Jornais do Brasil neste Sábado 22 de outubro

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22 de outubro de 2016

O Globo

Petrobras baixa preço, mas… Gasolina fica mais cara

Após corte de 3,2% nas refinarias, valor do litro sobe 4,64% nas bombas

Aumento no Rio foi maior do que na média do Brasil. Postos elevaram margem de lucro depois da decisão da estatal. Combustível sofre impacto também da entressafra da cana-de-açúcar, que pressiona etanol

Na semana seguinte à redução de 3,2% no preço da gasolina nas refinarias pela Petrobras, o litro do combustível ficou 4,64% mais caro nos postos de gasolina da cidade do Rio, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na média do país, também houve aumento, embora menor, de 0,4%. Os preços sofreram influência do etanol, que representa 27% da composição da gasolina. Com a entressafra da cana-de-açúcar, o álcool subiu 9,9% desde o último dia 16. Além disso, segundo analistas, os postos aproveitaram a redução de preços da Petrobras para elevar suas margens de lucro. (Pág. 31)

Melhora avaliação da estatal

A Moody’s elevou a nota de crédito da Petrobras. E a estatal fez acordo com quatro investidores que a processavam nos EUA. (Pág. 31)

PF acusa Senado de agir contra a Lava-Jato

A PF prendeu 4 policiais do Senado acusados de realizarem varreduras ilegais antigrampo em gabinetes e endereços particulares dos senadores Fernando Collor, Gleisi Hoffmann e Edson Lobão Filho, além do ex-presidente José Sarney. Para a PF, a varredura indica tentativa de obstruir a Lava-Jato. (Pág. 3 a 5)

A prisão desconhecida de Crivella

O candidato do PRB a prefeito, Marcelo Crivella, foi preso em março de 1990 ao tentar retomar um terreno invadido onde a Igreja Universal pretendia erguer um templo em Laranjeiras. As fotos de Crivella fichado na 9ª DP (Catete), desconhecidas por 26 anos, estão na capa da revista “Veja” que circula hoje. O senador, que à época trabalhava na Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), disse ter agido por estar inconformado com a demora na desocupação da área. Segundo Crivella, o delegado do caso, que já morreu, foi investigado por abuso de poder. A Polícia Civil não deu informações sobre o inquérito do caso, de 117 páginas. (Pág. 8)

Inativos sobem 40% em 9 anos

Nos últimos nove anos, para cada novo professor na rede estadual, 26 se aposentaram. A aposentadoria especial do magistério consome, por mês, R$ 221 milhões. (Pág. 10)

Foto-legenda : Escolta na campanha

Armado com fuzil, policial civil à paisana acompanha o candidato Marcelo Freixo, em Santa Cruz; o deputado foi alvo de ameaças quando presidiu a CPI das Milícias, em 2008. (Pág. 8)

Na Venezuela de Maduro – Opositores proibidos de sair

A Justiça venezuelana proibiu oito opositores do governo Maduro, entre eles o governador Henrique Capriles, de saírem do país. A oposição reagiu e convocou protestos. (Pág. 36)

Colunistas

JORGE BASTOS MORENO – Cunha pode ter novo processo nas mãos de Moro (Pág. 3)

MERVAL PEREIRA – Uma espécie de milícia para proteger senadores (Pág. 4)

FLÁVIA OLIVEIRA – O combate ao racismo ficou fora da campanha do Rio (Pág. 7)

ANCELMO GOIS – Só MP do Rio ajuizou sete ações contra Cunha (Pág. 12)

ZUENIR VENTURA – Crivella se desculpou, mas não repudiou obscurantismo (Pág. 17)

ARNALDO BLOCH – Bolchevismo municipal e inquisição? O Rio pirou de vez. (Segundo Caderno)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Operação aumenta tensão entre Congresso e Lava Jato

Prisão de quatro policiais legislativos também provocou troca de farpas entre ministro e presidente do Senado

A Polícia Federal prendeu quatro policiais legislativos do Senado, suspeitos de atrapalhar investigações da Lava Jato e de outras operações. Os agentes são acusados de fazer varreduras contra eventuais escutas colocadas pela PF em imóveis de políticos. Em reação, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que “a Polícia Legislativa exerce atividades dentro do que preceitua a Constituição, as normas legais e o regulamento do Senado”. No fim do dia, ele e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, trocaram farpas e três agentes foram liberados. Investigações mostraram que a Polícia Legislativa inspecionou casas de Fernando Collor (PTC-AL) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), dias após mandados de busca e apreensão. Também houve “pente-fino” em endereços do ex-senador José Sarney (PMDB-AP), de Edison Lobão Filho (PMDB-MA) e até de terceiros. (Política A4 a A7)

Filho de Lula na mira

Laudo da Polícia Federal, com informações da Receita, mostra que a variação patrimonial de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, foi “formalmente incompatível” entre 2011 e 2013. (A12)

Procurador vê dedo do governo em projeto contra investigações

Decano da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima diz que a aprovação da lei de abuso de autoridade pode acabar com a operação. Ele vê influência do governo Michel Temer na proposta em tramitação no Senado e avisa que deixará os processos da Petrobrás se ela virar lei. “Sua finalidade principal é criar constrangimento a quem investiga situações envolvendo poderosos.” (Política A8)

Moody’s melhora nota de risco da Petrobrás

A agência de classificação de risco Moody’s elevou a nota da Petrobrás de B3 para B2. Agência cita menor risco de liquidez e melhoria nas perspectivas de resultado operacional da companhia no médio prazo. Apesar disso, a estatal permanece com grau altamente especulativo na qualidade do crédito a longo prazo. (Economia B6)

Foto-legenda : A ministra no presídio

Cármen Lúcia visita Presídio de Parnamirim, em Natal: em sua primeira “blitz” para conferir a condição das prisões brasileiras, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça encontrou cela com 30 presas. (Metrópole A25).

Redação