquisa vive penúria no laboratório; tome ciência, presidente (B9)
Editoriais
O fator Congresso
Acerca de deficiência básica do governo Bolsonaro. (A2)
Instável Espanha
Sobre eleição e fragmentação partidária no país. (A2).
Redação