Jornais do Brasil neste Sábado 17 de dezembro de 2016
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17 de dezembro de 2016
O Globo
Manchete: Jornada de trabalho flexível será permitida
Governo pretende editar MP para legalizar contratação por hora
Ação faz parte do pacote para estimular a economia. Também será ampliado prazo de contrato temporário de 90 para 180 dias. Objetivo é a abertura de vagas pelas novas regras já este mês
O governo deve anunciar na semana que vem mais ações de estímulo à economia. Por medida provisória, será criada a modalidade de contratação por hora trabalhada, com jornada flexível, informa GERALDA DOCA. Na prática, a empresa vai acionar o funcionário a qualquer momento e dia da semana, sem precisar cumprir o horário comercial. O trabalhador poderá ter mais de um patrão, e os direitos trabalhistas serão pagos proporcionalmente. Além disso, o prazo para contratos temporários, que hoje é de 90 dias, será ampliado para 180, prorrogáveis por mais 45 dias. As mudanças visam a permitir a abertura de vagas já neste dezembro. (Pág. 27)
Projetos de Pezão ficam para 2017
A Alerj adiou para o ano que vem a votação de projetos importantes do ajuste fiscal do estado. (Pág. 8)
Grupo tem privilégio do salário em dia
Exceção no funcionalismo estadual, servidores da Secretaria de Fazenda recebem em dia. (Pág. 14)
Foto-legenda: ‘Não há espaço para feitiçarias’
Ao lado de um Papai Noel e da primeira-dama, Marcela Temer, o presidente distribuiu presentes, no Palácio do Planalto, para alunos de uma escola rural do Distrito Federal. Um dia após a divulgação de medidas contra a recessão, ele afirmou que “não há mais espaço para feitiçarias” na economia. (Pág. 6)
Moro manda Cunha para presídio em que está Dirceu
O juiz Sérgio Moro, da Lava-Jato, decidiu transferir o ex-deputado Eduardo Cunha da sede da PF em Curitiba para o Complexo Médico Penal de Pinhais, onde está o ex-ministro José Dirceu. (Pág. 4)
Cabral, sua mulher e mais cinco viram réus por propina
O ex-governador Sérgio Cabral, a mulher dele, Adriana Ancelmo, e mais cinco investigados se tornaram réus por esquema de propina no Comperj. Cabral deve voltar a cumprir pena no Rio. (Pág. 3)
Presente para o TCE
Segundo a Calicute, Cabral pagou R$ 23 mil em diárias de resort para o presidente do TCE. (Pág. 3)
PF desarticula quadrilha em mineração
Rede de corrupção desviava parte dos royalties de mineração arrecadados e que seriam destinados a municípios. (Pág. 30)
Cargo para Clarissa Garotinho
A administração do prefeito eleito, Marcelo Crivella, deve ter a deputada federal Clarissa Garotinho na Secretaria do Trabalho. Indio da Costa vai para a Educação, e Teresa Bergher, para o Desenvolvimento Social. (Pág. 18)
Alckmin e Aécio em conflito
O governador Geraldo Alckmin se irritou com a decisão do PSDB de manter Aécio Neves no comando do partido. (Pág. 5)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Cervejaria foi usada pela Odebrecht para comprar apoio político
Em acordo de delação premiada, ex-executivos da empreiteira afirmaram ter feito repasses por meio da Itaipava; até R$ 100 mi foram transferidos para a empresa
Ex-executivos da Odebrecht afirmam no acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República que usaram empresas dos donos do Grupo Petrópolis, fabricante da cerveja Itaipava, para distribuir dinheiro a políticos por meio de doações eleitorais e entregas de dinheiro vivo. Nas negociações, Luiz Eduardo Soares, o Luizinho, funcionário do departamento de propina da empreiteira, prometeu contar como a Odebrecht injetou R$ 100 milhões em conta operada pelo contador do Grupo Petrópolis no Antígua Overseas Bank e construiu fábricas para a cervejaria. A contrapartida do grupo era fornecer dinheiro no Brasil que teria sido repassado a campanhas eleitorais e agentes públicos. No caso das doações, após compensado com pagamentos no exterior, o Grupo Petrópolis usava suas empresas para efetuar repasses a políticos. A Lava Jato já havia identificado que executivos ligados à Odebrecht e ao Grupo Petrópolis eram sócios no Meinl Bank Antígua, usado pela empreiteira para operar contas no exterior. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Cabral vira réu por corrupção
O juiz Sérgio Moro abriu ação penal contra o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) por propina nas obras do Comperj. Também foi aberta ação contra outros 6 investigados, entre eles Adriana Ancelmo, mulher de Cabral. (PÁG. A6)
Temer quer criar uma secretaria para impulsionar o crescimento
Na tentativa de reativar a economia, o governo pretende criar uma secretaria responsável pela agenda de medidas microeconômicas. Ao mesmo tempo, conta com a redução dos juros cobrados pelos bancos, na esteira da queda da taxa Selic. O economista João Manoel Pinho de Mello é cotado para assumir a nova secretaria, em março. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B4)
Foto-legenda: Sem truques
Temer e a primeira-dama, Marcela, em cerimônia de Natal; presidente disse não haver espaço para ‘feitiçarias’ na economia. (PÁG. B4)
Pastor Silas Malafaia é alvo de operação da PF
A PF deflagrou operação contra suposto esquema de corrupção envolvendo royalties da mineração. O pastor Silas Malafaia foi obrigado a depor. Ele recebeu R$ 100 mil de um envolvido. “Recebi cheque de uma pessoa e isso me torna participante de um crime? Estou indignado”, escreveu. (POLÍTICA / PÁG. A10)
Vereadores tentam elevar salário em SP
Por falta de quórum, a Câmara de São Paulo deixou de aprovar ontem aumento de 26,3% para os 55 vereadores. Plano era elevar salário de R$ 15.031,76 para R$ 18.991,68. (METRÓPOLE / PÁG. A19)
Haddad desvincula R$ 315 mi em receita (Metrópole/ Pág. A18)
Notas & Informações
Um pacote de modernização
As medidas de fortalecimento econômico são mais amplas do que se permitia prever. (PÁG. A3)
Desrespeito como estratégia (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Réu pela2ª vez, Cabral será julgado por Moro
Ex-governador é acusado de desvios em obra da Petrobras; sua defesa nega
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) tornou- se réu na Lava Jato sob acusação de corrupção na obra do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), ligado à Petrobras. O juiz Sergio Moro aceitou nesta sexta-feira (16) a denúncia apresentada pela força-tarefa da operação. A mulher do peemedebista, a advogada Adriana Ancelmo, também se tornou ré. Preso em Curitiba, Cabral já era réu no Rio sob acusação de receber propina em obras estaduais, como o Arco Metropolitano e a reforma do Maracanã. Por determinação da Justiça, ele voltará à capital fluminense. Segundo a denúncia, o ex-governador recebeu da Andrade Gutierrez R$ 2,7 milhões em dinheiro pelo contrato— 1% do que foi destinado à empresa pelo serviço. O pagamento teria sido solicitado por ele em 2008, durante reunião no Palácio da Guanabara. De acordo com o Ministério Público, a verba foi usada para comprar artigos como roupas de grife e móveis de luxo. A defesa de Cabral disse que “demonstrará no processo a total improcedência da acusação” e criticou a tramitação na Justiça Federal do Paraná. (Poder A4)
Lula torna-se réu pela quarta vez, agora na Operação Zelotes (Poder A5)
Foto-legenda: Ho,Ho,Ho!
O presidente Michel Temer, a primeira-dama, Marcela, e Marcelo Noronha (há 21 anos Papai Noel dos correios) em cerimônia de entrega de presentes para alunos de escola pública de sobradinho (dF), no Planalto (Poder A4)
Malafaia é alvo de operação da Polícia Federal
O pastor Silas Malafaia foi conduzido à força para depor em operação da Polícia Federal que investiga suposto esquema de corrupção. A PF apura se ele lavou dinheiro ao receber cerca de R$ 100 mil de escritório de advocacia investigado e se usou contas de sua igreja para esconder dinheiro. Malafaia disse ser alvo de retaliação da Justiça. (Poder A8)
Judiciário tem se blindado ao longo de décadas
Eloísa Machado – Especial para a Folha
Neste momento, barrar o debate sobre abuso de autoridade, mesmo com todos os seus graves defeitos, é nada mais do que se defender de qualquer tipo de controle, a pior face do Judiciário, onde demanda corporativa se mata no peito. (Poder A7)
Acidente que matou filho de Alckmin teve perícia falha
A Polícia Científica de SP escalou perito sem qualificação técnica sobre acidentes aéreos para apurar causas da queda do helicóptero que matou o filho do governador Geraldo Alckmin. O Ministério Público refutou o laudo. A Secretaria da Segurança Pública defendeu a capacitação do perito. (Cotidiano B9)
Ronaldo Caiado
Presidente Temer deveria chamar novas eleições (Mercado A23)
Editoriais
Leia “Horizonte incerto”, acerca de delações premiadas da Odebrecht envolvendo Michel Temer, e “Sul”, sobre pesquisas brasileiras na Antártida. (Opinião A2).
Redação